Fichamento Economia

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Clarissa Vieira

Trabalho da disciplina Economia Empresarial

Tutor: Prof.º James Dantas de Souza

Blumenau/SC

2016

Estudo de Caso:

ECONOMIA EMPRESARIAL

Reposicionando a Ranbaxy

REFERÊNCIA: K., Kothovala; P., Ghemawat. Reposicionando a Ranbaxy. Harvard Business School, 707 – P01, 1998.

O caso baseia-se no reposicionamento do Laboratório Ranbaxy Ltda., uma companhia farmacêutica que começou a operar em 1962 e tornou-se em 20 anos uma das dez maiores empresas farmacêuticas na Índia, devido as suas estratégias de recursos humanos, marketing, P&D, fabricação e dentre outras ações. Suas vendas eram constituídas por drogas anti-infecciosas e drogas anti-úlceras e gastrointestinais. Possuindo instalações em outros países, em busca de mercado consumidor, energia, matéria–prima e mão de obra barata, tudo para diminuir os gastos de produção, tornou-se evidente sua influência na política e na economia, desenvolvendo seus projetos e aplicando-os em países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

O objetivo das estratégias de marketing da Rabanxy era de conseguir vender os seus medicamentos com suas marcas próprias. As estratégias eram criadas a partir do mercado indiano, onde suas vendas eram dominadas por medicamentos de marca e o marketing estava muito mais desenvolvido. Iniciou o processo de crescimento internacional ampliando sua variedade de produtos e destinando seus recursos também a outros tipos de drogas, com os seus lucros dominados pelos princípios ativos e produtos intermediários. A Ranbaxy atraída aos mercados estrangeiros devido aos preços superiores àqueles que prevaleciam na Índia. As exportações de princípios ativos eram executadas através de revendedores ou fabricantes de produtos farmacêuticos e não exigiam muito das estratégias de marketing além da negociação de preços.

A Ranbaxy estava historicamente organizada em torno do mercado indiano, com as exportações sendo feitas através de uma divisão internacional. Quando reagrupou as operações financeiras em 1993 para quatro regiões (Índia e Oriente Médio; Europa, a União dos Estados Independentes e a África; Ásia/Pacífico e o Continente americano), ficou ainda mais evidenciada que a diferença da Ranbaxy para suas concorrentes, era a dimensão geográfica. Ocorreram ainda, importantes mudanças funcionais, a fim de aprimorar o processo de planejamento considerado em metas quantitativas e detalhamento por função.

A Ranbaxy e a Eli Lilly formaram a primeira de uma série de joint ventures em que o controle acionário era dividido meio a meio entre as partes. Enquanto a Ranbaxy possuía o controle