Fichamento do Estudo de Caso: Blaine Kitchenware

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Otacílio Lopes de Vasconcelos

Trabalho da disciplina: Gestão de riscos financeiros,

   

Tutor: Prof. MARCELO BRUM BRAGGIO

Fortaleza - CE

2018

Estudo de Caso: Blaine Kitchenware

Referência: Luehrman, Timothy; Heilprin, Joel. Blaine Kitchenware, Inc.: estrutura de capital. Harvard  Bussiness School, 4013-P02, 8 de outubro de 2009.

A Blaine Kitchenware Inc (BKI) foi fundada em 1927 com o nome The Blaine Electrical Apparatus Company. A empresa tinha o foco de produzir eletrodomésticos residenciais modernos para época. Em 2006, os produtos da empresa consistiam numa gama de produtos de cozinha usados no preparo de comidas e bebidas e para cozinhar. Recentemente, a Blaine introduziu alguns produtos com funções de tecnologia smart e estilo mais elegante, com o intuito de entrar no mercado em faixas de preços mais elevadas, buscando consumidores do público alta renda.

A BKI possuía pouco menos de 10% do mercado de pequenos eletrodomésticos para cozinha dentro do território americano. No período compreendido entre 2003 e 2006, o setor obteve um baixo crescimento, ficando com 2% no aumento das vendas unitárias anuais. Apesar das condições positivas no mercado do país, com o crescimento no mercado de habitação, as concorrências de produtos importados de baixos preços e as políticas de preços agressivas dos hipermercados, limitavam o volume de vendas do setor nesse período.

A Blaine expandiu seus negócios para o mercado externo. No entanto, em 2006, 65% de suas vendas foram geradas no mercado interno. Suas vendas mensais tinham um pico sazonal em outubro e novembro, em decorrência do aumento de estoque dos varejistas que se preparavam para o maior volume de vendas para as festas de final de ano. Outro pico sazonal ocorria nos meses de maio e junho em decorrência do dia das mães, aumento no número de casamentos e a chegada do verão.

O processo produtivo da BKI era terceirizado. A empresa tinha fornecedores e fabricantes contratados na China, Vietnã, Canadá e México. A Blaine possuía uma pequena fábrica em Minessota que produzia peças de ferro fundido com revestimentos especiais para alguns de seus utensílios para cozinhar, mas a maior parte de sua produção vinha do exterior. O início da transferência do processo produtivo para o exterior deu-se com a criação do NAFTA, que possibilitou acordos com fornecedores no México. A empresa foi estabelecendo relacionamento com vários fabricantes asiáticos, de modo que quase toda a produção passou a ser no exterior.

No término do ano de 2006 a empresa apresentava alguns indicadores financeiros positivos, conseguindo um bom lucro líquido em relação à sua receita, e uma margem EBITDA estava entre as mais fortes entre comparado aos seus concorrentes. No entanto, sua margem operacional havia tido decréscimo nos últimos 3 anos, fato decorrido de custos de integração e baixas no estoque associadas a aquisições recentes. Com a finalização das atividades de integração, os executivos da empresa tinham a expectativa de alcançar margens operacionais pelo menos tão altas quanto suas margens históricas.