MODELOS DE MATURIDADE DE NOLAN

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCSA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HERON MEIRA BOTELHO[pic 1]

           O presente artigo trouxe o estudo no qual demonstra os princípios dos modelos de maturidade, além de proporcionar a escala evolutiva dos principais modelos para a Gestão de Sistemas de Informação (GSI), que segundo Amaral e Varajão, 2000; é a atividade responsável pelas tarefas que, numa organização, são necessárias para gerir a informação, o Sistema de Informação (SI) e a adoção de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

            É importante ressaltar que os Modelos de Maturidade dispõem aos gestores das organizações um importante termômetro para verificarem o grau de estágio de maturidade em que se encontram, avaliando o quão hábil é uma organização para gerenciar seus projetos. Isso significa que ele auxilia o gestor a definir o melhor caminho para que o sucesso pleno seja alcançado. 

            Os autores citam o renomado Greiner, o qual apresentou cinco estágios de maturidade pelos quais tramita uma organização. Os cinco estágios de maturidade são: Criatividade, Direção, Delegação, Coordenação e Colaboração. Greiner ainda acrescentou depois o sexto estágio: A rede.  Segundo o estudioso, as causas principais na determinação do estágio em que uma organização se encontra são: idade, a dimensão e a taxa de crescimento da sua indústria.

            O ponto de destaque no artigo foi a abordagem de Nolan (1973), que foi o precursor no sentido de explicar a evolução da área dos SI nas organizações. Se Greiner tinha a visão para o crescimento de uma organização como um todo, Nolan buscou apenas a evolução da área dos SI, consistindo em quatro estágios: Iniciação, Contágio, Controle e Maturidade. Foi se aprofundando e atualizou para seu bastante conhecido modelo de seis estádios - Iniciação, Contágio, Controle, Integração, Gestão de Dados e Maturidade.

            O artigo ainda teve como enfoque a apresentação de estudos acerca da maturidade da GSI em organizações de Portugal. A situação da maturidade da GSI em organizações portuguesas, tem sido preocupante mensurá-la em diferentes áreas de negócio, seja em organizações públicas, seja em privadas. Apesar disso, o estudo nos mostra que os resultados dos últimos estudos apontaram que as organizações estudadas ainda estavam a dar os primeiros passos em estágios de maturidade cujo foco vai além dos aspectos tecnológicos, normalmente enfatizados em estágios de maturidade menores.

             No que se refere ao retrospecto de evolução dos modelos de maturidade para a GSI, é visto que evoluíram diante de renovações e expansões do primeiro modelo de Nolan (1973), mantendo-se por estagnado durante anos uma única forma de identificação e caracterização dos estágios de maturidade.

            Por fim, somente a pouco tempo surgiu uma nova abordagem para identificar os estágios, proposta por Khandelwal e Ferguson (1999), estes alteraram o modelo de Nolan, mapeando os Estádios de Maturidade em função de Fatores Críticos de Sucesso.