CMMI (Capability Maturity Model - Integration ou Modelo de Maturidade em Capacitação - Integração)
Por: dbabc • 18/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.920 Palavras (8 Páginas) • 447 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CAtARINA
felipe grah
Fernando oliveira santos
rafael da rosa
CMMI/DEV: Gerência de Configuração
CM (Configuration Management)
Palhoça
2013
1 Introdução
2 Gerenciamento de configuração de software
3 Baselines
4 Itens de Configuração de Software
5 Processo de Gerenciamento
6 Identificação de objetos na configuração de software
7 Controle de Alteração
8 Auditoria de Configuração
9 Gestão de Conteúdo
10 Conclusão
11 Bibliografia
1 Introdução
Na construção de um software de computador as mudanças são inevitáveis e elas trazem confusão aos envolvidos no projeto quando não são analisadas antes de serem realizadas, registradas antes de serem implementadas e nem relatadas aos que precisam tomar conhecimento.
Segundo Babich[BAB86, p.8]:
A arte de coordenar o desenvolvimento de software para minimizar...a confusão é denominada gerenciamento de configuração. O gerenciamento de configuração é a arte de identificar, organizar e controlar modificações no software que estão sendo construído por uma equipe de programação. A meta é maximizar a produtividade minimizando-se os erros.
2 Gerenciamento de configuração de software
O gerenciamento de configuração de software é uma ação abrangente que deve ser aplicado em todos os processos de engenharia de software para que ela seja capaz de atuar através da gestão de qualidade. Esta ação de gerenciamento tem por objetivo: identificar a mudança, controlar a mudança, garantir que a mudança esteja sendo adequadamente implementada e relatar a mudança a todos que possam ter interesse nela.
A gestão de configuração é um conjunto de ações que tem início quando o projeto de engenharia de software é iniciar e somente termina quando o software sai de operação.
As informações resultantes do processo de engenharia de software são divididas em três categorias: programas de computador, documentos que descrevem os programas de computador e estrutura de dados. Os itens que são produzidos como parte do processo de engenharia de software são chamados de configuração de software.
Nesta categoria aonde as informações são chamadas de configurações de software existem os itens de configuração de software também chamado pela sigla SCI. A Especificação do sistema gera um Plano de projeto e uma Especificação de requisitos de software e estes geram outros documentos para que seja criado uma hierarquia de informações. As mudanças geram variáveis que podem criar confusão nestas informações coletadas e conforme a Primeira Lei da Engenharia de Sistemas [BER80]:
Não importa onde você se encontre no ciclo de vida do sistema, o sistema se modificará, e o desejo de muda-lo persistirá em todo o ciclo de vida dele.
Podemos ver através destas diretrizes que o gerenciamento de configuração de software tem como objetivo a administração das mudanças em todo o ciclo de vida do software e vem de encontro a toda política de qualidade de software, atuando em todos os níveis do processo de engenharia de software.
3 Baselines
Mudanças são atitudes frequentes quando falamos de desenvolvimento de software pois o cliente pode modificar requisitos ou solicitar modificações, assim como os desenvolvedores também podem requerer mudanças por uma visão técnica. Para que estas mudanças sejam administradas de forma coerente e justificada temos o conceito de Baselines que como o próprio nome já conota é uma linha básica que usa-se como parâmetro para as modificações. Caso não haja uma Baseline as mudanças poderão ser feitas diretamente sem que ocorra um processo formal para avaliar e verificar cada mudança. A Baseline se torna o marco de referencia no desenvolvimento de software que é caracterizado pela entrega dos itens de configuração e feita uma aprovação através de análise e revisão técnica formal.
Neste sentido um item de configuração de software que é definido como Baseline fica em um repositório de software ou biblioteca de projetos e quando há um membro da equipe de engenharia de software que quer fazer uma modificação neste item ele é copiado para a estação de trabalho particular do engenheiro, as alterações ficarão gravadas num arquivo contábil e ele poderá trabalhar na cópia até que a as alterações sejam completadas e o arquivo cópia poderá atualizar o Baseline.
4 Itens de Configuração de Software
Os itens de configuração de software podemos defini-los de forma prática e realística como um documento ou um conjunto inteiro de casos de teste ou um componente de programa com um nome.
Os itens de configuração de software abaixo tornaram-se alvo de técnicas de gerenciamento de configuração e foram um conjunto de linhas básicas:
- Especificação do Sistema
- Plano de Projeto do Software
- Especificação dos Requisitos de Software
- Protótipo executável ou “em papel”
- Manual Preliminar do Usuário
- Especificação do Projeto
- Descrição do projeto de dados
- Descrição do projeto arquitetural
- Descrições do projeto modular
- Descrições do projeto de interfaces
- Descrição de objetos (se forem usados técnicas orientadas a objeto)
- Listagem do código-fonte
- Plano e Procedimentos de Testes
- Casos de teste e resultados registrados
- Manuais Operacionais e de Instalação
- Programa Executável
- Módulos – código executável
- Módulos Interligados
- Descrição do banco de dados
- Esquema e estrutura de arquivos
- Conteúdo inicial
- Manual Feito de Acordo com o Usuário
- Documentos de manutenção
- Relatórios de problemas de software
- Solicitações de manutenção
- Pedidos de mudança de engenharia
- Padrões e procedimentos para engenharia de software
A realidade é que o itens de configuração de software são organizados para formarem os objetos de configuração que podem ser catalogados no banco de dados do projeto com um único nome e é conectado a outros objetos através de relacionamentos.
5 Processo de Gerenciamento
O processo de gestão de configuração de software define uma série de tarefas que têm quatro objetivos: (1) identificar todos os itens que coletivamente definem a configuração do software, (2) gerenciar alterações de um ou mais itens, (3) facilitar a construção de diferentes versões de uma aplicação e (4) garantir que a qualidade do software seja mantida à medida que o processo evolui.
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