O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Por: waf390 • 16/6/2015 • Artigo • 4.487 Palavras (18 Páginas) • 285 Visualizações
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA - FATEC
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
John Doe
PAULÍNIA
JUNHO 2015
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA – FATEC
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Trabalho à disciplina de Gestão de Pessoas referente ao seminário realizado no dia 03 de Junho de 2015.
John Doe
PAULÍNIA
JUNHO 2015
SUMÁRIO
1 Introdução
2 Trabalho
3 Assédio moral
3.1 Os primeiros estudos
3.2 Conceito
3.3 Manifestações
3.4 Perfil do assediador
3.5 Origens do assédio moral
3.5.1 Horizontal
3.5.2 Vertical
3.5.3 Ascendente e descendente
3.5.4 Por terceiros
3.5.5 Corporativo
3.6 Consequências ao assediado
3.7 Falsas acusações
4 Justiça
4.1.1 Constituição Federal
4.1.2 Código Civil Brasileiro
4.1.3 Consolidação das Leis do Trabalho CLT
5 Discussão
6 Conclusão
7 Referências Bibliográficas
Introdução
O assédio moral também é conhecido como terror psicológico, mobbing e bullying; O fim do século XX marca o início da intensificação do tema, onde os estudos de suas causas e consequências, as definições e desmistificações em função das causas jurídicas aplicáveis passam a se desenvolver de forma rápida e consistente. Marie-France Hirigoyen, na França, e Heinz Leyman, na Suécia, são responsáveis pelos primeiros estudos do assunto no ambiente de trabalho. Os trabalhos iniciais junto aos desenvolvidos ao longo do século XXI objetivavam definir as causas, as formas de manifestação e as consequências repercutidas na qualidade de vida de suas vítimas (VIEIRA, LIMA e LIMA, 2012).
O termo “perversão do ego” foi popularizado e difundido pelos estudos de Marie-France Hirigoyen, em sua primeira obra Assédio moral: a violência perversa do cotidiano, tendo suas primeiras publicações chegado ao Brasil em 2000, na virada do século, e o tema foi intensificado aqui com a publicação da tese de mestrado da médica Margarida Barreto em 2003, e desde então o tema vem sendo amplamente discutido (HELOANE, 2005).
Segundo Caniato & Lima, 2008, a ampliação e discussão do tema deveria ser ponderada para que o assunto não fosse banalizado, citando o fato de que a princípio a ampliação do tema uniu diversas vertentes na discussão, entre elas se destacavam os veículos de comunicação, os sindicatos, diferentes áreas acadêmicas, profissionais da psicologia e medicina e ainda organizações jurídicas.
O presente trabalho tem por objetivo definir os conceitos que envolvem o assédio moral no trabalho e avaliar as intervenções das diversas áreas que se uniram em prol da discussão, definindo se esta ampliação foi benéfica para a consolidação das prerrogativas, ou se a banalização temida pelos autores acima citados se concretizou.
Trabalho
Etimologicamente a palavra trabalho origina-se do latim tripaliare, que significa “torturar”, este termo é derivado de tripalium um instrumento de tortura; A ideia inicial de sofrer ao desenvolver uma atividade e lidar com suas adversidades foi responsável pela escolha do termo, que ao decorrer do tempo foi transformada na ideia de esforço, luta (CUNHA, 1986).
Desde a antiguidade o conceito de sofrimento foi base para a designação de trabalho e era tido como a perda da liberdade, cujo os termos sofrimento e infortúnio eram considerados sinônimos de trabalho. As obrigações, o cansaço, unidos a falta de liberdade e independência eram atribuídos ao termo “fardo”, um fardo invisível carregado pelo homem ao trabalhar (KURZ, 1997).
As narrativas bíblicas reforçam a ideia de punição, maldição, cujos os registros do antigo testamento relatam estas práticas como resultado da traição do homem para com seu criador, e como resultado de sua desobediência o homem é levado a necessidade de trabalhar para o seu sustento, e como punição o trabalho o levará a fadiga sempre que o realizar. Em Genesis 3, 19 é possível ler a seguinte passagem: “Comerás o pão com o suor de teu rosto”.
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