Organizações Eletrônicas (O caso Facebook)
Por: João Pedro • 25/3/2019 • Abstract • 758 Palavras (4 Páginas) • 118 Visualizações
Organizações Eletrônicas (O caso Facebook)
O Facebook é uma rede social, hospedada na rede mundial de computadores, e tem sua origem há cerca de 15 anos como uma rede especifica para alunos da reconhecida Universidade de Harvard. Criada por Mark Zuckerberg e seus colegas de quarto no período da faculdade, a rede passou a se expandir e romper fronteiras, até que passou a permitir que qualquer um com mais de treze anos de idade usasse a plataforma. No final de 2017, já alcançava a marca de 2,13 bilhões de usuários mensais ativos sendo desses 127 milhões no Brasil.
Como opera?
O site online tem como objetivo basicamente promover a interação entre os usuários, independente da parte do mundo em que eles se encontrem, através de curtidas, compartilhamentos, reações e etc. A plataforma acaba por transformar cada usuário em criador de conteúdo ou multiplicador de informações (mesma estratégia do Youtube, maior empresa de entretenimento do mundo, e que não possui funcionários contratados para essa função) além disso, o aplicativo tem acesso a uma quantidade gigantesca de dados sobre cada usuário, dados que são valiosos para empresas que querem vender seus produtos ou serviços sendo essa a principal forma de lucro da empresa, as propagandas.
Segundo o texto base, a internet tem mudado o mundo dos negócios e afetado nossa vida particular, e podemos observar essa mudança nas relações com clientes, fornecedores e colaboradores. Quando observamos o Facebook, é perceptível que a plataforma foi parte integrante dessa mudança já que nasceu uma organização online (e-organization) em 2004, quando foi fundada. O texto ainda fala que nesse tipo de empresa a internet é utilizada como forma de aumentar o nível de comunicação organizacional em tempo real, integrando clientes, funcionários, fornecedores e toda a cadeia de valor. Partindo dessa premissa analisaremos a relação do Facebook, como e-org, com seus funcionários e principalmente o impacto que isso causa na relação empresa/cliente.
Como opera com relação aos colaboradores?
A teoria pontua várias características como integrantes de uma e-org, dentre elas a de que “não existem modelos estabelecidos, prevalecendo a experimentação e a inovação”, mas qual a relação dessa afirmação com o Facebook e, principalmente, com a gestão de pessoas da organização? Segundo estudo realizado durante anos pelo Dr. John Sullivan, referencia em recursos humanos, a empresa assume a posição de incentivar a agilidade por parte dos seus funcionários, já que em um mercado altamente volátil, agilidade conta muito para chegar ao topo, e nesse contexto o Facebook admite a existência de falhas, pois ser ágil, experimentar e inovar sem falhas é impossível. Sullivan então pontua que um dos princípios da empresa é que o colaborador “mova-se rápido e quebre as coisas” (agilidade mesmo que para isso ocorram erros), abarcando assim, o incentivo à inovação e a característica de agilidade desse tipo de empresa.
O outro ponto abortado no texto quanto as características dessas organizações eletrônicas é sobre a falta de um modelo estabelecido, ou seja, são mais informais e isso se confirma na prática de fazer churrascos ou happy hours nas sextas-feiras.
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