PROINTER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Por: Miguel Boreski • 21/10/2019 • Trabalho acadêmico • 3.480 Palavras (14 Páginas) • 236 Visualizações
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
São Paulo
2013
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Monografia de Trabalho de Curso apresentada ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social, sob a orientação da Prof. Dr. Rosemeire Scatena.
São Paulo
2013
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social sob a orientação da Prof.ª Rosemeire Scatena.
Nota ___________________________
Data da Aprovação: ____/____/______
BANCA EXAMINADORA:
Assinatura_______________________________________
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Aos nossos pais e familiares pelo amor dedicado. A Deus por ser a luz que conduziu nossos esforços para a materialização desta monografia, a nossa Doutora Rosemeire que com muita paciência e sabedoria guiou a orientação de nosso Trabalho de conclusão de curso.
A mulher é o negro do mundo. A mulher é a escrava dos escravos. Se ela tenta ser livre, tu dizes que ela não te ama. Se ela pensa, tu dizes que ela quer ser homem.
JOHN LENNON
RESUMO
Este trabalho tem como finalidade apresentar a violência contra a mulher no município de São Paulo, através de uma pesquisa bibliográfica pelo qual ainda hoje remete a valores culturais vinculados o mito do patriarcalismo.
Também destaca a pobreza como o fator que contribui para o aumento da violência nas periferias de São Paulo. Através dos programas sociais são feitos trabalhos com educação social para conscientizar a sociedade sobre a tipificação da violência.
Palavras- chave: Violência Contra a Mulher- Mitos- Patriarcalismo- Pobreza- Proteção Social
ABSTRACT
The graduate work presented by bibliographical notes to the woman victim of violence in São Paulo today refers to cultural values linked the myth of patriarchy.
Also highlights poverty as a factor that contributes to increased violence in the outskirts of São Paulo. Through social programs are made for social work education educate society about the criminalization of violence.
Keywords: Violence Against Women- Myths- Patriarchy- Poverty- Social Protection
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Em busca de demonstrar o quanto são verdadeiros os fatos com os quais estamos trabalhando em nosso Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) cabe ressaltar que a cada cinco minutos uma mulher é agredida no Brasil, sendo assim são 288 as mulheres que sofrem violência ao longo de um dia, fato que demonstra o quanto frágeis ainda são as leis de proteção a este gênero e como esta se perpetuando a violência em nosso país.
Outro problema é naturalizar estes dados, fechar os olhos para sua existência, reproduzir e compartilhar destes, em dados levantados a partir do Jornal do Ônibus (2013) obtivemos dados como, 60% dos brasileiros conhecem uma mulher que já foi agredida fisicamente, sendo que em 80% dos casos reportados tem como agressor o companheiro, marido ou namorado. Sendo que 68% das mulheres não fazem a denuncia da agressão, fazendo com que a maioria desses fatos sirva somente para encorpar a rede de estatística referente às agressões, fechando os dados coletados temos ainda o número de 663 mulheres assassinadas no estado de São Paulo no ano de 2012.
A partir dos dados coletados podemos refletir a respeito não somente da violência, mas principalmente para que seja possível contribuir no sentido de denúncia e indignação sobre estes fatos, os dados aqui expostos são mais que uma denúncia, é um pedido de atenção, um grito de socorro de quem descontente com a situação das mulheres vem através de um trabalho acadêmico se colocar frente aos problemas existentes, como um agente que através e por meio da Assistência Social tenta abrir os olhos da sociedade para está realidade das nossas mulheres.
Observamos no decorrer da pesquisa, cujo tema remete “Violência contra mulher” que mesmo após a promulgação da Lei Maria da Penha – Lei 11.340 de 2006, ainda vem ocorrendo o aumento da violência. Dados da Secretaria Especial para Mulheres (Brasília, 2011) informam que metade das mulheres agredidas e/ou assassinadas é vitimada pelo marido, namorado ou ex- companheiros.
Dados de investigação conduzida pela Universidade de São Paulo em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (2001) demonstram que 27% de 4.299 mulheres entrevistadas na Grande São Paulo e 34% na Zona da Mata pernambucana relataram algum episódio de violência física cometida por parceiro ou ex- parceiros; e que 29% das entrevistadas com mais de 15 anos referiram ter sido vítimas de violência sexual por parte de estranhos. Em pesquisa realizada pela Data Senado em 2005, 17% das mulheres entrevistadas declararam já ter sofrido algum tipo de violência doméstica em suas vidas e 40% relatam já ter presenciado algum ato de violência doméstica contra outras mulheres, sendo que 80% desses constituíram atos de violência física. (Secretaria Especial de Política para as Mulheres. Brasília, 2011).
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