Produtividade dos Países Latino Americanos

Como está a produtividade dos países latino Americanos - Um panorama sobre a produtividade

A produtividade é essencial para diminuir as lacunas entre os distintos padrões de vida de uma sociedade, os países latino-americanos apresentam um dos maiores tempos de trabalho, mas a produtividade não acompanha os índices. Os governos desses países precisam criar estratégias para aumentar os rendimentos e aproveitar a mão de obra da melhor maneira, aumentando assim o os índices de desenvolvimento econômico e social.

Através da renda per capta evidencia-se o baixo crescimento e os elevados níveis de desigualdade social de alguns países latino-americanos, ainda que alguns possuam melhores indicadores em algumas áreas.

A falta de mão de obra qualificada é um dos fatores responsáveis pela baixa produtividade, bem a como a falta de recursos, investimento em educação, inovação, pesquisas, tecnologia, infraestrutura, entre outros.

O investimento em qualificação garante profissionais preparados, com maior conhecimento e valor agregado para produção, com isso se faz necessária a criação de vagas de emprego de alta qualidade que acompanhem o desenvolvimento profissional e promovam políticas de coesão social, onde grande parte da população obtenha oportunidades de adquirir capacitação para obter um bom desempenho no mercado de trabalho.

 O Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría afirmou: "os formuladores de políticas precisam focar em um conceito mais abrangente de crescimento da produtividade. A melhoria da educação, da saúde e da infraestrutura, combinada com reformas estruturais em prol da concorrência, pode produzir resultados vitoriosos, para que todos na América Latina possam se beneficiar da maior riqueza gerada".

Economia na América Latina        

Os países latinos americanos são semelhantes por terem economia fragilizada e atrasada, problemas sociais e políticos.

A America latina é composta por vinte países e duas dependências (Guiana Francesa e Porto Rico).

A dificuldade econômica desses países se deve a industrialização tardia em relação aos países desenvolvidos, o que os torna dependentes em determinados setores.

No último ano a economia da América Latina ficou estável devido a fatores externos que afetaram diretamente o crescimento, como a queda global dos commodities (produtos de baixo valor agregado que não sofrem processos de alteração), valorização do dólar e a diminuição da atividade na China,a América Latina exporta mais de 70% de bens primários para a segunda maior economia mundial.

Os países latino-americanos mais ricos são Brasil, México e Argentina. Considerados emergentes, a economia destes três países corresponde aproximadamente 75% do PIB dos países da América Latina. Em termos de PIB mundial a América Latina representa apenas 8,3%.

         Suas principais atividades econômicas são: agricultura, mineração, indústria, turismo e extrativismo vegetal.

Com uma boa base industrial Brasil, México e Chile tem destaque na produção e exportação de manufaturados.

América Latina é responsável por mais de 10% das reservas de petróleo, cerca de 14% da produção e apenas 8,3% do consumo global. México e Venezuela são os maiores exportadores.  O Brasil é o terceiro maior produtor de petróleo da América Latina.

Uma análise realizada pelo professor Renato Flores, do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas, concluiu que Brasil, Colômbia e Venezuela são as economias mais fechadas da região.

São consideradas economias fechadas os países com baixa interação econômica, ou seja baixo nível de exportação, o que afeta significativamente o desenvolvimento  e expande mercado interno para os produtos e serviços importados.

As moedas mais fortes da América Latina são: Real do Brasil, Peso da Argentina e Peso do México

[pic 1]

Produtividade na América Latina

A produtividade de um país é calculada dividindo o PIB pelo numero de trabalhadores

Em comparação com os países latinos americanos o Brasil tem baixa produtividade e só não perde para a Bolívia, produz menos que a Venezuela, a produtividade brasileira é metade da argentina e chilena.

Aumentar a produtividade é trivial para tornar a região mais competitiva e atrativa para investimentos, mas por outro lado as organizações têm grande dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, fator que esmorece o crescimento.

De acordo com Santigo Levy (Vice-Presidente de Conhecimento e Setores do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento) é necessária a criação de instituições apropriadas, com intervenções governamentais bem projetadas que ofereçam um modelo conceitual que ajude a estimular a produtividade,

Pesquisas realizadas pelo BID destacam a importância de cada país encontrar um ajuste de políticas de desenvolvimento produtivo de acordo com sua realidade se basear em políticas industriais fracassadas e de sucesso para minimizarem os riscos e desperdício de recursos.

Segundo uma pesquisa da Agência Conference Board realizada em 2013, sobre a produtividade entre os países latino americanos, o Brasil ficou em 15º lugar (com uma produtividade de US$ 19.764 por trabalhador), à frente apenas da Bolívia e do Equador.

Perde para países como Argentina (produtividade de US$ 37.589 por trabalhador), Chile (US$ 35.864), Colômbia (US$ 23.208), México (US$ 35.579), Venezuela (US$ 31.054) e Peru (US$ 24.054).

Brasil

Resultado de uma série de elementos, a produtividade, que está relacionada a fazer mais com menos, com eficiência; é a chave para que um país possa se desenvolver e se destacar dos demais.

O país conhecido por suas belezas naturais, deixa a desejar quando o assunto é crescimento econômico, Indice de Desenvolvimento Humano (IDH), produtividade... Infelizmente o ano de 2015, com  relação à este último, teve o pior desempenho desde 1990 quando passou por um período de recessão profunda.

No período do ano 2000,o Brasil teve um aumento na taxa de ocupação da economia, redução do desemprego, porém ela não se manteve e a economia no país está estagnada desde 2008.

Em um ambiente de forte concorrência, idéias surgem e morrem a todo instante, portanto, as empresas, sejam grandes ou pequenas, se não se sentirem ameaçadas, elas tendem a se acomodar, por conseguirem um lucro razoável, fazendo com que diminua a economia no país.