Resenha Conflito Organizacional
Por: Gustavo Bastos • 20/5/2021 • Resenha • 1.790 Palavras (8 Páginas) • 227 Visualizações
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Gestão de Pessoas
Resenha texto – GESTÃO DOS CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES
Gustavo Galvão Bastos | Gestão De Pessoas | Professora Maria Aparecida R.Schirato
Conflito Organizacional
Situação presente em todas as organizações e seguimentos, de uma forma mais explicita em alguns locais ou em intensidades mais brandas em empresas menores e mais centralizadas.
A princípio podemos destacar Conflito Organizacional quando um ou mais colaboradores de uma empresa percebem que um outro colaborador, seja uma barreira para poder efetuar o seu trabalho, com a possibilidade em gerar frustrações e malefícios entre os envolvidos, como reações de parte do colaborador que tenha percebido essa ação.
A definição acima não é complexa, podendo ter outras questões a serem abordadas, mas ela nos traz 3 características que indicam a existência do conflito.
- INTERDEPENDENCIA: Uma parte depende da outra (processos da organização) e uma coloca um poder maior em sua função que a outra.
- INCOMPATIBILIDADE: Situação inicial do conflito quando ao menos uma das partes percebe a situação de embate
- INTERAÇÃO: relação após percepção do problema. Como será a forma de relacionamento sabendo que ao menos 1 colaborador percebeu que existe uma dificuldade de relacionamento com o colega, ou também se há percepção de ambos na questão.
A fim de estudar essa questão, nos tempos atrás, foi desenvolvido um trabalho com objetivo de conhecer como as organizações pensam na questão do conflito.
Utilizou-se 4 METODOS, com abordagens diferentes para obter mais respostas sobre o conflito organizacional, auxiliando as organizações a definirem um processo mais saudável nas relações entre colaboradores e normas empresariais.
São eles:
- RACIONAL: Trata o conflito como um mau, pois ele interfere o crescimento da empresa. Traz soluções simples para eliminação do conflito, como reduzir diversas etapas de relacionamento entre cadeias de valores e promover poder centralizado. O conflito para esse método se torna inevitável, pois a promoção ao crescimento, relacionamento aberto e outros pontos positivos são excluídos dessa metodologia.
- RELAÇÕES HUMANAS: Atenção para o indivíduo em especial. Com o sucesso em manter o colaborador feliz, acredita-se que o mesmo traga vantagens a organização em relação as suas funções, criando maior produtividade e satisfação com a companhia. O pensamento pode gerar conflito devido a diferentes objetivos projetados, como o propósito individual não ser o mesmo da companhia.
- POLITICO: é um conflito inevitável de forma saudável ao entendimento da organização. Cada grupo (setor ou cadeia de valor) tenta impor sua forma de trabalhar para o outro e exige adaptação do outro grupo para sequenciamento do fluxo da companhia.
- SISTEMICO: iniciado no item 3. As frequentes mudanças em todos os ambientes organizacionais (externo e interno) provocam conflito inevitável e funcional. As empresas vivem processo de constantes mudanças e adaptações. A ideia em não resolver o conflito é o diferencial nessa questão. Ela promove a interação entre os protagonistas e as mais diversas áreas em diferentes embates existentes, muda processos que estavam há tempos sem alteração, desenvolve as pessoas a raciocinarem e ter outras percepções para cada conflito em foco. Sendo o verdadeiro propósito para a Gestão de Conflitos.
A primeira parte trazida por diversos autores citados no texto e resumidos nas colocações acima, trazem no conflito, formas diferentes de ação e solução do mesmo.
Um exemplo seria em uma simples relação entre gestor e colaborador da mesma equipe. O gestor questiona o colaborador em ações que está fazendo, dando-lhe um direcionamento na ação. O colaborador é contrário a ação proposta. Isso em diversos casos poderia ser uma afronta, mas para um bom gestor, é uma forma de pensar em outras possibilidades de ação para solucionar o problema. Posso definir o caso acima como: Duvidem de quem apenas te apoia. Pois não há crescimento individual se tudo que executa é “aplaudido”. As relações onde pessoas te negam, fazem você parar para pensar no assunto com outra visão. Isso nos faz crescer. Por mais que seja uma ação entre um gestor direto e seu comandado, podemos aplicar essa situação nos conflitos entre diferentes setores com diferentes protagonistas.
Outro exemplo é a conversa entre pares de gestão. Alinhando sistematicamente o que é melhor para a companhia, um pode ceder, outro pode auxiliar na área do colega. Isso traz um resultado positivo para a organização.
SEGUNDA PARTE
ANALISE DE CONFLITO EM 3 NÍVEIS DIFERENTES DE ABORDAGEM
- ANÁLISE ESTRUTURAL DO CONFLITO: Esclarecimento de 4 parâmetros distintos
- Predisposições e previsões: a pré-disposição traz as características de quem está presente no conflito. O seu jeito de comunicar, relacionar. Algumas características do lado pessoal que influenciam a conduta do conflito.
As previsões trazem um conjunto de fatores onde o indivíduo tem a percepção de si e da outra parte envolvida no conflito. Como você deve agir e como seus atos serão interpretados e devolvidos pelo seu colega. Seria um Jogo de Xadrez, não procurando uma vitória, mas entendendo que seu movimento vai ter um movimento do outro lado diferente, dependendo da ação
- Pressão: forma como o líder administra o conflito, trabalha com seus pares para manter ou desenvolver novos processos, replicando para sua equipe. Essa questão pode afetar sua liderança na organização, tanto com sua equipe como a parte adversa.
- Negociações: na existência do conflito, como são as formas que os protagonistas devem atuar. Quais são suas exigências? O que pode ser dificultar para chegarem em um acordo? Nesse parâmetro, para se existir um bom relacionamento, ambas as partes devem analisar bem o conflito e um auxiliar o problema do outro para que o procedimento corra de uma forma tranquila. Existirão sempre posições divergentes, mas é necessário que os protagonistas entrem em consenso, podendo abrir mão de situações que poderiam ser mais favoráveis em um determinado momento, como exigir que sigam suas colocações em outro.
- Quadro de referência: seriam as regras determinadas pela empresa onde os protagonistas se baseiam para utilizarem as ações que querem tomar, seguindo a cultura da organização. Tem o papel de juiz do “jogo” mas podem ser alteradas de acordo com o andamento do conflito. Geralmente são modificadas, pois é importante o desenvolvimento da companhia ter evoluções em suas relações.
Os 4 parâmetros agindo em conjunto trazem uma relação e resultados diferentes casos os conflitos sigam para diferentes caminhos. Essa análise seria o comportamento do conflito, de acordo com o quadro abaixo (Thomas, 1976):
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- ANÁLISE DINÂMICA DO CONFLITO
É a compreensão do que o conflito em destaque provoca com a interação dos protagonistas. É o momento da troca dos colaboradores inseridos no caso. Quando uma parte se sente importante para o conflito e que serve de parâmetro para o início das relações. Essa troca toma uma dimensão no conflito, onde em certos casos o comportamento de uma parte depende da reação da outra. Seria como se fosse uma espécie de contra-ataque, aguardando a ação do outro. Em certos conflitos, existe a maior preocupação com o comportamento do outro ou condições externas e regras, mostrando diversos estilos de comportamento em para cada situação.
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