Sustentabilidade no setor Publico

Sustentabilidade no setor publico

Segundo a ABMAPRO, há cerca de dois séculos atrás o início da revolução industrial parecia trazer os caminhos para o crescimento econômico milagroso – a tecnologia simbolizada pelas máquinas a vapor e o capitalismo marcado pelo liberalismo econômico. Entretanto, a constatação de que a capacidade assimilativa dos ecossistemas e da regeneração dos recursos naturais ocorria a taxas incompatíveis com o desgaste imposto à natureza, passou a preocupar comunidade internacional na década de 60.

Essas preocupações ganharam notoriedade e levaram a ONU (Organização das Nações Unidas) a promover a Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente em Estocolmo (1972), onde pela primeira vez assuntos como tamanho da população do mundo, a poluição atmosférica e a o uso de recursos naturais foram debatidos em âmbito global, e foi realizada uma declaração que proclamava no item 2 o seguinte aspecto: “A proteção e a melhora do ambiente é uma questão fundamental que afeta o bem estar das pessoas e o desenvolvimento econômico em todo o mundo...”,.

Apesar da disso não houve concordância sobre o controle das atividades entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. De um lado os desenvolvidos queriam diminuir as atividades mundiais de indústria por um tempo para reduzir a poluição. Do outro, os subdesenvolvidos queriam continuar com a industrialização pois dependiam dela para desenvolver o país e melhorar sua situação socioeconômica.

Na década de 80 houve grandes acidentes ambientais, como o ocorrido em Chernobyl e o naufrágio do navio petroleiro Exxon Valdez em 1989, que derramou cerca de 11 milhões de galões de óleo causando danos imensos a uma área de 1.200 quilômetros quadrados no litoral do Alasca.

Em reflexo a esta preocupação, em 1987, as Nações Unidas geraram pela primeira vez o termo desenvolvimento sustentável associando a ideia de desenvolvimento com o meio ambiente: como sendo aquele que “procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”.