TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
Por: Tiago Rafael Baisi • 1/9/2016 • Trabalho acadêmico • 2.310 Palavras (10 Páginas) • 668 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
Disciplina: Epidemiologia, Comportamento Organizacional, Gestão de Pessoas, Ética e Relações Humanas no Trabalho, Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Tiago Rafael Baisi - RA: 3056143134
Desafio Profissional
Tutor : Maxsandro Graciano Machado
São Paulo
30 de maio 2016
Temas escolhidos:
1. Índice de contaminação nas cirurgias apresentado pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares – CCIH
2. Dificuldade de convivência entre os profissionais da equipe.
Justificativas :
Eu escolhi este dois temas pois são os problemas que mais são encontrados em centro cirúrgico e são problemas que mais afetam o andamento da rotina e os diversos profissionais que lá atuam.
Causas Encontradas nos Temas Escolhidos
1. A infecção hospitalar é considerada uma complicação grave e constitui séria ameaça a segurança dos pacientes hospitalizados.
Dentre os fatores de risco extrínsecos e intrínsecos mais associados a infecção, encontram-se as condições clinicas do paciente, tempo de internação pré-operatória prolongada, duração da cirurgia, preparo da pele do sítio de incisão, técnica de degermação das mãos dos cirurgião e equipe, grau de contaminação da ferida cirúrgica, condições ambientais da sala cirúrgica, tempo de exposição da fratura, numero de pessoas dentro da sala, técnica de habilidade do cirurgião, dentre outras.
2. Os profissionais que atuam em centro cirúrgicos são heterogêneos e este pode ser um dos fatores geradores de conflitos, divergências, insatisfações, estresse.
As discordâncias internas entre duas ou mais pessoas, envolvendo posicionamento, percepções, valores ou sentimentos, são muitos.
Os conflitos entre enfermeiros, médicos e auxiliares de enfermagem não são somente de natureza técnica- profissional, mas também têm fortes razões socioeconômicas e de status.
As dificuldades enfrentadas por eles dizem respeito ao relacionamento com cirurgiões, anestesistas, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam no
centro cirúrgico.
Soluções Encontradas nos Temas Escolhidos
1. Acreditação Hospitalar
Na perspectiva de alcançar os mais elevados padrões assistenciais, temos que abordar iniciativas adotadas voltadas para o processo de Acreditação Hospitalar, as quais impõem novas exigências no que se referem às competências profissionais, mudanças comportamentais, mobilização constante dos profissionais em busca de metas e objetivos propostos, além da melhoria permanente e contínua do atendimento.
A compreensão e reflexão do processo de Acreditação Hospitalar poderão contribuir para minimizar os riscos assistenciais da prestação serviços em saúde. Uma vez reconhecidas as implicações do sistema de qualidade pelos próprios profissionais, mais fácil será o caminho para a manutenção de todo o processo e a conquista da excelência no atendimento.
Os protocolos padronizam as ações da equipe, facilitando a visualização de lacunas. Em busca de melhor qualidade à adoção de ferramentas estratégicas acabam por racionalizar os processos, potencializando a capacidade de investimentos físicos ou humanos – educação permanente, estabelecendo nível crescente de qualidade. Devendo ser continuamente analisados visto que os ciclos sempre mudam e as necessidades se renovam.
Ao contrário de outros ramos de atividade, a incorporação de novas tecnologias em saúde, não substitui o trabalho capital, aumenta a necessidade de mão de obra. Regado com maquinário complexo e de novas tecnologias, os centros cirúrgicos podem variar os principais processos de acordo com a realidade atual, sendo necessária complexa logística de apoio para o funcionamento, por possuir o risco autêntico de morte neste setor especializado.
Para reduzir esses índices, foi criado a Cirurgia Segura Salva Vidas recomendando a utilização de check list, o qual possui três etapas (Quadro 1).
ETAPAS DESCRIÇÃO
Sign in Ante da inclusão anestésica.
Time out Antes da incisão da pele.
Sign out Antes de o pacientes sair do CC.
Quadro 1 Etapas do check list do programa Save Surgery Saves Lives
Sendo o check list ferramenta simples, eficiente, objetiva e de fácil uso que auxilia na redução de Eventos Adversos (EA) evitáveis, baseado na experiência e no conhecimento acumulado, minimizam os lapsos mentais. Sendo necessário ter disciplina e alto empenho para que atividades apresentem melhores resultados.
Devendo ser preenchido preferencialmente pelo enfermeiro para maior segurança cirúrgica, não englobando todos os eventos sentinelas que podem vir a ocorrer no decorrer da cirurgia, pois não age isoladamente, sendo necessário adotar novas ferramentas de segurança do paciente para abranger os cuidados.
Funciona apenas como lembrete de etapas essenciais a serem seguidas. Diferentes manuais de instruções são ferramentas rápidas e práticas, criadas para reforçar as habilidades dos profissionais, salvando e otimizando vidas.
O programa Cirurgia Segura é considerado solução inovadora, pois contribui para minimizar os riscos, melhorar a segurança dos pacientes, além de agregar valor clínico e socioeconômico. Possui o escopo de garantir que nenhumas das etapas sejam esquecidas, minimizando os riscos evitáveis mais comuns que podem colocar em risco a vida e o bem estar dos pacientes.
Deve ser executado durante o ato cirúrgico por um membro participante da cirurgia, que verifica se os itens do check list estão sendo cumpridos para dar prosseguimento para as demais etapas. Integrando essa ferramenta no cotidiano são verificadas verbalmente com a equipe cirúrgica para que as ações sejam concretizadas.
Subdivido em três partes e conduzido apenas por um profissional em um curto espaço de tempo – não devendo ultrapassar um minuto
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