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TRABALHO ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE

Por:   •  26/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.542 Palavras (11 Páginas)  •  95 Visualizações

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       PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS/

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

     Faculdade de Administração, Comércio Exterior e Logística e Serviços

Gerenciamento da Qualidade e Produtividade

RELATÓRIO FINAL - Situação Problema/Estudo de Caso No. 03

1. Introdução

        Com base na situação problemática 03, uma empresa produz controle de porta para carros e está com problemas na qualidade de seu produto, devido ao não fechamento correto da tampa e base dos controles. A empresa tem capacidade para produzir 1500 unidades diárias do produto e por conta desse problema estão sendo produzidas apenas 800 unidades diárias. Com isto, definimos o problema como: “Como resolver e otimizar a produção das tampas e bases dos alarmes para atender a sua capacidade máxima de produção? ” Para esse trabalho, os tópicos de pesquisa definidos foram: QFD, SIPOC, Ferramentas da Qualidade, Técnica por que - por quê e Arranjo Físico e Capacidade Produtiva.

2. Conceitos Relevantes        

2.1 QFD

O QFD é uma forma de comunicar sistematicamente informação com a qualidade e de explicar ordenadamente trabalho relacionado com a obtenção da qualidade, tem como objetivo alcançar o enfoque da garantia da qualidade durante o desenvolvimento de produto subdividido e desdobramento da qualidade (QD) e desdobramento da função qualidade no sentido restrito (CHENG & MELO FILHO, 2010).

De acordo com Cheng e Melo (2010), o desdobramento da qualidade (QD) acontece em dois planos: vertical e horizontal. Desdobrar qualidade no plano vertical, ou em maior detalhamento, é detalhar concretizando o raciocínio de causa e efeito, de forma encadeada, em vários níveis hierárquicos. Já o desdobramento da qualidade na direção horizontal, ou em amplitude, contempla em quatro dimensões: qualidade (positiva), tecnologia, custo e confiabilidade (qualidade negativa).

Segundo Cheng e Melo (2010), às unidades operacionais do QD é a  Tabela, onde desempenha um papel fundamental, pois é considerada a unidade elementar do QD, é normalmente representada graficamente por uma figura triangular, mostra detalhamento de algo de forma agrupada e ordenada, em níveis, assim como um diagrama de árvore. Esse algo pode ser qualidade exigida, características de qualidade do produto ou serviço, parâmetros de controle, características de qualidade de matérias-primas principais e auxiliares, ou seja, qualquer conjunto de fatores necessários para desenvolver o projeto;

Outra unidade operacional é a Matriz, normalmente representada por dois triângulos (A e B) e um quadrado com duas abas (C e D), Ao confeccionar uma matriz, o que e deseja é tentar dar visibilidade às relações entre duas tabelas. A relações podem ser de três tipos: qualitativo quantitativo e de intensidade. Quando é qualitativa, esta denominada ao processo de extração (seta 1). Quando a relação é quantitativa esta denominada ao processo de conversão (seta 2). E quando a relação é de intensidade, esta denominada de correlação (símbolo 3) e proporcionalidade (símbolo 4). As setas apontam em direção e sentido de precedência as tabelas, na ocasião da sua confecção e da leitura. (Anexo I)  

Modelo conceitual, é um conjunto formado pelas tabelas e matrizes de um determinado projeto de desenvolvimento. Representa o caminho do QD pode onde o desenvolvimento deve percorrer para alcançar os seus objetivos. E o Conjunto de padrões para produção, fluxo de informações do projeto para produção, ou seja, é um meio para efetuar a transmissão de informações.

 2.2 SIPOC

Segundo Pande, Neuman e Cavanagh (2001), o Modelo de Processo “SIPOC”: diagrama SIPOC é uma das técnicas mais úteis e utilizadas de gestão e melhoria de processo. É usado para apresentar uma visão dos fluxos de trabalho: Fornecedor, Entrada, Processo, Saída, Cliente. Seus Benefícios são: 1) Mostra um conjunto de atividades transfuncional em um único diagrama simples; 2) Usa uma estrutura aplicável a processos de todos os tamanhos; 3) Ajuda a manter a perspectiva do quadro maior.

O SIPOC é um modelo que é muito utilizado, pois os fluxos de trabalho são vistos de forma rápida, cada letra da palavra tem um significado sendo:

Fornecedor (Supplier)

A pessoa ou grupo que fornece as informações- chave, materiais ou outros recursos para o processo.

Entrada (Input)

A ‘’coisa’’ fornecida.

Processo (Process)

O conjunto de passos que transforma e, idealmente, agrega valor a entrada.

Saída (Output)

O produto final do processo.

Cliente (Customer)

A pessoa, grupo ou processo que recebe a saída.

2.3 As sete ferramentas da Qualidade

As sete ferramentas básicas da Qualidade devidamente aplicadas podem ajudar muito nos processos e melhoramento de uma organização, essas ferramentas são: Fluxograma, Diagrama Espinha-de-Peixe, Folhas de verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e as cartas de controle.

O “Fluxograma” utiliza símbolos padronizados através dos quais se pode demonstrar o fluxo de uma atividade e organizá-la logicamente, quando aplicável. (Campos, 1992).

O Diagrama Espinha-de-Peixe tem como finalidade explorar e indicar todas as causas possíveis de uma condição ou um problema específico. Essa metodologia possibilita a identificação e a categorização das possíveis causas de um problema em seis fatores: Método, Material, Mão de obra, Meio Ambiente, Máquina e Medida. É comum o uso da técnica do Brainstorming para se completar o Diagrama de Ishikawa. (Campos, 1992).

A “Folha de Verificação” é usada para coletar dados destinados à análise pelas demais ferramentas que compõem a metodologia em estudo.  Não há um padrão específico de formulário para colher dado. Apesar da simplicidade que o título deixa transparecer, essa é uma etapa muito relevante para o processo, pois informações consistentes contribuem para uma investigação mais profícua. (Campos, 1992).

Diagrama de Pareto é um gráfico de colunas conjugado com o percentual de ocorrências acumuladas onde os valores são dispostos em ordem decrescente. Nesse gráfico, indicam-se as diversas causas de um determinado problema. É conhecido como 80/20, ou seja, é comum que 80% dos problemas decorram de 20% das causas. (Selene & Stadler, 2008).

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