Tayor, Ford e Qualidade
Por: Bella Santiago • 11/9/2019 • Trabalho acadêmico • 929 Palavras (4 Páginas) • 105 Visualizações
TEMA 1: TAYLOR, FORD E A EFICIÊNCIA
FCAP – 3º PERÍODO/MATUTINO
GRUPO: CINTHIA FREIRE, CRISTIANA FREIRE, GABRIELA MARQUES, ISABELLA SANTIAGO, IZA SENA, JOÃO VINÍCIUS BEZERRA, MANUELA VALADARES, NICOLE CAVALCANTI, SABRINA ANDRADE.
Sabe-se que Frederick Windslow Taylor, Engenheiro Norte Americano, é considerado o
“Pai da Administração Científica”, uma vez que, transformou os “saberes empíricos” que eram utilizadas das instituições até então em princípios científicos. Com isso, é possível afirmar que as contribuições de Taylor são de suma importância para o desenvolvimento da Administração na sua prática e enquanto ciência.
Através dessa análise, Taylor formulou quatro princípios que são: Planejamento – em que as ações empíricas são substituídas por métodos científicos; Preparo dos trabalhadores – consiste na seleção correta do quadro de funcionários em que cada um é alocado na função correspondente a sua habilidade; Controle – princípio em que são estabelecidas metas e maneiras para atingir os objetivos; e, Execução –em que são distribuídas deveres e responsabilidades para que haja disciplina no trabalho. Assim, com o intuito de colocar em execução a prática dos princípios da administração científica, Frederick Taylor formulou técnicas de eficiência que seriam, por sua vez, o Estudo dos Tempos e Movimentos; Padronização de instrumentos e ferramentas; Padronização dos Movimentos; e o Sistema de pagamento segundo o desempenho.
Nesse viés, pode se dizer que a Teoria da Administração Científica possui sua ênfase nas tarefas, tendo em vista que todos os seus princípios e técnicas são voltados para o resultado final a fim de atingir objetivos. Essa afirmação é validada através da observação das principais pesquisas feitas por Taylor como o “Estudo dos Tempos e Movimentos” em que toda atividade deveria passar antes por estudo para se encontrar a melhor maneira de produzir, promovendo assim, a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas e a racionalização do trabalho do operário. Nesse sentido, a aplicação de tal estudo na prática gera pontos positivos como o controle do desperdício de materiais e movimentos inúteis, assim como o aumento da eficiência e o treinamento correto do quadro de funcionários.
Também, foi imprescindível a análise e execução da Seleção Científica dos Trabalhadores – que engloba o estudo da Organização Racional do Trabalho” - visto que, treinando os Operários eles poderiam produzir mais e melhor. Através disso, objetivavam que o trabalhador produzisse mais e melhor, contudo, em menos tempo e com mais qualidade. Por isso, pregavam a fragmentação das tarefas, o Estudo dos Tempos e Movimentos, a Divisão do Trabalho, na qual a atividade é adequada ao Operário e a teoria do Homo Economicus, o homem é um ser motivado por recompensas, ou seja, quanto mais ele produzir mais ele deve receber.
Assim, por meio dessa análise, pode se concluir que Frederick Windslow Taylor, foi, de fato, extremamente relevante para o aperfeiçoamento futuro das ténicas administrativas e sua eficiência para ajudar no alcance de objetivos de cada instituição. Contudo, houveram algumas críticas à Teoria da Administração Científica, de Taylor, por parte de outros pensadores como a promoção da “robotização dos funcionários” através da aplicação real dessa tese no dia a dia e a ausência de comprovação científica, assim como, a visão microscópica do homem. Porém, é indiscutível que as contribuições de Taylor, mesmo assim, são válidas para a construção daquilo que se conhece como “Administração” hodiernamente.
Por outro lado, Henry Ford foi o criador de uma das maiores montadoras de automóveis, criador de todo um modelo de produção em massa e também de toda uma filosofia de trabalho, que foi implementada em 1914 que consistia em trazer maior bem estar aos funcionários, trazendo melhoria pro dia a dia e aumentando a eficiência de seu negócio.
O fordismo teve um importante papel social, por ter elaborado um sistema de pagamento baseado em bônus e altos pagamentos que cresciam à medida da produtividade crescia. Como consequência, os operários se tornaram parte do mercado consumidor e os carros passaram a fazer parte da realidade das classes proletariadas. Apesar de ter contribuído para que a segunda Revolução Industrial chegasse no seu ponto mais alto no século XX, ele tinha alguns problemas, um deles era a produção eficiente concentrada em um só modelo.
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