Trabalho Decente e Gestão de Pessoas
Por: Rhambo Figueiredo • 11/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 330 Visualizações
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Tarauacá – Acre
2014
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- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo inicial afirmarmos a importância da formação estética tendo em vista que o conhecimento da arte proporciona o desenvolvimento afetivo, social e estético do individuo.
Por seguinte, serão relatadas a biografia e algumas obras da artista Anita Malfatti, onde será exposta a trajetória de vida dessa importantíssima artista para o modernismo brasileiro, além da apresentação de uma obra de arte da mesma para que possamos apreciar e refletir a obra desta grande artista.
A arte como todas as áreas do conhecimento, tem sua importância, não devendo ser entendida como uma disciplina menos importante que outras. O ensino da arte estimula o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e estético da criança, e apesar de todas as linguagens e modalidades artísticas serem importantes, é dada maior ênfase a artes visuais.
- DESENVOLVIMENTO
IMPORTANCIA DA ARTE COMO CONHECIMENTO E FORMAÇÃO ESTÉTICA
“Os objetos se acusam só quando saem da sombra, isto é, quando envolvidos na luz.”
Anita Malfatti
A arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, que transmite idéias, pensamentos e emoções, através de um objeto artístico, adquirido da experiência humana. Cada obra de arte possui seu valor, tendo cada uma um significado único e diferente. Segundo Azevedo Júnior (p.7, 2007), para a apreciação da arte é necessário aprender a observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de fazer arte.
A arte está presente em todo feito do homem e pode ser expressa de diversas formas: artes visuais (arquitetura, colagem, desenhos, escultura, etc.), dança, música e teatro. Quando o ser humano faz arte, ele cria um objeto artístico que não precisa nos mostrar exatamente como as coisas são no mundo natural ou vivido e sim, como as coisas podem ser, de acordo com a sua visão. A função da arte e o seu valor, portanto, não estão no retrato fiel da realidade, mas sim, na representação simbólica do mundo humano.
A arte existe para decorar o mundo, para ajudar no dia-a-dia, para explicar e descrever a história, para expressar ideias, desejos e sentimentos. Como disse Paulo Freire (1996), a arte possibilita “dialogar com o mundo”. Segundo o autor, a arte nos permite uma leitura do mundo, nos faz compreender de forma mais critica sensível e aguçada, as cores, as formas, as texturas, outras culturas, a natureza, os objetos, os fatos, as pessoas, o mundo a nossa volta e nós mesmos.
O homem começou a fazer arte deste muito tempo, nos primórdios da humanidade, com a pintura rupestre o homem primitivo se expressava e deixava sua marca por onde passava. Juntamente com a humanidade, a arte vem progredindo, ganhando novas formas, novos conceitos e tendências. E como esta sempre com a humanidade, assim como as linguagens, os números, a arte não pode ser ignorada devendo, assim como o português e a matemática, estar presente nos currículos escolares, como área de conhecimento, e não como simples forma de distração.
Nas escolas, durante muito tempo a arte ocupou lugar de relaxamento, lazer, sendo ignorada como área de conhecimento. Apenas em 1996, com a LDB (lei nº 9.394/96) a disciplina Arte, foi reconhecida oficialmente como área de conhecimento, a partir daí houve uma reestruturação que envolvia o tratamento desta nova área de conhecimento. De uma atividade de relaxamento e lazer, a disciplina de arte passou a ser um compromisso de construir conhecimentos significativos em arte.
A arte como conhecimento, é de suma importância ao desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e estético da criança/individuo, pois promove que a mesma tenha uma leitura mais aguçada do mundo, possibilitando uma visão mais critica, sensível com relação às cores, às formas, às texturas, outras culturas, à natureza, os objetos, os fatos, às pessoas, e do mundo a sua volta.
Entretanto, para que haja o desenvolvimento estético, é necessário todo envolvimento do professor e também da escola no processo de ensino a arte. O fato de muitos professores conhecerem superficialmente as linguagens das artes e a ausência de formação continuada, fazem com que eles sintam-se despreparados, inseguros e sem capacidade para explicitar, discutir e praticar um planejamento mais consistente de educação e arte, por isso é muito importante que o professor de arte seja um pesquisador constante, tendo bases teóricas e que também possa apreciar obras. O apoio da escola é muito importante na disponibilização de matérias necessário ao desenvolvimento da criatividade dos envolvidos, e também, nos mais diversos tipos de apoio que o professor precisará para que o mesmo não se sinta fora do patamar da instituição.
Dentre expressões artísticas difundidas, as artes visuais, considerada uma importante forma de expressão e comunicação humana, ganha destaque no espaço escolar. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte, o encaminhamento-pedagógico tem por premissa básica a integração do fazer artístico, a apreciação da obra de arte e sua contextualização histórica.
As artes visuais diz respeito a tudo o que provoca uma experiência estética visual, é uma área bastante ampla e envolve desenhos, pinturas, colagem, modelagem, escultura, fotografia, etc. O objeto de estudo das artes visuais é a imagem propriamente dita. Sendo assim, a criança tem o mundo a sua volta para apreciar, refletir e produzir as artes.
Considerando a importância das artes visuais no contexto escolar vamos apreciar uma obra de uma das maiores artista do Brasil: Anita Malfatti. E conhecer sua história de vida.
VIDA E OBRAS DE ANITA MALFATTI
"Procurei todas as técnicas, mas voltei à simplicidade diretamente;
não sou mais moderna nem antiga, mas escrevo e pinto o que me encanta."
Anita Malfatti
Anita Malfatti (1889-1964) é considerada a primeira representante do modernismo no Brasil. Sua polêmica exposição em 1917 foi um marco para renovação das artes plásticas no Brasil. O escritor Monteiro Lobato, crítico de arte do jornal O Estado de São Paulo, publicou um artigo intitulado "Paranóia ou mistificação?", era uma crítica à mostra expressionista de Anita Malfatti, que serviu de estopim para o movimento modernista no Brasil. Algumas de suas obras tornaram-se clássicos da pintura moderna.
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