A Administração da Qualidade
Por: Luciano Santana Junior • 28/4/2021 • Trabalho acadêmico • 1.365 Palavras (6 Páginas) • 177 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE
Cícero Rannyelly da Silva Cavalcante
Luciano de Moura Santana Junior
Luís Eduardo dos Santos Nunes
RESPOSTAS DA ATIVIDADE DA 1ª UNIDADE
Chocolates Garoto LTDA
a) Determinar as entradas requeridas e as saídas esperadas desses processos;
O produto escolhido é o chocolate Batom.
As entradas necessárias são os ingredientes, ou seja, as matérias primas: Açúcar, leite em pó integral, manteiga de cacau, liquor de cacau, gordura vegetal, emulsificantes lecitina de soja e poliglicerol polirricinoleato, e aromatizante. As etapas processo produtivo continuam com o uso de equipamentos específicos (fogão industrial, recipientes de inox, túnel de resfriamento, banho maria elétrico, câmaras frias, talheres e facas de inox, além de formas) e profissionais qualificados, em conjunto, todos os insumos mencionados na entrada serão transformados e se tornarão um produto final.
Nessa situação, a saída esperada do processo é o chocolate Batom Tradicional, que chegará aos estabelecimentos comerciais e por fim ao consumidor. Esse chocolate recebe esse nome por causa de seu formato, é semelhante ao batom que as mulheres usam.
b) Determinar a sequência e a interação entre esses processos;
O arranjo físico também conhecido como layout, mostra como os recursos são alocados em seus departamentos, para que ocorra o processo de transformação de input para output. Isto é, os insumos seriam recepcionados, transformado e distribuídos numa sequência lógica e interativa, evitando assim possíveis gargalos. O fluxograma do chocolate Batom é dividido nas etapas abaixo:
1ª) Escolha do cacaueiro: Para dar bons frutos a árvore precisa estar plantada em região quente e úmida, debaixo de outras copas, protegida pelas folhas mais altas, para que o sol e vento não prejudique seu crescimento.
2ª) Extração de sementes: as sementes são extraídas e expostas ao sol para secarem. Depois, por meio de um processo mecânico de compressão, as sementes são torradas para desprender sua película protetora, ficando prontas para serem moídas. A partir desse procedimento é separada a manteiga de cacau, que representa 50% da semente.
3ª) Transformação em chocolate: A massa formada na compressão mecânica é chamada de “torta de cacau”, que possui entre 10% e 20% de gordura. A matéria-prima do chocolate são pedaços de cacau integral, chamados de kibbleds. Para fazer o chocolate ao leite, o kibbled é misturado com açúcar cristal, manteiga de cacau e leite, gerando uma nova massa.
4ª) Refinamento do doce: Nessa fase, a massa de chocolate passa por um conjunto de cilindros de metal, gradativamente mais estreitos. Assim, garante-se que a textura dos grãos não será sentida.
5ª) Conchagem: Essa etapa serve para deixar o chocolate mais leve e homogêneo, além de adicionar novos ingredientes à receita, como a lecitina de soja, um composto usado para dar viço e facilitar a posterior moldagem.
6ª) Troca de temperatura: o chocolate recebe trocas de temperatura para que os cristais de manteiga de cacau e açúcar se estabilizem.
7ª) Embalagem do produto: Depois de pronto, é preciso embalar a iguaria para que não haja contato com o oxigênio e a umidade externa. Para manter a qualidade e o sabor do produto, antes de irem para as caixas, é realizada uma degustação com uma equipe especializada dentro das indústrias.
8ª Expedição: O produto é transportado até aos estabelecimentos comerciais, chegando ao consumidor final.
c) Propor critérios e métodos (incluindo monitoramento, medições e indicadores de desempenho relacionados) necessários para assegurar a operação e o controle eficaz desses processos;
Sabemos que no Brasil todas as empresas que produzem algum tipo de utensílio principalmente nos ramos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos devem se adequar as normas impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Desse modo, a empresa já adota alguns critérios para ter uma boa qualidade no seu produto. Existem outras ferramentas que podem ser úteis no processo de qualidade e excelência, tais como o Diagrama de dispersão, que é conhecido como uma das principais ferramentas da qualidade que podem ser utilizadas por uma empresa, trazendo uma representação gráfica que analisa a relação entre duas variáveis quantitativas, uma de causa e uma de efeito, e o diagrama de Ishikawa, ou diagrama de espinha de peixe que é uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo. Outro ponto que pode ser levado em consideração seria a convocação de alguns indivíduos para provar e fazer uma crítica ao produto, uma vez que a empresa presa pela qualidade e sabor diferencial.
d) Determinar recursos necessários a estes processos (Pessoas, Materiais, Tecnologias) para assegurar a sua disponibilidade;
Para que a cadeia de produção continue com qualidade e padronização, é indispensável a empresa ter uma boa gestão para planejar, organizar, direcionar e controlar pessoas e processos. Além disso, já que está empresa trabalha com o ramo alimentício, a matéria-prima deve ser de extrema qualidade e ser abundante para suprir a produção demandada, a organização deve seguir controles rígidos de higienização, fazer análises microbiológicas e físico-químicas do produto, testes para comprovar: molhabilidade, solubilidade, dispersibilidade, densidade, sabor entre outros, deve criar manuais de Boas Práticas de Fabricação/Manipulação, fornecer equipamentos de Proteção Individual (EPI), ter colaboradores altamente capacitadas para interpretar e manusear tecnologias novas, e os materiais e equipamentos devem ser os melhores possíveis.
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