A Gestão de Qualidade

Atividade individual

        

Matriz de análise
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Tarefa:
Introdução
Desenvolvimento – identificação das ações necessárias para superação das questões apresentadas pela Super Insumos.
A implantação da qualidade deve-se voltar para a intenção de melhoria contínua de seus processos, visando majorar a eficiência e qualidade nos processos de seus produtos. O PDCA, dentro de suas 4 etapas: Plan, Do, Control e Act como um SGC (Sistema de Gestão de Qualidade), é uma maneira de avaliar a qualidade e executar ações corretivas, podendo tornar os processos mais previsíveis (JUNIOR, 2021). Desta forma, termos o seguinte (FALCONE, 2013): Plan – Planejar: Estima os problemas e suas oportunidades de melhoria, estudando a fundo os principais produtos e serviços que necessitam de mais esforços gerando também propostas para soluções e metas a serem cumpridas. Uma ferramenta muito utilizada é o diagrama de Pareto, utilizando-se da relação 80/20 para analisar os problemas de qualidade encontrados no SGQ. No caso da empesa Super Insumos, os problemas relacionados aos insumos, as faltas de conformidades e aos lotes devolvidos, também estipulando um prazo para reduzir os defeitos de fábricas e peças extraviadas. Do – Fazer: Colocar em prática todos os problemas identificados, dando início ao plano de ação que foi planejado. Antes de se iniciar essa fase, é necessário que todos os envolvidos no processo estejam engajados para que tudo saia conforme o planejado. Check – Checar: Quanto mais cedo os resultados do plano de ação forem acompanhados, melhor será a confiabilidade, permitindo observar se o planejamento e as metas serão atingidas. Nesta etapa, é importante ter o suporte de uma metodologia estatística, com o acompanhamento de indicadores de desempenho (KPI´s), que mostrará se os resultados serão atingidos dentro do prazo ou se será necessário o reajuste do plano. Act – Agir: Adotar o plano aplicado como padrão, adotando melhorias para que o ciclo PDCA seja reiniciado. Para Junior (2012), o benchmarking como um processo contínuo de comparação de prestação de serviços, práticas empresariais e oferta de produtos, buscando melhoria em práticas mercantis. Essa ferramenta auxilia empresas a buscarem informações além de suas limitações a modo de melhorarem sua performance elevando sua competividade. Ainda, segundo a organização GPW (Great Place to Work, 2021), um funcionário satisfeito é aquele que demonstra estar contente com o trabalho desenvolvido e com o que a empresa oferece, o que o faz ser comprometido e consequentemente valorizando a sua liderança. Além disso, um colaborador bem engajado se identifica com os propósitos organizacionais e valores da empresa, auxiliando esta a vencer os desafios e atingir as metas estabelecidas. Contudo, o perfil dos funcionários do cenário atual, buscam satisfações que vão além da remuneração, tendo por exemplo: Oportunidade de crescimento: plano de carreira e desenvolvimento de soft skills; Ambiente agradável: ambiente físico agradável colaborando com bem-estar coletivo, horários flexíveis, trabalho remoto, metas bem delineadas e lideres empenhados; Reconhecimento: Feedbacks periódicos e liberdade de expressar ideias e propor melhorias; Benefícios: remuneração por metas atingidas. O benchmarking funcional compara entre empresas de diferentes segmentos práticas semelhantes a serem analisadas, tendo exemplo: Magazine Luiza: Alcançou a meta de ser eleita por 16 anos consecutivos como a melhor empresa para se trabalhar no ramo varejista, devido ao fato de valorizar os seus colaboradores. Para isso, a empresa investe em campanhas de horários flexíveis, transparência em seus resultados e desempenho de funcionários. Johnson & Johnson: Tornou-se uma das melhores empresas de desenvolvimento profissional, enriquecida pela cultura norte americana, excelente clima organizacional e remunerações beneméritas. Seguindo esse raciocínio, o modo de solucionar a desmotivação dos colaboradores da Super Insumos, deve seguir os modelos abordados das empresas benchmarketing acima, adotando melhores políticas voltadas a remuneração, plano de desenvolvimento pessoal, flexibilização de horários e transparência ao crescimento de carreira (AYRES, 2007). Adiante, temos como aplicação do Diagrama de Ishkawa as seguintes causa e efeitos: Insumos fora de especificação [pic 1] Falta de conformidade na coleta de lixo industrial [pic 2] Devoluções de lotes por falta de conformidade na fabricação de chapas metálicas [pic 3] Problemas com o processo de extravio de mercadorias, pois muitas peças são perdidas em função do não rastreamento dessas mercadorias [pic 4] Definindo o 5W2H, tem como objetivo uma solução direta do problema, definindo as responsabilidades, metodologia, prazos e o recursos. Sendo assim, foi desenvolvido o seguinte quadro (NAKAGAWA, 2007): [pic 5] Por fim, temos a aplicação da avaliação através da ferramenta Seis Sigma, cuja metodologia tem como objetivo a redução de custos, otimização de processos e aumento de satisfação de clientes. Aguiar (2002) aborda que a ferramenta Seis Sigma tem como objetivo identificar e implementar melhorias em seus processos, mudança de cultura empresarial e posicionamento da marca através de dados estatísticos. O DMAIC está inserido na metodologia Seis Sigma, que é um dos métodos de solução de problemas e desenvolvimento de projetos de melhoria que podem ser aplicados com referência no âmbito organizacional (WERKEMA, 2012). A qualidade de um determinado produto é dependente algumas variações que podem ocorrer em um processo produtivo, tais como: falta de manutenção preventiva, maquinário descalibrado, mal aproveitamento da matéria prima, dentre outras. Desta forma, seguindo o modelo DMAIC, a estratégia é composta por 5 etapas, sendo elas (WERKEMA, 2012): Define – Definir: Descreve o problema e avalia os impactos sobre os clientes, a estratégia que será utilizada e resultados financeiros. Seleciona os projetos que serão utilizados na busca de soluções e define as metas a serem alcançadas. As principais ferramentas utilizadas nessa etapa são: TAP, VOC e gráficos de controle. Measure – Medir: Esta etapa define as características que serão monitoradas do projeto, a modo de coletar os dados e registrá-los. As principais ferramentas utilizadas são: Amostragem, folhas de verificação, Pareto e Histogramas. Analyse – Analisar: Analisa os dados coletados e determina as principais causas que contribuíram para o baixo desempenho do processo. Essa etapa analisa o processo e determina as principais causas em potenciais do problema. As ferramentas utilizadas nessa etapa são: FMEA, Ishikawa e Brainstorming. Improve – Aperfeiçoar: Essa etapa tem como principal foco a gerar soluções potenciais para as causas dos problemas detectados na etapa anterior. Testa as soluções a fim de verificar se a solução escolhida pode ser implementada em larga escala. As ferramentas utilizadas podem ser: Ishikawa, 5W2H, Brainstorm, FMEA. Control – Controlar: Essa etapa controla o desempenho do processo ao longo do tempo. Padroniza as alterações realizadas, define um plano de ações corretivas, garantindo que a meta seja mantida a longo prazo. As ferramentas utilizadas nessa etapa podem ser: 5S, Cartas de controla, relatório de anomalias e reuniões. Contudo, a Super Insumos deve fazer uso dessa metodologia para resolver problemas como a falta de conformidade de lixo industrial, os insumos fora da especificação e devoluções de lotes por falta de conformidade na fabricação das chapas.
Considerações finais
Apesar do enfoque que a Super Insumos está ganhando ao longo dos anos, a organzação precisa de melhorias urgentes para se adequar ao rápido crescimento. Seus processos de trabalho utilizados ao longo desses anos, já são obsoletos e ineficazes diante do aumento da demanda de produção, promovendo ações de espaço físico e governança corporativa. Assim, cada implementação de SGQ tem particularidades de empresa e segmentos, encaixando-se melhor em cada ocasião. Essa é uma atividade que requer constante aprimoramento e acompanhamento após ser inserida no contexto organizacional. Com as orientações apresentadas e o acompanhamento da rotina, a Super Insumos terá total capacidade de atender às expectativas da Mega Aço.
Referências bibliográficas
AYRES, Katia et al. Benchmarking para Criação de um Sistema de Avaliação de Desempenho Funcional no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, 2007. BARBOSA, Lucas. Nuvini: Enteda o que é Gestão de Qualidade e Quais os seus Pilares. São Paulo, 2012. Disponível em: <https://onclick.com.br/artigos/entenda-o-quee- gestao-de-qualidade-e-quais-os-seus-pilares/> Acessado em: 10/08/2021. JUNIOR, Carlos. Project Builde: O Ciclo PDCA. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: <https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-aogerente-de-projetos/>. Acessado em: 08/08/2021 FALCONI, Vicente. Gerenciamento de rotina do trabalho do dia a dia. 9ª Ed. 2013. São Paulo. Editora Falconi. AYRES, Katia et al. Benchmarking para Criação de um Sistema de Avaliação de Desempenho Funcional no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, 2007. MARSHALL, Isnard et al. Gestão da Qualidade e Processos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2012. NAKAGAWA, Masayuki. Gestão Estratégica de Custos: Conceito, Sistema e Implementação. 1ª Ed. São Paulo. Editora Atlas. GPTW. Quais as diferenças entre um funconário satisfeito e um funcionário engajado? Rio de Janeiro, 2021. Disponível em:< https://gptw.com.br/conteudo/artigos/funcionario-satisfeito-e-funcionario-engajado/> Acessado em: 10/08/2021. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2012. WERKEMA, Cristina. Métodos PDCA e DMAIC e suas ferramentas analíticas. 1ª Ed.2012. São Paulo. Editora Atlas.

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