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A Liderança FGV

Por:   •  2/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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Atividade individual
Matriz Plano de Liderança

Disciplina: Liderança de Equipes-01-20

Módulo:

Aluno:

Turma: 

Tarefa: ATIVIDADE INDIVIDUAL

Introdução

A. tarefa de um líder nunca é fácil. Torna-se um líder é ainda mais difícil. Um líder eficiente é ainda mais difícil, pois a liderança é um fenômeno social e requer vários cuidados especiais. Principalmente quando o objetivo é juntar um grupo de 30 funcionários com formações diversas, distribuídos pelas gerações X e Y e torná-los uma equipe de alta performance.

Nesse cenário volátil, incerto, complexo e ambíguo será necessário que o líder se prepare para exercer sua liderança. Não cabe mais o papel do líder intuitivo, sem bases fundamentadas. Para esse preparo será necessário um bom plano de comunicação para o líder. Ele deverá desenvolver suas habilidades dentro de características bem definidas para o perfil da liderança que ocupa, utilizando do estilo de liderança adequado a situação, definindo os papeis de cada um na equipe.

Desenvolvimento

A comunicação é uma das partes mais importante de uma equipe, não só entre os membros mais principalmente entre a chefia e os funcionários. Essa comunicação corporativa deve ser muito bem planejada para evitar turbilhões e perdas nessas comunicações.

Para que essa comunicação ocorra de maneira correta o líder deve criar um plano de comunicação eficiente. Para isso Gonçalves (2018) descreve que o plano deva ter definido o público-alvo, uma mensagem chave e canais de comunicação. Além disse é necessário também um orçamento sustentável e uma maneira de mensurar os resultados.

Com isso em mente é possível montar um plano de comunicação que seja aplicável a equipe com a qual estamos trabalhando. Assim os 30 funcionários com diversas formações se sentiram mais a vontade de participar dos trabalhos, expondo as opiniões, principalmente para que o líder possa administrar as diferentes gerações e experiencias da equipe.

Para tal, o líder deverá ser alguém com várias características, dentre elas, o autoconhecimento, a automotivação, auto liderança e equilíbrio emocional. O autoconhecimento permitirá ao líder ser capaz de. racionalizar as situações que ocorreram com a equipe de modo a torná-las mais aceitável. Já a automotivação está ligada com a capacidade do líder de se engajar no trabalho e de valorizar suas atitudes, gerando na equipe um sentimento de pertencimento. A auto liderança torna o líder capaz de identificar suas potencialidades e fraquezas de modo a desenvolve-las ao longo do período de trabalho. O equilíbrio emocional por sua vez tornará o líder uma referência durante os momentos de estresse, de modo a manter a equipe unida em prol do objetivo e tarefas a serem alcançadas.

Além dessas características o líder precisa tomar atitudes coerentes com o papel que desempenha na equipe. Para tal são necessárias algumas posturas como ser confiável, saber ouvir sugestões, dar e receber feedbacks, e principalmente ser claro, objetivo, honesto, leal e empático com todos (COVEY, 2005, 2014)

Com todas essas características o líder precisará de certas atitudes para tornar seu grupo uma equipe de alta performance. No caso em questão, por ser uma equipe composta de pessoas com várias formações e gerações diferentes, o líder necessitará de uma capacidade de gerenciamento muito flexível e dinâmica para lidar com as diversas situações que irão se manifestar ao longo do período que a equipe irá trabalhar.

Assim um estilo de liderança mais dinâmico e situacional será mais adequado, pois diferentes situações criam a necessidade de estilos diferentes de liderança (NORTHOUSE, 2007). A liderança situacional proposta por Hersey e Blanchard (1986) demonstra ser um bom estilo pois é capaz de analisar a cada situação que o líder se encontra as diversas maneiras de se conduzir a equipe.

Nesse estilo de liderança o líder deve agir de maneira diferente para cada nível de maturidade do liderado, ou da tarefa desenvolvida por ele. Quanto mais baixa a maturidade mais diretiva é a atitude do líder, e quanto mais alta a maturidade mais o líder poderá delegar. Isso permitirá ao líder tomar posturas diferentes para cada liderado ou para cada papel que ele desempenhar na equipe.

Para que uma equipe de alta performasse se forme será necessário que cada um desempenhe seu papel. Cabe ao líder encontrar a pessoa certa para os esses diversos papeis, sendo eles o criador, vinculador, consultor, mantenedor, controlador, produtor, organizador, assessor e promotor.

O criador será aquele que busca novidades e as pões em prática. O vinculador mantém a equipe coesa e coordenada. O organizador estrutura a equipe. O controlador mantém os processos e a dinâmica da equipe. Quando o líder encontra o liderado certo para cada função a equipe começa a se tornar melhor.

A partir de então o líder pode começar a tomar atitudes de mentoring com seus liderados para que cada um conheça suas funções. É importante nessa fase que o líder defina bem quais são as regras e expectativas individuais de cada liderado e de como a equipe deve se portar.

Considerações finais

Finalmente o líder bem preparado tem todas as ferramentas para desenvolver a equipe de funcionários e lidar com as diversas situações que irão aparecer. Através desse plano comunicação eficiente, centrado e dentro de um orçamento viável ela será capaz identificar a situação correta que cada liderado se encontra para atuar de maneira situacional.

Essa atuação situacional dentro dos valores da equipe, com honestidade e empatia fará com que o líder se destaque positivamente dentro da equipe, se tornando a referência e exercendo a liderança. Esse fenômeno social quando bem executado é transformador e produz resultados impressionantes dentro de uma equipe de alta performasse.

Referências bibliográficas

COVEY, Stephen R. O 8º hábito: da eficácia à grandeza. Trad. Maria José Cyhlar Monteiro. 18 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, São Paulo: Frankley Covey, 2005.

___________. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. Trad. Alberto Cabral Fusaro, Márcia do Carmo Felismino Fusaro, Claudia Gerpe Duarte. Consultoria: Teresa Campos Salles. 49 Ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2014

GONÇALVES, V. Plano de comunicação: aprenda como montar o seu. Novo negócio, [201-]. Disponível em: https://www.suatv.com.br/blog/7-passos-para-realizar-um-plano-de-comunicacao/ Acesso em: fev. 2020.

HERSEY, P.; BLANCHARD, K. H. Management of organizational behavior: utilizing human resources. 5th. ed. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1988. p. xvii, 474 p.

LANNES, Luciano Santos. Equipes e Cooperação – O Elo Essencial. Sorocaba: Editora Saraswati, 2012

NORTHOUSE, P. G. Leadership: theory and practice. 4th. ed. Thousand Oaks: SAGE Publications, 2007.

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