A Liderança na Era da Instantaneidade
Por: Jan Roque • 21/9/2021 • Trabalho acadêmico • 758 Palavras (4 Páginas) • 220 Visualizações
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Liderança na Era da Instantaneidade | Módulo: |
Aluno: | Turma: |
Tarefa: Atividade Individual | |
Introdução | |
A diversidade cultural dos ambientes empresariais brasileiros é de fato muito relevante para as relações humanas dentro de um negócio - diz o ditado popular “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Portanto, é fundamental entender como essa cultura influencia as relações humanas dentro de uma empresa. Ao entender a influência cultural empresarial brasileira, torna-se mais fácil conectar o Gustavo com o desafio de integrar os especialistas escandinavos em seu projeto. | |
Desenvolvimento | |
Aspectos tradicionais: Um dos principais fatores tradicionais que permeiam as relações entre pessoas dentro de uma empresa (e fora também) é o famoso “jeitinho brasileiro”. Para o Gustavo, explicar essa relação cultural para os escandinavos será um desafio. O jeitinho brasileiro é tradicional da nossa cultura e está presente cotidiano de um líder brasileiro. Este precisa saber lidar com essa cultura e saber se posicionar, pois ao mesmo tempo que o “jeitinho brasileiro” tem como premissa “agilizar as coisas, pode-se deparar com problemas e erros nesse atalho. Além disso, um grande desafio empresarial é o de gestão do conhecimento; uma tarefa executada no “jeitinho brasileiro” se perde na gestão do conhecimento e é irreplicável a longo prazo. Outro fator tradicionail da cultura empresarial brasileira é a repressão aos erros. Antigamente era muito comum os processos extremamente burocráticos e morosos para evitar erros – um líder que errasse seria um líder ruim. Hoje, conhecemos a importância de se permitir correr riscos e errar – estes essenciais para uma cultura de transformação e inovação. O líder precisa valorizar aqueles que correm riscos para inovarem e transformarem o negócio e não reprimir os erros. Aspectos modernos: A informalidade como parte da comunicação tem sido cada vez mais aderida no mundo corporativo e pelos líderes das corporações brasileiras. Esta caminha junto com as gestões horizontais, onde a conversa entre líderes e outros cargos inferiores acontecem sem limites hierárquicos. Essa cultura permite a conversa entre líderes e liderados, abrindo as possibilidades de diálogo e apresentações de ideias. Neste formato, o líder dá mais autonomia aos colaboradores, o que agiliza os processos e quebra as burocracias. No mundo da transformação e crescimento exponencial, abrir a porta para a criatividade dos colaboradores e permití-los inovar é essencial para as empresas no mundo moderno. O dinamismo dessa informalidade é o que permite as novas oportunidades que podem surgir de ideias de colaboradores e isso aumenta o bem-estar dos funcionários ao sentirem-se parte e envolvidos com os projetos da empresa. Outro fator moderno que permeia as relações humanas dentro das empresas brasileiras tem sido a valorização das pessoas e das relações interpessoais. Os líderes modernos entendem a importância das habilidades. No dia a dia, essas relações promovem maior bem-estar entre os colaboradores e eles se sentem parte da empresa – uma empresa humana com colaboradores humanos. Valores como cuidado com o próximo, igualdade, bem-estar, qualidade de vida e empatia são essenciais para o bom convívio em sociedade e isso se faz necessário dentro das empresas modernas. E, como já dito, “a cultura come a estratégia no café da manhã” e é dever do líder tornar esses valores o dia a dia da cultura da empresa, para que isso atravesse as relações humanas e possam atingir a estratégia da empresa. Vale ressaltar que a empresa precisa vivenciar esses valores e precisa ter colaboradores que compartilham desses valores também. Além de ser dever do líder ter esses valores, é dever dele, também, garantir que as pessoas que fazem parte da empresa estejam alinhadas com os mesmo valores – só assim para que haja uma relação harmônica entre a empresa, o líder e os colaboradores. | |
Conclusão | |
Como exposto, as empresas modernas estão cada vez mais afastadas dos modelos de gestão vertical (com hierarquias e barreiras de comunicação) e mais próximas de relações e valores mais humanos. O Gustavo precisa apresentar essa dinâmica e essas transformações dos papéis do líder brasileiro nas empresas. É notória a importância do bem-estar, da qualidade de vida e cuidado com o próximo dentro das corporações para que haja um ambiente de trabalho colaborativo e sadio; e é dever do líder fazer com que isso se torne cultural dentro da empresa e não algo passageiro. | |
Referências bibliográficas | |
Motta, Paulo. Liderança na era da instantaneidade. Rio de Janeiro: Fgv, 2021. Chu, Rebeca Alves; Jr., Thomaz Wood. “Cultura organizacional brasileira pós-globalização: global ou local?”. Rio de janeiro: Revista de Administração Pública, Outubro de 2008. Coutinho, Thiago. “Gestão horizontal e vertical: o que são e qual escolher.” Voitto, 09 de Julho de 2020. Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/gestao-horizontal-e-vertical. Acessado em: 04 de Julho de 2021. |
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