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A alegria de ensinar.

Por:   •  22/3/2016  •  Bibliografia  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  574 Visualizações

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ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Papirus, 1994. 113 pág.

Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil. Autor de uma vastíssima obra, de forte pendor autobiográfico, Rubem Alves é um dos mais luminosos artífices da Língua Portuguesa.

Em seu livro intitulado: “A alegria de ensinar”, Rubem define o fazer docente como sendo um exercício da imortalidade. Esse livro apresenta uma coletânea de histórias que foram criadas a partir de experiências vividas pelo próprio autor. À medida que vamos lendo seus textos, temos a impressão de estar conversando com o próprio Rubem Alves.

Logo em seu primeiro texto “Ensinar a Alegria”, ele trata da importância da alegria no cotidiano escolar. Geralmente, quando se fala em educação, logo vêm em mente os diversos problemas educacionais enfrentados por milhares de professores, que acreditam que seu papel é somente ensinar conteúdos de determinada disciplina, e não, ensinar a alegria e a felicidade.

A ausência dessa alegria acaba por tornar a escola um lugar de sofrimento. Esse é o tema do próximo texto de Rubem Alves “Escola e Sofrimento”, onde ele coloca que os poucos momentos de alegria vivenciados pelos alunos nas escolas, está relacionado à amizade e ao companheirismo entre eles, sendo poucas as referências à alegria de ensinar e aprender.

Segundo Almeida (2001): “as relações de mediação feitas pelo professor, durante as atividades pedagógicas, devem ser sempre permeadas por sentimentos de alegria, felicidade, acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de compreensão, aceitação e valorização do outro”.

Ainda hoje, em meio a grandes transformações no âmbito educacional, a escola apresenta de forma bem nítida, duas classes distintas: a dos dominantes e a dos dominados. Os alunos ainda vêem o professor como os detentores do saber e, os professores vêem os alunos como ignorantes. Rubem cita uma afirmação de Paul Gooldmann, que diz que “a maioria dos estudantes nos colégios e universidades não desejam estar lá. Estão porque são obrigados”. Eis aí uma verdade. Os sentimentos

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