A ALEGRIA DE ENSINAR
Por: Renatosaochico • 8/10/2020 • Artigo • 649 Palavras (3 Páginas) • 271 Visualizações
A ALEGRIA DE ENSINAR
“Quanto mais abstrata for a verdade que queres ensinar, mais tens que seduzir os sentimentos a seu favor”. Nietzsche
Alegria: ânimo leve, contentamento, fecundidade, algo produtivo. É uma condição interior, uma experiência de riqueza e de liberdade de pensamentos e sentimentos.
Ensinar: deixar uma marca em. Num sentido mais amplo significa preparar para a vida.
“A felicidade mais alta é a felicidade da razão, que encontra sua expressão suprema na obra do artista. Mas esta felicidade é ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou de educar uma pessoa”. Nietzsche
Nietzsche inicia sua obra “Assim falou Zaratustra”, com uma meditação sobre a felicidade e diz que ela começa com a solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra se transforma em mestre pois
SER MESTRE É ENSINAR A FELICIDADE
Se acaso ensinas alguma coisa que não seja um deleite para a alma não deverias ensinar.
“Todo conhecimento começa num sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas da terra. Como mestre, só posso então lhe dizer uma coisa: conte-nos seus sonhos para que sonhemos juntos”. Paulo Freire
A educação, fascinada pelo conhecimento do mundo esqueceu-se de que sua vocação é despertar o potencial único que jaz adormecido em cada estudante. Assim sendo,
QUANTO MAIOR O CONHECIMENTO, MENOR A SABEDORIA
Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento? T. S. Eliot
O caso dos países asiáticos – Um dos países com a mais alta taxa de suicídios, inclusive de crianças é o Japão. A miséria das escolas se encontra precisamente ali onde elas são classificadas como excelentes.
Quando o aluno é aprovado? Quando repete a resposta que o professor ensinou. Como os conhecimento científicos são produzidos? Depois de muitas tentativas e erros ou ocasionalmente de alguns acasos.
A história da anta e da onça. pág 25.
A escola e o feitiço pela palavra – eu não sou eu, sou as palavras que os outros plantaram em mim. “Sou o intervalo entre os meus desejos e aquilo que o desejo dos outros fizeram de mim”. Fernando pessoa.
Quem são esses feiticeiros?
Em cada corpo se vê um sapo dentro do qual há um príncipe esquecido.
Wittgenstein: A filosofia é uma luta contra o feitiço que certas palavras exercem sobre nós.
Sobre o esquecer para lembrar (pág. 29). A sabedoria mora no esquecimento. E o professor pode e deve se fazer de esquecido para despertar junto para a curiosidade de aprender.
A escola pode ser um moedor de carnes?
O que seria dos grandes mestres do passado hoje? Leonardo, dentro dele um universo. Gastar tempo pensando em música, jardinagem, política, ecologia, é uma doença a ser evitada a todos custo, em benefício do controle de qualidade do pensamento e cortar as asas da imaginação afim de que ele marche ao ritmo dos tambores institucionais. Assim, o pensamento se tornará excelente ao preço de perder sua liberdade.
Lagartas e borboletas – O corpo é o lugar onde mora, adormecido, um universo inteiro. O que vai acordar é aquilo que a palavra chamar. Nossos corpos ao nascerem são um caos grávidos de possibilidades.
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