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AD2 Gestão Financeira

Por:   •  30/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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QUESTÃO 1

1. Assunto

O artigo trata da administração do capital de giro, especialmente de empresas do setor de

comércio nacional, e as implicações em seus níveis de rentabilidade e lucratividade de acordo

com sua gestão.

2. Referência bibliográfica completa

PAIXÃO, R. B.; BRUNI, A. L.; MURRAY, A. D.; GARCIA, M. Análise Dinâmica do Setor Comercial

Nacional: Uma Aplicação do Modelo Fleuriet. Revista Gestão e Planejamento, Salvador, v. 9, n.

2, p. 199-216, jul./dez. 2008.

3. Resumo

O artigo propõe-se a tratar da gestão empresarial no setor de comércio nacional,

especificamente no que tange ao capital de giro, e os decorrentes níveis de rentabilidade e

lucratividade.

Na Introdução o objetivo é apresentado, com sua abrangência, bem como a estrutura do

artigo.

Na segunda parte, Referencial Teórico, vários autores são citados, com suas contribuições à

temática. Destacam-se os argumentos sobre a disparidade temporal entre os prazos das

contas do Ativo Circulante, o que faz com que a gestão do Capital de Giro seja de vital

importância para a administração de qualquer negócio. As definições de Capital de Giro

Líquido (CCL), Capital de Giro Próprio (CGP), Necessidade de Capital de Giro (NCG), Saldo da

Tesouraria (ST), Fluxo de Caixa operacional (FCO), Autofinanciamento, Retorno Sobre o Ativo

(ROA), e Retorno Sobre Capital Próprio (ROE) são apresentadas e sua importância evidenciada.

A discriminação das contas contábeis em três grupos também se destaca, a saber: Operacional

ou Cíclico, Financeiro ou Tático, e Estratégico. Seis modelos de balanço são apresentados por

Fleuriet e mencionados, agrupando os três principais indicadores para a análise de uma

empresa sob o enfoque dinâmico, CCL, NCG e ST. Os modelos são: Tipo I – CCL<0; NCG>0;

ST>0; Tipo II – CCL<0; NCG<0; ST<0; Tipo III – CCL<0; NCG<0; ST>0; Tipo IV – CCL>0, NCG>0;

ST<0; Tipo V – CCL >0; NCG>0; ST>0; Tipo VI – CCL>0; NCG<0; ST>0. Independente do modelo

utilizado para averiqguação do limite de crescimento, a valia da elaboração desta análise é a

oportunidade que é gerada para a formulação de um planejamento mais consistente,

antecipando dificuldades, oferecendo aos analistas mais informações possibilitando a tomada

de decisões de maneira mais consistente. Destacam-se entre as inúmeras formas de se avaliar

a rentabilidade de uma organização, a Margem Bruta, a Margem Operacional, a Margem

Líquida, o Retorno sobre o Ativo, Retorno sobre Investimento e o Retorno do Patrimônio

Líquido.

No que tange à Metodologia, foram comparados os indicadores de liquidez e rentabilidade de

diferentes empresas do setor selecionado, através de Balanços Patrimoniais e outras peças

contábeis publicados, através da Comissão de Valores Mobiliários, referentes aos anos de

2002, 2003 e 2004. A Análise dos Dados constatou, o que é demonstrado através de diversos

gráficos, que ouve maior recorrência da estruturação financeira do Balanço Patrimonial

Dinâmico do tipo IV, o qual apresenta Ciclo Financeiro positivo. Estabelecer uma relação entre

a gestão do capital de Giro e a rentabilidade econômica é, sobretudo, realizar comparações.

Sendo assim, são apresentados os comparativos entre os resultados médios da gestão

financeira (Saldo em Tesouraria) das empresas em estudo, com os retornos contábeis obtidos

pelas mesmas.

Nas Considerações Finais, se afirma que a estrutura predominante, a do tipo IV, demonstra

que, mesmo através de um bom desempenho na gestão de seu Ciclo Operacional (NCG

decrescente), o setor apresenta a necessidade de obter fontes de recursos onerosas de curto

prazo. A média do Saldo em Tesouraria negativo presente em todos os três períodos

analisados evidencia esta situação. Menciona-se ainda uma melhora na gestão da Necessidade

de Capital de Giro, evidenciada pelas melhoras nas condições de pagamento e a diminuição

dos prazos de estoque. Referindo-se à relação entre a rentabilidade/lucratividade contábil,

com a eficiência na manutenção de Saldos em Tesouraria, o que se observa na presente

análise permite afirmar que existe uma relação direta entre os indicadores de lucratividade,

com o nível apresentado pelos Saldos em Tesouraria. O que não significa que a manutenção de

índices de rentabilidade positiva seja suficiente

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