ADMINISTRAÇÃO - WEBER E MAX
Por: gabriela cardozo • 8/9/2016 • Artigo • 915 Palavras (4 Páginas) • 547 Visualizações
ATIVIDADE 2 - Resumo sobre teoria da burocracia e teoria das relações humanas
Caracterizado principalmente por se tratar de um sistema hierárquico a Teoria da Burocracia teve como idealizador Max Weber, ao redor dos anos 40. A Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria da Burocracia na Administração, esta regida sobre os seguintes aspectos: A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais; A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas; O crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. Logo, trata-se de uma forma de organização que se baseia na racionalidade, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos. Weber identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da moderna burocracia: Na Burocracia, a moeda assume o lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a centralização da autoridade e o fortalecimento da administração burocrática; O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno; A superioridade técnica, em termos de eficiência, do tipo burocrático de administração serviu como uma força autônoma para impor sua prevalência. O desenvolvimento tecnológico fez as tarefas administrativas tenderem ao aperfeiçoamento para acompanhá-lo. Assim, os sistemas sociais cresceram demasiadamente, as grandes empresas passaram a produzir em massa, sufocando as pequenas. Além disso, nas grandes empresas houve uma necessidade crescente de cada vez mais se obter um controle e uma maior previsibilidade do seu funcionamento. Segundo o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa, repartição ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas e eficientes. O termo é empregado também com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema. Entretanto para Max Weber a burocracia é exatamente o contrário, é a organização eficiente por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem acontecer. Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as consequências imprevistas da burocracia: internalização das regras e apego aos regulamentos, excesso de formalismo e papelório, resistência a mudanças, dificuldade na tomada rápida de decisão, despersonalização do relacionamento, categorização das decisões, super conformidade, exibição de sinais de autoridade e dificuldades com clientes. Conforme Chiavenato (2003) descreve uma cuidadosa crítica na qual diz que a burocracia talvez seja uma das melhores alternativas, porque levando em consideração as teorias anteriores, que são prescritivas e normativas, ela preocupa-se em descrever e explicar as organizações, dando ao administrador a escolha de que considera mais apropriada.
Outra teoria a ser abordada é a Teoria das relações humanas, a qual parte do princípio onde começa-se a pensar
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