ATPS – Atividade Prática Supervisionada
Por: gikandre • 30/8/2015 • Trabalho acadêmico • 4.689 Palavras (19 Páginas) • 202 Visualizações
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Polo Centro - Porto Alegre
Curso de Administração – EAD
Economia
ATPS – Atividade Prática Supervisionada
Carlos André RA 396582
Tutor à distância: Renata Garcia Dalpiaz
Porto Alegre, 17 de Setembro de 2012.
Sumário
1. Introdução ..............................................................................................................................3
2. Mercado Consumidor .............................................................................................................3
3. Custos de Produção ................................................................................................................5
4. Economia Regional ................................................................................................................8
4.1. A Macroeconomia da Grande Porto Alegre............................................................8
4.1.1. Município de Porto Alegre........................................................................8
4.1.2. Município de Estância Velha..................................................................10
4.1.3. Município de Taquara.............................................................................11
4.1.4. Município de Campo Bom.......................................................................12
5. Análise de Mercado .............................................................................................................12
5.1. Inflação..................................................................................................................13
5.2. Taxa de Câmbio.....................................................................................................13
5.3. Taxa de Juros (Selic)..............................................................................................13
5.4. Crise Financeira Mundial......................................................................................14
5.5. Crise das Economias da Zona do Euro.................................................................15
5.6. China na Economia Mundial.................................................................................15
5.7. Brasil nos BRICS...................................................................................................16
6. Considerações Finais.............................................................................................................17
7. Referências Bibliográficas ...................................................................................................17
1. Introdução
O primeiro registro de cultivo de soja no Brasil data de 1914 no município de Santa Rosa, RS. Mas foi somente a partir dos anos 40 que ela adquiriu alguma importância econômica, merecendo o primeiro registro estatístico nacional em 1941, no Anuário Agrícola do RS: área cultivada de 640 ha, produção de 450t e rendimento de 700 kg/ha. Nesse mesmo ano instalou-se a primeira indústria processadora de soja do País (Santa Rosa, RS) e, em 1949, com produção de 25.000t, o Brasil figurou pela primeira vez como produtor de soja nas estatísticas internacionais.
Mas foi a partir da década de 1960, impulsionada pela política de subsídios ao trigo, visando autossuficiência, que a soja se estabeleceu como cultura economicamente importante para o Brasil. Nessa década, a sua produção multiplicou-se por cinco (passou de 206 mil toneladas, em 1960, para 1,056 milhão de toneladas, em 1969) e 98% desse volume era produzido nos três estados da Região Sul, onde prevaleceu a dobradinha, trigo no inverno e soja no verão.
Esta pesquisa tem como objetivo a arrecadação de informações relevantes à produção, compra, venda, importação, exportação e todos os demais dados econômicos, monetários, taxas e impostos relacionados à soja a nível nacional e regional, no Rio Grande do Sul.
Ao final dessa pesquisa você irá ter uma visão clara e objetiva de como funciona a movimentação dos recursos econômicos necessários desde a produção da soja até a sua chegada à mesa do consumidor final.
2. Mercado Consumidor
A soja em grão se transforma em dois principais produtos: óleo e farelo. O óleo é utilizado para a fabricação de óleo comestível, margarinas, maioneses, gorduras vegetais e biodiesel. O farelo é vendido para a indústria de rações, muitas vezes integrada verticalmente à indústria de carnes e, em alguns casos, à indústria processadora de soja.
O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de alimentos e também é extensivamente utilizado em rações animais. Outros produtos derivados da soja incluem farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel.
A soja é considerada um alimento funcional porque, além das funções nutricionais básicas produz efeitos benéficos à saúde. Mas para obter todos os seus benefícios, o ideal é que se consuma 25 gramas ao dia de proteína de soja.
O consumo mundial se mantém elevado capitaneado pela China que continua a exercer grande influência tanto sobre o mercado internacional quanto o nacional brasileiro. O que explica esse aumento de demanda de consumo da China é o crescimento a altas taxas da renda nacional desse país por anos seguidos, o que tem permitido a sua população se alimentar mais e melhor. O consumo de soja pela China tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Para que se tenha ideia dessa evolução, a participação do consumo chinês no consumo mundial passou de 18,5% para 25,5% no período de 2006/07 a 2010/11, quando se espera alcance a marca de 45 milhões de toneladas. Enquanto antes o consumo chinês crescia a taxas de 3% a 5% ao ano, ultimamente se elevou para mais de 10% ao ano. Quando se coteja o consumo chinês com a produção mundial, essa participação se eleva de 11,7% para 17,5% em igual período.
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