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BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  5/5/2017  •  Monografia  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIAGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

JOSÉ RENATO FONSECA MATOS

JACKELINE NASCIMENTO LEAL

CAMILLA ANDRADE ...

  1. Trabalho apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de teoria e História do Urbanismo, sob a orientação da professora Mayara silva.

Paripiranga

2017


O URBANISMO MODERNO FOI REALMENTE UMA FONTE DE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS DA CIDADE?

José Renato Fonseca Matos[1]

O desafio de livrar o espaço urbano e as classes menos favorecidas da insalubridade, dos cortiços e das péssimas condições de higiene que assolavam esse meio de epidemias, impulsionadas pela revolução industrial, é algo que começou a ser bastante discutido ainda no século XIX, em que buscou-se prováveis soluções para uma reorganização das cidades (A Cidade Pós-Liberal), surgindo assim um processo de reurbanização com construções de casas populares, parques públicos, áreas verdes e outros. Com essa nova configuração das cidades que trouxe inicialmente prédios enfileirados voltados para ruas estreitas, predominava o caos urbano em vista das constantes descobertas científicas que aumenta a expectativa de vida do homem, (de 35 para 50 anos), e das imigrações seja em busca de trabalho assalariado ou refugiados da guerra.

Tal situação que já era motivo de preocupações de médicos, sociólogos, entidades política e outros Pré-urbanistas que propuseram teoricamente infinitos planos de supostas configurações urbanas para resolver os problemas das cidades, continuou no topo das atenções de arquitetos e urbanistas, os quais buscaram em meio a desordem que se encontravam as zonas urbanas, uma articulação espacial que trouxesse a ardem, a salubridade e o lazer de volta ao espaço citadino.

Após a primeira guerra mundial, mais precisamente no ano de 1919, o arquiteto Walter Groupius funda a escola da Bauhaus, que tinha como ideais relacionar o ensino a arquitetura as demais artes que correspondiam a seu tempo, pois via a arte de projetar como algo intimamente ligado ao mundo das tecnologias e o mundo artístico. Seus princípios de racionalização das formas marca um ponto de convergência entre o que vinha sendo oferecido como arquitetura e o emprego de novos conceitos associados as novas técnicas e materiais construtivos que a industrialização oferecia.

Trabalhando com experimentações em busca de novas e mais práticas formas (padronização), a Bauhaus cria normalizações para favorecer o processo de industrialização, buscando um processo de construção mais rápido e acessível, que atendesse as novas demandas populacionais. Retira radicalmente de seus conceitos os adornos excessivos do passado e apropria-se das novas técnicas. Assim buscava-se unir eficácia e uniformização visando a cidade como um organismo planejado, verticalizando centros mais densos para diminuir as distancias horizontais, e economizar espaços para maiores e mais amplas áreas livres.

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