COMERCIO EXTERIOR

Os Blocos Econômicos e sua Influência para o Comércio Internacional Brasileiro

        Bloco Econômico é uma união de países com mútuos interesses de crescimento econômico, onde, essa união de países são para formar entre si acordos comerciais. Atualmente há uma tendência em formar blocos econômicos em todo o mundo, sendo considerado resultado da globalização. Tem-se como principais blocos econômicos: NAFTA, MERCOSUL, UNIÃO EUROPEIA E APEC. O bloco econômico que o Brasil é inserido é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), cujo bloco econômico é promissor, sendo reunido por países da América Latina e tem como fundadores o Brasil e Argentina. Atualmente o Mercosul é uma das mais importantes áreas geoeconômicas do mundo e tem maior renda per capita nos mercados emergentes.

        Um país que passa a fazer parte de um bloco econômico deve considerar todos os riscos que correrá os produtores de seu país e apesar disso, a união de blocos econômicos é considerada bem vantajosa em todos os lugares do mundo. Não é à toa que atualmente existe inúmeros blocos econômicos diferentes, sendo que alguns envolve trocas comerciais e outros, até mesmo, tendo entre diferentes países a livre circulação de pessoas.

        É por esse motivo que os blocos econômicos são classificados em cinco zonas diferentes, conforme o nível de integração entre seus membros, como demonstra-se logo abaixo:

• Zona de Livre Comércio – há exclusão e diminuição das taxas alfandegárias que incidem dentro do bloco sobre a troca. Exemplo: a NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte);
• União Aduaneira – normaliza o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco e também abre mercados inteiros. Exemplo: o Mercosul;
• Mercado Comum – nele é garantido livre circulação de capitais, pessoas e serviços. Exemplo: União Europeia;

• União Econômica e Monetária – para os países do bloco é estabelecida a criação de uma única moeda. Exemplo: União Europeia em que é utilizado o EURO como moeda na maioria dos países;
• Integração Econômica Total – é necessário adotar pelos países-membros mais as determinadas situações nas etapas anteriores uma harmonia de política monetária, social, fiscal e anticíclica. Além disso, deve ser delegada uma autoridade supranacional com poderes para adotar e preparar essas políticas que devem por todos os países signatários serem respeitadas.

        Contudo, conclui-se que é cada vez mais comum a união de países para formação de blocos econômicos no mercado de todo o mundo.