COMERCIO EXTERIOR CICLO CLARETIANO
Por: eliabe51519 • 11/4/2022 • Trabalho acadêmico • 2.526 Palavras (11 Páginas) • 143 Visualizações
Eliabe Enes Bezerra
8120899
Gestão Financeira
ADMINISTRAÇÃO
2022
Escola Científica
Também conhecida como Taylorismo a administração científica foi criada por Frederick Taylor (1856-1915), engenheiro norte-americano que publicou, em 1911, a obra Princípios de Administração Científica.
A preocupação elementar da escola cientifica era ampliar a produtividade da empresa através do aumento de eficiência no nível operacional.
Neste modelo o empregado exerce sua função no menor tempo possível, não tendo a necessidade de conhecer todo o processo de fabricação, muito menos o produto final. Desta forma era feita a divisão técnica do trabalho e padronização das atividades, que se tornaram simples e repetitivas.
A responsabilidade de todo processo era delegada a um único funcionário, superior hierárquico, cujo suas atribuições era fiscalizar o tempo e as etapas de produção.
Outro pesquisador propulsor da teoria científica foi Henry Ford, após uma trajetória profissional ascendente, em 1903, Ford, juntamente com outros acionistas, funda a Ford Motor Company. Henry Ford foi o primeiro a colocar em ação o modelo de Taylor. Assim, iniciou o processo produtivo de montagem em série, que possibilitou a montagem em massa de automóveis em menos tempo com menos custo. Apesar de ter como base o taylorismo, o método de produção de ford inovou em alguns pontos passando a ser chamado de fordismo.
O método de Ford, conhecido como fordismo, distingue-se pela especialização do trabalho, tornando-o repetitivo, de forma contínua, e fundamentado nos princípios da eficiência, da produtividade, da intensificação e da economicidade.
• Eficiência: não temer o futuro nem idolatrar o passado; despreocupar-se da competição; sobrepor o interesse da produção ao interesse do produtor; não reduzir a indústria à arte de vender caro o que se fabrica barato.
• Produtividade: aumentar sucessivamente a capacidade de produção do operário e, consequentemente, pagar um melhor salário.
• Intensificação: reduzir o ciclo da produção tendo em vista a redução do capital investido em recursos.
• Economicidade: reduzir ao mínimo o volume de matéria
Outro ponto a ser mencionado da administração científica são o casal Gilbreth, que aborda o melhor método para realizar uma função por meio do estudo dos movimentos, e o pesquisador Gantt, cuja premissa básica era o aperfeiçoamento do homem, permitindo a este, condição de desenvolvimento e realização profissional.
Taylor via o ser humano como um objeto a ser usado pela empresa a fim de que ela alcançasse os seus objetivos, ou melhor, não se preocupava com o indivíduo enquanto pessoa, com o estado emocional dos funcionários e com a relação que se estabelecia entre eles. Ele não acreditava que esses fatores pudessem influenciar significativamente a produção. Em razão disso, Chiavenato (1996) fez algumas críticas à Administração Científica sobre:
• O mecanicismo da Administração Científica.
• A superespecialização do operário.
• A visão microscópica do homem.
• A ausência de comprovação científica.
• A abordagem incompleta da organização.
• A limitação do campo de aplicação.
• A abordagem prescritiva e normativa.
• A abordagem de sistema fechado.
Escola Clássica
A Escola Clássica foi desenvolvida pelo engenheiro francês Jules Henri Fayol (1841-1925) nascido na cidade de Constantinopla, hoje chamada Istambul. Aos 19 anos se formou em engenharia pela Escola de Minas de Saint Etienne. Fayol deu início a sua carreira como estagiário na indústria de Cia Commentry, evoluiu, conquistou vários cargos até chegar ao posto de diretor de minas em 1847 e, posteriormente, em 1888, ocupou a função de diretor-geral, na qual permaneceu até 1918.
Segundo Caravantes (2005, p. 61), suas contribuições são baseadas na direção de grandes organizações. A gestão científica está preocupada com as tarefas, enquanto a gestão clássica está preocupada com as atividades administrativas.
Consoante Idalberto Chiavenato o foco da teoria clássica era "aumentar a eficiência de uma empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais de gestão em bases científicas"
Diante disso, a colaboração de Fayol permitiu pela primeira vez referir-se à administração como disciplina, ciência e/ou profissão. Fayol reúne a "Teoria da Gestão", que estabelece as funções da empresa, define a conduta da gestão (ou as funções dos gestores), estabelece 14 princípios gerais de gestão, entre outras contribuições.
As atividades de Henry Fayol são desenvolvidas por meio de pesquisas baseadas em princípios e técnicas estabelecidas que podem ser utilizadas para apoiar os usuários em suas tarefas administrativas em qualquer segmento empresarial. (SOCALSCHI et al., 1985).
Em resumo, quanto às atividades de uma empresa, Fayol elaborou a ideia de que toda empresa possui 6 (seis) funções:
Operações técnicas (produção, fabricação, transformação).
Operações comerciais (compras, vendas, trocas). Saber comprar e vender é tão importante como saber fabricar bem.
Operações financeiras (procura e gerência de capitais). Nada se faz sem a intervenção de capitais. [...] Constitui condição essencial de êxito ter constantemente à vista a situação financeira da empresa.
Operações de segurança (proteção dos bens e de pessoas contra o roubo, o incêndio, a inundação; evitar as greves, os atentados e em geral todos os obstáculos de ordem social que possam comprometer o progresso e até a vida da empresa).
Operações de contabilidade (inventário, balanço, preço de custo, estatística). Constituem o órgão de visão das empresas. Devem revelar a qualquer momento a posição e o rumo do negócio e dar informações.
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