Caso Blaine: Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
Por: leonardotl • 22/3/2016 • Resenha • 642 Palavras (3 Páginas) • 2.110 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA
E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
Leonardo Augusto de Jesus Torres
Trabalho da disciplina Gestão de Riscos Financeiros,
Tutor: Prof. LUCIANA MATTOS MOREIRA CAMELO
Ponte Nova MG
2016
Estudo de Caso:
Gestão de Riscos FInanceiros
Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
REFERÊNCIA: TIMOTHY LUEHRMAN, JOEL HEILPRIN, Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital. Harvard Business School 2009 Outubro; 413-P02.
O estudo de caso nos relata a enorme duvida do Sr. Dubinski com relação à proposta de alavancar a Blaine Kitchenware Inc. (BKI), empresa de capital aberto embora a maioria de suas ações pertencesse a família do Sr. Dubinski a anos.
A proposta apresentada por um banker era que a BKI poderia fazer uma recompra de suas ações em circulação por um preço acima do mercado e dessa forma adicionar valor intrínseco a forte operação da BKI. Tal recompra seria feita com recursos de terceiros (empréstimo) e com recursos do caixa da empresa. Desde dessa proposta o Sr. Dubinski vivia um dilema.
Falando um pouco sobre o negócio da BKI, era uma empresa de médio porte, produtora de pequenos eletrodomésticos, principalmente usados em conzinhas. Fundada em 1927 a empresa produzia utensílios conhecidos como os mais modernos e fáceis de usar. Detinha pouco mais de 10% desse mercado de US$ 2,3 bilhões nos EUA. Nos últimos anos a BKI passou a exportar. Suas vendas no mercado externo representavam aproximadamente 35%. Os produtos da BKI tinham preços competitivos e a marca era bem vista de acordo com as pesquisas. Com o objetivo de atingir a um publico de classe alta a BKI lançou alguns produtos de tecnologia e estilo mais elegante, estratégia utilizada para contra atacar a invasão dos eletrodomésticos de fabricação asiática. Para sua produção a BKI utilizava-se de uma pequena fabrica própria e também terceirizava parte de sua produção, como era comum de seus concorrentes. Parte de sua fabricação era fora dos EUA. O Sr. Dunbisski antes de assumir como CEO da BKI, em 1992, teve uma larga experiência profissional, dentro e fora da BKI. Sob a liderança do Sr. Dubinski a BKI foi a mesma, mas com três importantes pontos: abertura de seu capital 1994 através de uma IPO, transferência gradual de sua produção para o exterior desde 1990 e adoção de uma estratégia de incorporação de pequenos fabricantes para aumentar sua participação em utensílios para bebidas, aquisições essas feitas com caixa da empresa ou ações.
A BKI sempre atuou com uma postura conservadora, apenas utilizou recursos de terceiros duas vezes e pagou o mais rápido possível. Apresentava um alto índice de payout e era uma das empresas mais liquidez do setor. A BKI apresentava retorno sobre o patrimônio liquido abaixo da media de seus principais concorrentes.
Em 2007, a Blaine planejava continuar sua estratégia de aquisições e conservadorismo. O Sr. Dubinski se encontra em um enorme dilema, depara-se com uma proposta que a principio vai contra toda essa política conservadora. Alavancar seus negócios com recursos de terceiros unido a uma recompra de ações. Qual a melhor atitude a se tomar? Exige uma análise complexa de cenário de mercado, tendências, custo de oportunidade, perfil da empresa (pois se a BKI não se adequar a nova política mais agressiva, não vale a pena tal mudança). É uma decisão complexa que pode levar a BKI aos dois extremos, sucesso total e forte aumento do market share ou, dependendo de como o mercado vai reagir, a uma trajetória de gráficos negativos. Se a BKI optar por mudar, ela vai precisar alterar sua política financeira, que atualmente paga altos dividendos. No futuro os sócios controladores (a família) teriam ainda mais autonomia e rentabilidade se tudo der certo.
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