O Estudo Blaine Kitchenware Inc

O estudo de caso da empresa Blaine Kitchenware Inc é baseado em uma análise da estrutura de capital da empresa. A empresa é de médio porte foi criada em 1927 e fabrica produzia produtos eletrodomésticos pequenos, que são usados principalmente em cozinha residenciais. A empresa possuía pouco menos de 10% do mercado, mas mesmo com esse pouco percentual do mercado a empresa apresentava um gradativo no decorrer dos anos. O grande número de concorrentes importadores e os preços baixos que eram praticados no mercado, a empresa decidiu incluir em seu mix de produtos eletrodomésticos mais tecnológicos e com estilo mais elegante, tendo em vista concorrer em faixa de preços mais elevadas tendo como alvo os consumidores de classes mais altas. As vendas teriam seu pico em datas comemorativas, por exemplo, natal, dia das mães e no verão.

A Blaine Kitchenware era uma empresa conservadora, tinha o seu capital aberto mais a maioria das ações pertencia aos familiares de seus fundadores. A empresa operava em uma pequena fábrica em Minnesota onde era produzido as peças de ferro para alguns dos seus produtos de utensílios de cozinha, mas grande parte do setor da empresa era terceirizada. Foram tomados dois empréstimos mais tão logo foram quitados. A maior parte de seu caixa era destinada ao pagamento de dividendos aos acionistas e as aquisições que eram feitas. Seu balanço patrimonial era livre de dividas e continha uma grande liquidez.

Victor Dubinski era engenheiro e principal gestor da empresa, que foi eleito pelo conselho de administração tornou-se CEO em 1992, preocupado com o índice de payout das ações resolveu reavaliar a politica financeira, já que a liquidez da empresa não era um problema, Victor estava pensando em recomprar as ações para aumentar a alavancagem da empresa. Isso só se tornaria possível depois da analise da estrutura de capital, estrutura societária, politica de dividendos e quais seriam os planos de aquisição da empresa. A estratégia foi o aumento no mix de produtos através da aquisição de pequenos fabricantes independentes e linha de utensílios para cozinha de grandes fabricantes, feitas através do caixa ou com ações da empresa.

A estratégia de recompra das ações geraria maior flexibilidade para o conselho definir os dividendos futuros, e os membros da família continuariam com suas ações como eram antes. A preocupação com a recompra seria o aumento na relação endividamento, descontinuidade de aquisições e redução nas reservas de caixa da empresa.