Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de capital
Por: Rafaela Massafra • 12/4/2017 • Resenha • 431 Palavras (2 Páginas) • 922 Visualizações
Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
Os autores descrevem a atividade da empresa de capital aberto Blaine Kitchenware Inc. e em seguida fazem uma análise do seu desempenho financeiro e políticas financeiras. A BKI é uma empresa de médio porte, fabricante de eletrodomésticos para cozinhas residenciais, cuja “maioria das ações pertencia a descendentes dos fundadores da empresa, assim como a diversos trusts da própria família”. A Blaine tinha pouco menos de 10% do mercado e o setor cresceu apenas 3,5% anuais de 2003 a 2006 devido a concorrência com importados e preços agressivos dos hipermercados. Esta atuava em três segmentos: utensílios para preparo de comida, para cozinhar e para o preparo de bebidas, sendo os dois primeiros os de maior geração de receita. A empresa introduziu no mercado produtos com tecnologia “smart” e estilo mais elegante, focando consumidores de maior renda, estratégia para concorrer com consumidores da classe alta. As vendas atingiam um pico sazonal de acordo com datas comemorativa como natal, dia das mães e no verão. A Blaine era uma empresa de capital aberto, conservadora, a maioria de suas ações pertencia a familiares d e fundadores. Era proprietária e operava em a pequena fábrica em Minnesota que produzia peças de ferros para alguns de seus utensílios para cozinha, mas sua produção era terceirizada como boa p arte do setor das empresas. F oi necessário pegar empréstimos duas vezes e logo foi quitado. Seu maior uso de caixa era para pagamento de dividendos aos acionistas e compromissos de aquisições, seu balanço patrimonial era muitíssimo forte, livre de dividas e muita liquidez.
O índice layout das ações preocupava seu principal gestor, Victor Dubinski, bisneto de um dos fundadores, engenheiro, foi eleito pelo conselho de administração em 1988 e tornaram-se CEO em 1992. Dubinski resolveu reavaliar a politica financeira já que a liquidez não era o problema pensava em recompra de ações para aumentar a alavancagem da empresa. Só seria possível após uma analise da estrutura de capital, estrutura societária, politica de dividendos e planos de aquisição. Aplicou uma estratégia com foco no aumento da oferta a de produtos através da aquisição de pequenos fabricantes independentes e linhas de utensílios de cozinha de grandes fabricantes, feitas com o caixa ou ações da empresa. A política de recompra de ações por um lado daria mais flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, os membros da família manteriam suas ações como antes e mexeria no payout. Por outro lado essa recompra trazia uma preocupação com relação a endividamento, descontinuidade de aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa.
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