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Caso Brasil Foods

Por:   •  28/8/2016  •  Resenha  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  2.388 Visualizações

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Caso                            BRASIL FOODS

  1. Introdução

O CASO Brasil Foods trata da junção das 2 grandes empresas do canal alimentar brasileiro.

Em 2009, foi anunciada a criação de uma das maiores empresas do ramo de alimentos no Brasil e no Mundo.

A BRF – Brasil Foods –  se originou com a fusão entre as gigantes Sadia e Perdigão. Essa fusão levantou uma série de questões; em especial a da preservação da concorrência e o que isso significaria ao Brasil.

Pensou-se, primeiramente, na possibilidade da BRF reduzir a competição no mercado (juntas, Sadia e Perdigão, passariam a ter grande fatia do mercado nacional) diminuindo drasticamente a concorrência e com isso os preços dos alimentos elevariam.

Porém, o CADE – Conselho Administrativo de Defesa econômica, vetou a fusão.

Mais tarde, foi aprovada e iniciou-se  a ação no mercado interno. A BRF já havia ampliado suas ações no exterior.  Juntas combinavam operações exportadoras e atuavam em mais de 140 países.

Com a criação da Brasil Foods, outras multinacionais passaram a operar com capacidade para competir e fazer concorrência aos estrangeiros, fazendo integração entre o Brasil e à economia mundial.

Representa a criação de umas das maiores multinacionais brasileiras, ficando em 3° lugar. Podendo tornar-se grande investidora de empresas estrangeiras com o objetivo de abrir novos mercados e obter maiores lucros, ganhando solidez e contribuindo para maior participação na economia mundial como investidora, enfrentando os concorrentes com excelência.

Embora tenha grande participação no mercado de alimentos no Brasil, não pode impor preços altos e abusivos, pois existem concorrentes multinacionais que já atuam no mercado e novos entrantes em potencial que podem passar a atuar de forma intensa, caso se inicie uma política de aumento de preços.

A BRF tem grande capacidade e pode tornar-se grande investidora e compradora de empresas estrangeiras, levando o Brasil a ganhar solidez, contribuindo para maior participação na economia mundial como investidora e não somente como receptora de capitais.

  1. Resumindo......

Para a Perdigão era uma grande oportunidade de expansão da empresa, incorporar sua principal concorrente. Era chance de se tornar uma das maiores empresas do país, além disso, a Sadia contava com uma grande estrutura no exterior o que aumentaria sua exportação e consequentemente significaria uma redução de seus custos.

Para a Sadia a incorporação significou uma questão de necessidade, pois passava por uma crise financeira, tendo parte de seu patrimônio afetado pela perda cambial

Em maio de 2009 as empresas firmaram um acordo de associação para viabilizar a unificação.

A Perdigão passou a chamar-se BRF Foods Brasil S/A
A holding controladora da Sadia (HFF) migrou para a BRF através de uma incorporação de ações;

A Sadia ficou com 32% das ações enquanto a Perdigão com 68%.
As despesas com a incorporação somou um montante alto.
Após o processo de incorporação, foi feita uma captação de recursos no valor de R$ 4,6 bilhões.

A estratégia da BRF Foods é diversificar as vendas e reduzir os custos, trazendo assim melhor resultado, tornando-se, a melhor empresa do ramo alimentício, possuindo diversificado portfólio de alimentos refrigerados e congelados, utilizando vantagens competitivas, para explorar oportunidade de crescimento ao longo prazo.

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