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Competitividade no âmbito da segurança

Por:   •  13/5/2015  •  Artigo  •  1.079 Palavras (5 Páginas)  •  169 Visualizações

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Competitividade no Âmbito da Segurança Privada e as Cinco Forças de Porter. Ter, ou não, poder de competitividade é um ponto crucial na sobrevivência de uma empresa. A competitividade nada mais é do que disputar e sustentar uma posição acima de seus concorrentes é estar sempre à frente da concorrência, o que resulta na vitalidade dos negócios e o aumento da lucratividade. Porém, transformar sua empresa em uma empresa competitiva não é algo fácil, e exige uma grande capacidade de gestão e conhecimento técnico para usar de meios disponíveis na obtenção de mercado, conquista e fidelização de clientes. Segundo Ansoff (1977), posições concorrenciais superiores podem ser obtidas através de vantagens competitivas, as quais são definidas como propriedades específicas e combinações individuais de produtos e/ou serviços e mercados. Pense na competitividade como uma corrida de “Stock Car”. O circuito é seu mercado, seu serviço ou produto esta representado pelo carro de corrida e sua empresa esta representada na equipe de Box. O circuito (mercado é amplo), porém, você não esta só, outros carros (produtos e/ou serviços) disputam com você a 1ª posição. Mas, para garantir esta tão almejada 1ª posição é necessários diferenciais estratégicos em seu carro, que serão definidos pela equipe de Box (Gestão). Pequenas modificações em suspensão, aerodinâmica, motor, freios dentre outras, vão fazer total diferença no tamanho da distancia que vai abrir sobre os outros carros (concorrentes). A diferença desta ilustração para a realidade, é que na competitividade empresarial, que na ilustração seria a Grande Competição, não tem fim. É uma eterna corrida em busca da 1ª posição, onde a vantagem que seu empreendimento adquirir pode significar o tempo de sobrevivência do mesmo. Michael Porter (1989) conceituou a estratégia competitiva sendo como “uma combinação dos fins (metas) que a empresa busca e dos meios (políticas que utiliza) para atingi-los”. Cinco Forças de Porter O modelo das Cinco Forças de Porter foi elaborado por Michael Porter em 1979 e é destinada a análise competitiva nas empresas. A análise destas Cinco “Forças” auxiliam no desenvolvimento de uma estratégia empresarial competitiva e eficiente. Analisaremos a seguir as Cinco Forças de Porter com base no segmento de Segurança Privada. 1ª Força: Ameaça de Novos Entrantes. Refere-se há potencial entrada de novas empresas no mercado. A entrada de uma nova empresa no mercado pode significar uma maior demanda de oferta de produtos e/ou serviços, acarretando numa queda de preços e inflacionamento de custos (maior oferta de serviços para o cliente/maior oferta de clientes para o fornecedor), o que geraria como conseqüência a queda de rentabilidade dos negócios. Para se analisar as probabilidades de novos entrantes, devem levar em conta as barreiras existentes para a entrada no setor, quanto maiores às barreiras, menores são as probabilidades. No caso da Segurança Privada, a única barreira imposta são as imposições legais mantidas pelo Ministério da Justiça e fiscalizadas pela DELESP (Delegacia de Controle de Segurança Privada), ligada a Policia Federal. 2ª Força: Rivalidade Entre Concorrentes. “Conheça o inimigo e a si próprio – você nunca correrá perigo em cem batalhas. Quando você não conhece o inimigo, mas conheci a si mesmo, suas chances de perder ou vencer são iguais. Quando você não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, certamente correrá perigo em todas as batalhas.” (Sun Tzu) A rivalidade entre concorrentes, nada mais é do que a “disputa por posições” que são obtidas através das táticas adotadas pela empresa, tais como: marketing e serviços diferenciados e personalizados. Por isso a importância de conhecer seus concorrentes, assim como diz a frase a cima de Sun Tzu. Também há a necessidade de se levar em consideração empresas irregulares, afinal, por mais que haja a fiscalização, elas ainda existem e consomem uma fatia considerável do mercado e por este motivo, não podem ser ignoradas. 3º Força:  Ameaça de Produtos Substitutos. Produtos substitutos são aqueles que têm potencial de substituir produtos já existentes, um bom exemplo são as embalagens de alumínio e vidro que foram substituídas por embalagens de materiais plásticos (PET's). No seguimento de Segurança Privada, pode se dizer que esta ameaça é inexistente, por exemplo: apesar do grande crescimento e expansão da segurança eletrônica ela não substituirá a presença do vigilante; ao invés de substituir, ela muda ou incrementa a forma como o serviço é oferecido. 4ª Força: Poder de Barganha dos Clientes O Poder de Barganha do Cliente refere-se ao poder de negociação por parte dos compradores, quanto maior a oferta de produtos e/ou serviços, mais baixo tende-se a ser o custo do mesmo. No segmento de Segurança Privada existe uma grande oferta de serviços, o que proporciona ao cliente a vantagem na hora de buscar por preços mais baixos e por qualidade de serviço prestado. Porém, ainda que seja grande a oferta no mercado, o preço varia muito pouco para o segmento, ficando o diferencial focado na qualidade e serviços agregados. 5ª Força: Poder de Barganha dos Fornecedores. São os riscos oferecidos por parte dos fornecedores, eles podem ser um aumento no valor dos insumos oferecidos ou até mesmo sua indisponibilidade. Um aumento de preço no fornecimento de insumos acaba por encarecer o produto e/ou serviço e muitas vezes repassar esse aumento ao cliente faz com que a empresa perca parte do seu poder competitivo. Porter, em sua obra Estratégia Competitiva (1986), define três estratégias genéricas que as empresas devem adotar para fazerem frente as cinco forças e obterem vantagens sob seus concorrentes: 1.  Liderança de custos: focar suas ações e atividades na obtenção de um custo mais baixo que os concorrentes, oferecendo assim menores preços e uma maior margem de lucros; 2.  Diferenciação: criar atributos a seus produtos e/ou serviços, percebidos e valorizados como únicos no setor de atuação;  3.  Foco: A empresa escolhe e foca suas energias num determinado grupo de clientes, numa linha de serviços/produtos ou num segmento do mercado, e cria estratégias direcionadas a esse grupo. “A base fundamental para o desempenho acima da média em longo prazo, é a vantagem competitiva sustentável e embora uma empresa tenha inúmeros pontos fortes e pontos fracos em comparação aos concorrentes, existem dois tipos diferentes de vantagem competitiva; vantagem de custo ou de diferenciação. A importância de qualquer ponto forte ou fraco que uma empresa possui é, em última instância, uma função de seu impacto sobre o custo relativo ou a diferenciação.”  (Porter, Michael, Vantagem competitiva, 1989) Fernando Só e Silva, Gregório Varvaks, Dagoberto Lorenzetti. Competitividade em Segurança Empresarial, Editora Atlas, 2010).[pic 1]

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