Determinado

Sistema é um conjunto de quaisquer elementos interconectados, de maneira que eles produzam seu próprio padrão comportamental durante o tempo.

Os sistemas ecológicos podem ser classificados da seguinte maneira:

Biosfera: processos globais;

Ecossistema: fluxo de energia e ciclo de nutrientes;

Comunidade: Interação entre populações;

População: interação entre indivíduos da mesma espécie;

Organismo: sistema ecológico elementar, troca de energia e matéria com o ambiente.

As duas propriedades essenciais que permitem a estabilidade dos sistemas ecológicos são constância e resistência às mudanças por influências externas e resiliência (capacidade de retornar ao equilíbrio).

Os recursos oferecidos pelo meio físico são: nutrientes do solo e da água e energia da luz do Sol. Estes impõem certas restrições aos indivíduos, tais como tolerar extremos de temperatura, umidade, salinidade, pH e adaptações na estrutura corporal e metabolismo.

O fato de ter fluidez que promove a movimentação dos organismos, ser o solvente universal e se manter em estado líquido em um alto ∆T são exemplos de propriedades da água, que favorecem à manutenção da vida.

Nutrientes são elementos inorgânicos necessários para construir as estruturas biológicas e manter processos da vida. Os que são demandados em maior quantidade são o hidrogênio, carbono e oxigênio, pois estes são os principais componentes dos carboidratos (fonte de energia para os seres vivos).

Os problemas decorrentes das altas concentrações dos íons de hidrogênio nos sistemas ecológicos estão relacionados com o aumento do pH no meio. Este afeta as atividades enzimáticas e têm outras consequências negativas para os processos vitais.

Há diversas maneiras dos organismos vivos adquirirem os nutrientes. Os animais e os microrganismos os obtém através da alimentação, já as plantas pela absorção da água do solo (nutrientes dissolvidos nesta).

As plantas captam os nutrientes do solo através de osmose. A diferença de concentração de solutos entre as células das raízes e a água do solo fazem com que a última seja transportada pacificamente para as primeiras.

Osmorregulação é um mecanismo para manter o equilíbrio do organismo, ou seja, maneiras de adquirir ou se perder solutos em prol da homeostase.

Para manter a Osmorregulação, os animais sofreram certas mudanças. Os terrestres possuem os rins e, alguns, as glândulas de sal. Já os aquáticos, também é pela urina, e por osmose.

O excesso de nitrogênio em animais carnívoros é excretado: em mamíferos, em forma de ureia, através da urina e em aves e répteis, em forma de ácido úrico.

A fonte primária de energia e calor para a biosfera é a luz do Sol.

A energia do Sol é assimilada nos sistemas através da fotossíntese, que captura esta para produção de energia em seres fotossintetizantes.

O efeito estufa é aquele provocado por gases que retém calor e mantêm a superfície da Terra aquecida. O aquecimento global é provocado pelo aumento desse efeito por ações antrópicas.

Altas temperaturas aceleram as reações químicas e, consequentemente, os organismos podem se desenvolver mais rapidamente. No entanto, elas promovem a desnaturação das proteínas e fluidificação de lipídios.

Baixas temperaturas interrompem a maioria dos processos vitais, podendo provocar a morte do organismo.

Quanto maior o tamanho do organismo, mais difícil é de a temperatura variar, devido a área de superfície. Logo, quanto menor o organismo, mais sujeitos a variação ele está. (Relação com o volume corporal)

Organismos pecilotérmicos fazem termorregulação, ou seja, temperatura varia com o ambiente.

Organismos homeotérmicos mantém a temperatura corporal constante independente do ambiente. (Maior gasto de energia) (prejudicial em locais de temperaturas baixas).

Aula 2

Os fatores que alteram o clima são: altitude, latitude, continentalidade e maritimidade, relevo, vegetação, correntes marinhas e massas de ar.

O clima tende a ser frio e seco em direção aos polos e quente e úmido na região do equador devido a incidência da luz do Sol. Nos polos, ela é menor, logo o ambiente fica frio, e uma vez que frio, não há evaporação da água, resultando em um clima frio e seco. O oposto ocorre no equador.

Zonas de ressurgência são aquelas em que há a ciclagem da água nas margens continentais, ou seja, os ventos afastam a água superficial e a profunda toma seu lugar. Uma vez que esta é rica em nutrientes, acaba por promover a produtividade biológica.

A evaporação da água é mais rápida em superfícies expostas de corpos de água do que no solo e na vegetação, onde estes estão infiltrados. Áreas mais próximas dos oceanos também possuem maior precipitação do que o interior dos continentes.

As cadeias montanhosas promovem uma sombra de chuva, ou seja, uma precipitação diferencial de ambos os lados da elevação, em que um possui florestas e o outro é mais árido. Devido também a sua altitude, há variação de 6 C° a cada 1000 metros de elevação. Tais mudanças fazem com que haja diferentes vegetações conforme a altitude: em regiões mais baixas, a vegetação é de clima quente e úmido e nas regiões altas, de clima frio e seco.

Solo é uma camada de material alterado química e biologicamente que recobre a rocha. Sua formação se dá a partir do intemperismo de sua rocha matriz.

Os solos tropicais são menos férteis devido à alta intensidade do processo de intemperismo nessas regiões. Este faz com que haja menor quantidade de nutrientes disponíveis para a vegetação. No entanto, a ocorrência da serapilheira sustenta tal vegetação, uma vez que promove a rápida ciclagem dos nutrientes na superfície.

Convergência adaptativa é aquela em que em ambientes semelhantes promove uma resposta adaptativa similar devido à pressão seletiva similar, como por exemplo resposta ao clima seco em regiões diferentes.

A diferença entre Floresta tropical fluvial e temperada fluvial é que a primeira possui diversidade biológica maior do que a segunda.

As principais adaptações de florestas estacionárias é a perda das folhas na estação seca para ter maior