Educação Corporativa: Qual o papel dos líderes com as novas tendências de Recursos Humanos

1. INTRODUÇÃO.

        A perspectiva do presente projeto integrador é analisar o conceito de educação corporativa e as novas tendências em RH que possam ser adotadas pela empresa, destacando a importância dos líderes e gestores assumirem seu papel de educadores. É fundamental que eles se envolvam e se responsabilizem pela educação e aprendizagem de suas equipes, e se comprometam com todo o sistema.

         Quando se fala em educação corporativa está falando também em visão sistêmica, pois para que haja a educação organizacional é necessário que a cultura da empresa esteja relacionada com os processos de elaboração, controle, desenvolvimento e avaliação de competências que se precisa. É um processo em longo prazo e cheio de vertentes que pode dificultar a sua prática, mas que traz inúmeros benefícios quando elaborado, implantado e mantido corretamente, principalmente para o crescimento e desenvolvimento da organização.

        O projeto destaca ainda a integração entre as disciplinas aplicadas durante o 4° semestre do curso de Gestão em Recursos Humanos, que foram elaboradas de acordo com o auxílio de cada professor e sua respectiva matéria. O tema em foco neste projeto usou da interdisciplinaridade para chegar a perspectivas que jamais poderiam ser alcançadas caso a integração não acontecesse.

        Durante a elaboração desse projeto, foi realizada uma pesquisa com um Gestor de RH (empresa de transporte) que responde conforme sua vivência e opiniões próprias, referentes ao projeto.

        

2. TEMA

         Educação Corporativa: Qual o papel dos líderes com as novas tendências de Recursos Humanos.

2.1 Problematização.

  O desenvolvimento do sistema de educação corporativa é responsabilidade primeira dos líderes da empresa? Quais as tendências de Recursos Humanos?

2.2 Justificativa.

  O presente Projeto Integrador justifica-se pelo fato de fazer a conexão da educação corporativa com o papel dos líderes e as novas tendências de recursos humanos e gestão estratégica de pessoas.

2.3 Metodologia.

A metodologia usada será a qualitativa, de acordo com (Lakatos 2007) “A pesquisa qualitativa trabalha com dados subjetivos, crenças, valores, opiniões, fenômenos, hábitos”.

3. OBJETIVOS

  3.1 Objetivos Gerais

          Este projeto tem como objetivo analisar o conceito de educação corporativa e as novas tendências em Recursos Humanos e fazer a integração com todas as disciplinas do 4º módulo do curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos.

1. Objetivos Específicos

3.2.1 Buscar referências bibliográfica dos temas Educação Corporativa         e Tendências de Recursos Humanos.

3.2.2 Entender o papel dos lideres diante a educação corporativa e as     novas Tendências de Recursos Humanos.

3.2.3 Analisar os papéis dos lideres diante a educação corporativa e as Novas Tendências de Recursos Humanos.

3.2.4 Fazer a conexão desses temas com todas as disciplinas do 4º período

do Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos.

1. REFERÊNCIAS TEÓRICAS

          4.1 Educação Corporativa

        O termo educação corporativa vem sendo muito abordado nos últimos tempos, seu conceito ajuda a entender todo o processo da gestão das grandes empresas.        Meister (1999) define como Educação Corporativa a necessidade de sustentar a vantagem competitiva inspirada no aprendizado permanente e no desempenho excepcional.

                Para Éboli (2002) de acordo com estimativas recentes, milhares de empresas norte-americanas criaram universidades empresas, faculdades e institutos de ensino para satisfazer as carências de conhecimento dos empregados. No Brasil essa tendência está apenas começando à medida que as empresas começam também a perceber a necessidade de renovar seus tradicionais centros de Treinamento e Desenvolvimento, de modo a poder contribuir com a eficácia e sucesso para a estratégia empresarial agregando valor ao resultado do negócio.

        Ainda Éboli (2004), a busca pela vantagem competitiva tem movimentado as empresas e as feito reelaborarem suas estratégias de gestão de pessoas; por essa razão, suas ações educacionais estão pautadas no desenvolvimento de uma cultura organizacional que envolve seus colaboradores na sustentabilidade dos negócios.

        Em busca da sustentabilidade dos negócios e vantagens competitivas, as empresas estão percebendo a necessidade de reelaborar suas estratégias de gestão de pessoas, renovando e aprimorando seus centros de treinamento e desenvolvimento, proporcionando aos seus colaboradores a evolução do conhecimento agregando valor ao resultado do negócio.

        De acordo com Ricardo (2007), no Brasil as iniciativas são significativas, mas ainda precisam ser consolidadas, e é nesta perspectiva que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por meio da Secretaria de Tecnologia Industrial e Diretoria do Comércio Exterior, por meio da Secretaria de Tecnologia Industrial e Diretoria de Articulação Tecnológica, estão desde 2003 investindo no desenvolvimento da educação corporativa.

        Para Ricardo (2007) o Empreendimento do Governo Federal para aumentar a vantagem competitiva das empresas no mercado exterior tem servido como estímulo às empresas para que implantem programas de educação corporativa. Muitas organizações apostam na parceria com as IESs (Instituições de Ensino Superior), e outras preferem realizar seus próprios programas.

        Desde 2003, o Brasil vem investindo no desenvolvimento na educação corporativa, mas ainda há um longo percurso a se percorrer. Muitas organizações estão apostando na parceria com instituições de ensino superior e realizando seus próprios programas para aumentar a vantagem das empresas no mercado exterior. O processo da Educação Corporativa tem sido muito dinâmico, portanto necessita  de um mapeamento mais apurado de como está sendo tratado o assunto pelas organizações brasileiras.

        Conforme Artigo de Treinamento e Desenvolvimento (2009) a Educação Corporativa deve estar ligada a um plano de ascensão e ou de carreira, e o profissional envolvido em processo educativo almejará melhores colocações ou desafios que lhe possibilitem a utilização do conhecimento construído.