Fichamento Amazon, Apple, Facebook e Google
Por: Priscila Soares • 8/8/2017 • Resenha • 1.831 Palavras (8 Páginas) • 2.037 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Fichamento de Estudo de Caso
PRISCILA BARBOSA SOARES
Trabalho da disciplina CONSULTORIA
Tutor Professor JONAS DA SILVA ABREU
Rio de Janeiro
2017
ESTUDO DE CASO:
Amazon, Apple, Facebook e Google
REFERENCIAS:
DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School Case 514-P07. December 12, 2013.
COMENTÁRIOS DO ALUNO:
I - IDÉIAS DO AUTOR
Essas quatro empresas entraram no mercado da internet administrando quatro setores diferentes. Google dominava a propagando online, a Amazon vendas no varejo, as redes sociais pelo Facebook, enquanto a Apple estabelecia o padrão para os dispositivos de interface chamados “controle remoto” para a vida digital de muita gente. A competitividade, no entanto não considerava essa delimitação respeitosa entre as quatro empresas. Google e Facebook competiam pelo domínio da propaganda online. O iTunes da Apple e o Google Play ameaçavam a Amazon nas vendas de conteúdo digital. A Apple e a Google disputavam o mercado de smartphones. Apple, Google e Amazon disputavam a TV Digital. As quatro empresas se empenhavam em dominar o marketing online. A Amazon deu a largada para uma modernização ao deixar de ser apenas uma livraria online, quando criou a Web Service. Este software oferecia aos fabricantes um conjunto de serviços de computação de nuvem. Expandiu seus serviços às empresas, hospedando serviços de tecnologia de informação para Dropbox, Reddit e New York Times. Estrategicamente ofereceu serviços com infraestrutura de TI, com flexibilidade e cobrança apenas por serviços utilizados. A Web Service expandia a seleção oferecida na página da Amazon e com isso dava visibilidade nas vendas varejistas que, em contrapartida, partilhava sua plataforma. Em 2013 se tornou a maior empresa varejista de vendas online. Marketing e Propaganda em nome de seus fornecedores foram elementos do modelo de negócios da Amazon. O Google foi lançado em 1998 como fonte de pesquisa. O fluxo de buscas disparou quando foi adotado pelo Yahoo como seu referencial de pesquisa. Com um grande volume de pesquisa, o Google em novembro de 2000 iniciou a venda de textos para anunciantes interessados em consumidores que pesquisavam através de palavras-chaves. Em junho de 2003 introduziu o AdSense onde oferecia propaganda por toda a internet e, ampliando sua visão comercial, lançou o serviço gratuito de e-mail, o Gmail, alinhando os anúncios ao contexto das mensagens exibidas. Em 2004 passou a escanear e indexar livros de todo o mundo. Em 2006 comprou o Youtube, página de armazenamento e exibição de vídeos, de forma gratuita para o usuário, mas que gerava um lucro indiretamente. Em sequencia, o Youtube lançou um conteúdo Premium que veio para competir com a TV a cabo. Em 2007 comprou o DoubleClick, uma plataforma dominante de exposição de propaganda online. Mais tarde comprou o AdMob, um servidor dominante de anúncios para dispositivos móveis. Entrou no mercado da aviação ao comprar a ITA, software de buscas de assentos aéreos. Ampliou o serviço informando tarifas de passagens e lucrava com isto quando a reserva era efetuada. Em 2011 lançou o Google Wallet que permitia usar o smartphone como sistema de pagamento. Ao mesmo tempo lançou o Google Play, serviço de armazenamento de música e compra. Ainda lançou em 2011 o Google+, a rede social integrada a ofertas de pesquisa, foto e vídeo. O Gmail gratuito ficava condicionado ao Google+. Os usuários, no entanto ainda preferiam o Facebook e sua grande receita ainda vinha de pesquisas. A Apple, fabricante de Hardware na pré internet, agora entrava com tudo na internet. Avaliada como líder na economia da internet, não havia uma explicação convincente para tamanho sucesso. Nenhuma mudança na administração, na receita ou lançamento de novos produtos tinha acontecido. A trajetória é retratada da seguinte forma: Steve Jobs volta à empresa em 1997, o software iTunes e o tocador de música iPod são lançados em 2001, o iPhone em 2007 e em 2010 o iPad. Embora o Android do Google fosse o sistema operacional internacional dominante em dispositivos móveis, instalados em 72% dos aparelhos vendidos no terceiro trimestre de 2012, a Apple vencia o Google em acesso móvel e e-commerce. Em 2012 o IOS, sistema operacional móvel da Apple, era o mais usado nos EUA. Varejistas da Amazon e Target, usuários do sistema móvel, preferiam o iOS. A Amazon lançou a plataforma Kindle com o objetivo de ampliar seu E-commerce. A Apple combinava o iTunes e o iPad. A pesquisa Siri, ferramenta de voz da Apple era um desafio. Dispositivos de Smartphones e Apps tinham em larga escala a preferência da Apple, pois de todos os Apps baixados desde que o Google e a Apple começaram a distribuí-los, a Apple disparava na frente. O Facebook disponível desde 2005 não cresceu muito até 2009. A empresa tinha um tempo muito grande de usuários conectados e online como diferencial para crescer, porém não atraía muitos anunciantes. A receita vinha de propagandas. Dentre as táticas aplicadas, o Facebook utilizava como ferramenta o botão “curtir” de suas páginas para expandir a propaganda online, o que como consequência acabou sendo esta a maior parte d e sua receita. Através do varejo local, oferecia em seu aplicativo móvel um serviço que permitia que seus usuários descobrissem negócios off-line através da experiência de seus amigos. O serviço de Gifts era visto como base para e-commerce. Dentre as táticas adotadas com o intuito de aumentar as vendas com propaganda online, o Facebook disponibilizava aos seus anunciantes comprar o direito de anunciar em páginas de amigos com uma marca mostrando o nome do fã. A expectativa é de que um anúncio rotulado pudesse atingir duas ou três vezes mais amigos do que os anúncios expostos sem marca. Além dessa exposição paga, o Facebook ainda contava com a opção do botão “compartilhar” que ao ser clicado disponibiliza o conteúdo para todos os amigos de quem compartilhou podendo chegar inclusive, a amigos de amigos. Porém, a maior ferramenta de propaganda ainda estava por vir. O Facebook lançou o seu Facebook Exchange, uma rede de ofertas de anúncios e segmentação. Permitia aos membros da rede de páginas colocarem cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas e, aos visitantes seus membros, onde se responsabilizava em oferecer a propaganda quando os mesmos acessassem. Essa estratégia logrou total êxito, já que a visita de seus usuários era feita com muita frequência. Desta forma, o Facebook tinha em mãos uma das melhores ferramentas de propaganda online, pois conseguia conhecer o usuário através das informações de sua página e com isso lhe era possibilitado oferecer a propaganda personalizada aos mesmos, aumentando em grande escala sua receita.
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