Fichamento de Estudo de Caso
Por: Joelia Cavalcante • 21/6/2017 • Resenha • 652 Palavras (3 Páginas) • 231 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTAO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Joelma Silva Cavalcante
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Fortaleza / CE
2017
ESTUDO DE CASO:
Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística Aplicada
Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital
REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel. Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009.
O estudo de caso em questão, apresenta a Blaine Kitchenware, uma empresa de médio porte, fundada em 1927 nos EUA, produtora de pequenos eletrodomésticos, voltados para o uso em cozinhas residenciais. A marca Blaine era muito conhecida e bem vista pelos consumidores, apresentando faixa de preço semelhante à dos produtos oferecido pelas marcas nacionais.
Mesmo expandindo suas atividades para o mercado externo em 2006, 65% da receita ainda era oriunda de remessas atacadistas e varejistas dos próprios EUA. Ficando o restante da receita resultantes de vendas no Canadá, Europa e Américas Central e Sul.
Quanto ao desempenho financeiro, o resultado ao final de 2006 apresentou um lucro de US$ 53,6 milhões. Tal lucro, em sua maioria, era proveniente da venda de produtos intermediários. Recentemente, a Blaine havia trocado o foco para a produção de produtos de ponta, o que refletiu em uma baixa na margem operacional nos últimos 3 anos. Essa baixa, era reflexo dos custos de integração e baixas de estoques. Porém, uma vez finalizadas as atividades de integração, os executivos esperavam alcançar margens operacionais maiores.
Nos EUA, todo o setor sofria pressões por causa de produtos importados e de marcas próprias e pelas mudanças nas preferencias dos compradores. Em meio a este ambiente, a Blaine não apresentava um bom crescimento de sua receita e alguns produtos perdiam espaço no mercado. A empresa apresentava lucro, porém insuficiente para garantir um bom retorno aos acionistas, tal índice estava abaixo da média. Além disso, o ROE da BKI estava abaixo do ROE dos concorrentes, que também possuam capital aberto.
Em 2006, a empresa não apresentava dívidas e seu Balanço Patrimonial era o mais forte do setor. A maior parte do caixa da empresa, durante os últimos anos, foi voltado para ao pagamento de dividendos e compromissos pelas várias aquisições. Os dividendos haviam aumentado e conforme as novas aquisições a empresa aumentava a emissão de ações. Além do aumento na quantidade de ações disponíveis também houve o aumento do payout (percentual dos lucros que a empresa distribui aos seus acionistas em dividendos) em mais de 50%.
Em 2007, o então CEO da Blaine, Victor Dubinski, foi abordado por um banker, que demonstrou interesse de um grupo de investidores de private equity em comprar a companhia. Porém, a maioria das ações da organização estavam nas mãos de descendentes dos fundadores da empresa, que no momento tinham interesse em adquirir outras empresas do setor. O banker ainda explicou que o grupo que compraria a empresa poderia adquirir as demais ações da Blaine em circulação, pois as mesmas apresentavam alta liquidez e estavam sub-alavancadas. Desde então, Dubinski pensava se uma recompra de ações seria uma boa alternativa no momento. Mas para isso a empresa precisaria recorrer a empréstimos. Porém, a empresa era um tanto conservadora, desta forma pouco solicitava empréstimos além da sua necessidade de capital de giro, o que aconteceu apenas duas vezes desde sua fundação.
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