Fichamento de Estudo de Caso
Por: Joseanne Farias • 5/11/2018 • Resenha • 715 Palavras (3 Páginas) • 153 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Fichamento de Estudo de Caso
Enéas Pinto Farias
Trabalho da disciplina governança corporativa,
Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Curitiba
2018
Estudo de Caso de Harvard: Soares, Selene de Souza Siqueira e Oriani, Luiz Fernando de e Paulillo. GOVERNANÇA CORPORATIVA EM EMPRESAS SUCROALCOOLEIRAS E DE BIODIESEL: o novo mercado enquanto estratégia de capitalização. 2008
Texto do Fichamento:
O caso apresentado demonstra que o agronegócio brasileiro passa por transformações em processos de qualidade e melhoria de processos produtivos contribuindo para a capitalização, uma vez que o fomento estatal é insuficiente e outras linhas de créditos possuem taxas, tarifas e juros elevados, o mercado de capitais para o agronegócio surge como alternativa viável e menos onerosa.
Entretanto, o maior problema encontra – se no fato de que tradicionalmente o setor sucroalcooleiro é dominado por empresas familiares, cujo poder é concentrado no patriarca dono do negócio e é nesse cenário que a governança corporativa se apresenta como alternativa para superar essa concentração de poder gerando mais credibilidade às empresas.
Atualmente o mercado de capital brasileiro desempenha um pequeno papel na economia, com forte propensão para o crescimento uma vez que, apenas 10% dos investimentos realizados são financiados no mercado de capitais e a maior parte dos investimentos são supridos pelo próprio lucro e pelo fomento estatal, herança do poder do estado na economia que provoca estagnação e falta de competitividade nesse mercado.
Em meados da década de 90, com abertura comercial, aumento da competitividade, redução da participação do estado como financiador da economia, surge a necessidade de novas estratégias para financiamento das empresas melhorando a participação no mercado financeiro no PIB com salto de menos de 8% para em menos de uma década para 30%, ainda que apenas 20 empresas respondam por 70% da capitalização do mercado e 4% com liquidez diária.
Outra coisa que mudou é a estrutura acionária das empresas brasileiras, pois percebe – se elevada concentração de propriedade onde em 60% das empresas contam com 1 acionista que controla mais de 50% das ações com direito a voto e isso acontece pelo fato que essas empresas foram constituídas por famílias e investidores nacionais.
A capitalização dessas empresas em mercados de capitais modificou padrões de gerenciamento de empresas nacionais, com a implantação de gestão mais profissional e consequentemente diminuindo a concentração de poder de sócios proprietários e migrando para novos modelos de governança corporativa que possibilitam menos concentração de poder decisório e maior acesso às informações.
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