Logística no transporte de Alumina do Brasil a China
Por: rafaelcastrof • 3/4/2016 • Seminário • 2.171 Palavras (9 Páginas) • 515 Visualizações
UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
TRABALHO DE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS – 6º PERIODO
São Luís
2015
ANTÔNIO CARLOS LOPES MENDES – 18148
ANA RUTH AGUIAR AQUINO – 18012
DHIOGO GUIMARÃES DA COSTA - 36475
FELIPE PAIVA DE OLIVEIRA - 19931
GABRIELA OLIVEIRA RIBEIRO - 18171
JEFFERSON NEY G. FLORENZANO – 60916
RAFAEL LEÃO DE CASTRO FILHO – 19762
RUDSON VINÍCIUS AGUIAR DO SANTOS - 22030
SARA PATTRÍCYA DE FARIAS NUNES - 21977
TRABALHO DE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS – 6º PERIODO
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia de Produção da UNIVERSIDADE CEUMA como nota parcial na regimental da disciplina de Logística e Cadeia de Suprimentos do 6º período, lecionada pelo Prof° José Antônio Fecury em 2015.
São Luís
2015
1.0 INTRODUÇÃO
A crescente globalização e integração mundial é um processo que parece não ter mais voltar e tem trazido uma série de alterações no modo de relacionar-se das empresas, e porque não dizer das pessoas, em um nível que muitas vezes ultrapassa as fronteiras dos países e até mesmo dos continentes. Este cenário de “achatamento do mundo” trouxe o acirramento da concorrência global entre as empresas, levando-as a buscar cada vez mais o direcionamento do seu foco principal nas competências centrais, fazendo com que atividades consideradas de apoio tivessem uma maior tendência a serem otimizadas. Dentre essas atividades se destacam as de natureza logística, pois ao melhora-las, as empresas podem obter uma gama de vantagens que as ajudam a enfrentar essa concorrência global. Pode-se relacionar como possíveis benefícios a diminuição de custo e do capital investido, com consequente liberação de recursos para aplicação em seu negócio principal, a melhoria do nível de serviço, a logística como vantagem competitiva, entre outros.
O Maranhão cresce a cada dia em desenvolvimento econômico e possui condições naturais privilegiadas, como: Localização geográfica; Vasta extensão de terras; Portos marítimos profundos. O mapa do Maranhão tem sido redesenhado com novos polos industriais e agroindustriais, criando oportunidades de integração dos municípios e desenvolvendo fronteiras econômicas e um dos principais responsáveis pelo crescimento econômico da região é o Porto do Itaqui. O novo desafio é a exportação de alumina calcinada para o porto de Hong Kong, pois o Porto de Hong Kong situa-se na mais povoada região do planeta (cerca de 6,9 milhões de habitantes), onde a economia cresce em ritmo acelerado.
Os índices das exportações maranhenses registraram o significativo crescimento de 65%, no primeiro trimestre de 2015, comparado com o mesmo período de 2014. O aumento das exportações do Estado foi influenciado positivamente, no primeiro trimestre de 2015, por três fatores principais: o aumento dos embarques de alumina calcinada, que atingiram a cifra de US$ 281,1 milhões (44,7% maior do que 2014); O Porto serve de elo entre dois tipos de transporte: o marítimo, que envolve as grandes embarcações do Pacífico, e o fluvial, que compreende as embarcações menores, Hong Kong é também o único porto de águas profundas totalmente modernizadas.
2.0 OBJETIVO
Para fins acadêmicos, simularemos todas as etapas e operações envolvidas para o transporte marítimo internacional de 350 mil toneladas de Alumina A-1, tendo como ponto de saída Porto de Itaqui, situado na cidade de São Luís-MA, Brasil, até o Porto de Hong Kong, na China. Por meio do conhecimento de técnicas e conceitos de Logística será feita a apresentação e análise de variáveis fictícias de custo, distância, tempo, etc, a fim de obtermos resultados mais próximos dos reais.
3.0 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
Nos dias atuais a logística é vista por muitos especialistas como uma ferramenta gerencial capaz de promover não só a diminuição dos custos operacionais, mas também como uma estratégia competitiva para o alcance de novos mercados e novos clientes.
Um conceito difundido pelos especialistas é que a logística deve ser considerada como o gerenciamento estratégico dos fluxos de materiais e das informações correlatas para levar, de forma eficiente e eficaz, os produtos de uma origem a um destino A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a redução do ciclo de vida dos produtos e o enfraquecimento das marcas exigem que as organizações adquiram e desenvolvam novas competências para conquistar e manter clientes. Ampliam-se as dimensões da competitividade, a qual deixa de ser regional para ser global. A concorrência passa a acontecer entre cadeias produtivas e não mais entre empresas isoladas. Nesse contexto, as vantagens e diferenciais competitivos são cada vez mais efêmeros. Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um discurso e tornam-se obrigatórias.
4 O PRODUTO/MATÉRIA-PRIMA
Alumina calcinada (Óxido de Alumínio ou Alumina) é uma substância produzida industrialmente por meio da calcinação do hidróxido de alumínio, obtido a partir da purificação da bauxita. Por se tratar de um material sintético, o óxido de alumínio apresenta elevada consistência química e granulométrica, particularmente quando comparado às fontes naturais de óxido de alumínio.
As principais aplicações da alumina calcinada são em cerâmicas técnicas, produtos eletrofundidos, polimento, revestimentos, produção de vidros e cerâmicas em geral. Dentro das cerâmicas avançadas, a Alumina é a mais utilizada por oferecer bom desempenho em termos de resistências de uso, à corrosão e a alta dureza a um bom custo/benefício. Oferece uma boa combinação de propriedades mecânicas e elétricas, o que favorece a sua utilização em uma grande gama de aplicações. Além disso, a Alumina pode ser produzida em diferentes percentuais de pureza e/ou formar outros compósitos cerâmicos, aprimorando suas propriedades.
[pic 1]
Óxido de alumínio (Alumina)
5.0 OS PORTOS
5.1 - Porto de Itaqui (Saída)
Responsável pelo recebimento de cargas para construção e ampliação de indústrias, recebimento de materiais e insumos produtivos (cimento, cerâmicas, fertilizantes etc.), produtos para consumo local (trigo, arroz, gás de cozinha, gasolina etc.) cargas usadas em projetos (maquinários, silos, estruturas metálicas para indústria etc.) e também para o escoamento da produção da região (ferro-gusa cobre soja, milho etc.). O porto possui sete berços operacionais e 1 novo píer petroleiro em construção, o Berço 108, com profundidades que variam de 10 a 18 metros, num total de 2 quilômetros de cais acostável. O porto possui uma área alfandegada de aproximadamente 117 mil m².
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