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O Max Weber e a Teorias Administrativas

Por:   •  19/8/2019  •  Resenha  •  1.493 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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Max Weber e a Teorias Administrativas

Curso de Administração – 2º Semestre

Profª. Dra. Edrilene Barbosa Lima Justi

Enrica Mari Kitasato Onitsuka

Nova Andradina MS

08/2019

Max Weber e a Teoria das Organizações

Introdução

Neste capitulo iremos falar sobre os estudos de varias pessoas sobre organizações. Bem como descrever as organizações, elementos que as compõem, suas características, as disfunções formais, o modelo burocrático e o modelo orgânico de estrutura organizacional.

O principal motivo para a existência das organizações e que de fato certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de pessoas.

Todos os grupos sociais são primários e secundários

Primários: são as famílias, os grupos de amigos, vizinhos ou grupos de interesse profissional ou social, que podem ser chamados de grupos informais, predominam as relações pessoais.

Secundários: abrange os grupos formais, pois as pessoas têm relações regidas por regulamentos explícitos. A norma explicita cria direitos e obrigações.  Em todo grupo sempre há algum grau de definição de objetivo, uso de recursos, divisão de trabalho e processos de transformações.

 Existe uma diferença uma dela é que todos os grupos sociais têm os elementos que definem as organizações. Alguns são organizações formais, regidas de regulamentos, enquanto outros são grupos sociais primários, regidos por relações pessoais.

Todas as organizações formais são burocráticas, baseiam em regulamentos, sendo assim regidas por regulamentos que criam direitos e obrigações.

Max Weber e a burocracia

Max Weber nasceu em 1864, na Prússia, e foi um dos cientistas dedicaram a estudar a importância das organizações formais na sociedade moderna. Ele produziu uma obra completa economia e sociedade, a ética protestante e o espírito do capitalismo.

De acordo com Weber, as organizações formais modernas baseiam em leis, definidas em função do interesse das próprias pessoas e não para satisfazer aos caprichos arbitrários de um dirigente. Como essas leis representam autoridades e obediência, as pessoas que as representam agem dentro de uma jurisdição. Qualquer sociedade, organização ou grupo que se baseia em leis racionais é uma burocracia.

As organizações formais apresentam três características que são:

  1. Formalidade significa que as organizações são constituídas com base em normas e regulamentos explícitos, chamados de leis, que estipulam os direitos e deveres dos participantes.
  2. Impessoalidade significa que, numa burocracia, nenhuma pessoa é empregada ou vassalo de outras, mais sim burocráticas, pois são governadas pelos cargos que elas ocupam, e pelos direitos e deveres investidos nesses cargos.
  3. Profissionalismo significa que, de forma geral, os cargos de uma burocracia oferecem a seus ocupantes uma carreira profissional e meios de vida. Os integrantes de uma organização é um funcionário que faz do cargo um meio de vida, recebendo um salário em troca de seus serviços, contudo a escolha do cargo a ser ocupado depende de suas qualificações e treinamentos especializados.

Amitai Etzioni e o poder

O humanista Etzioni acredita que as organizações são unidades sociais, que têm objetivos específicos, e por isso não se encaixam num modelo universal. Apesar de diferentes umas das outras, as organizações agrupam-se em categorias. Segundo ele há três tipos de categorias de organizações. Cada tipo de organização é definido pelo tipo de poder exercido sobre as pessoas e cada tipo de poder dá origem a um tipo de obediência. O tipo de poder determina o tipo de obediências. Há ter tipos de poder, três tipos de contrato psicológico e organizações.

  • Tipos de poder: coercitivo (baseado em punições.), manipulativo (baseado em recompensas), normativo (baseado em crenças e símbolos).
  • Tipos de contrato psicológico: alienatário (obediência sem questionamento), calculista (obediência interesseira), moral (disciplina interior).
  • Tipos de organização: coercitiva (ênfase no controle do comportamento), utilitária (ênfase na obtenção de resultados por meio de liderança transacional), normativa (ênfase em missões que os participantes valorizam.).

Organizações coercitivas - a coerção ou força física é o principal meio de controle sobre os participantes operacionais, que não detêm poder, nível mais baixo.

Organizações utilitárias – a remuneração é o principal meio de controle das organizações o envolvimento calculista caracteriza a orientação da grande maioria dos participantes operacionais e mesmo dos membros das elites.

Organizações normativas – o poder normativo é o principal meio de controle dos participantes operacionais, os quis apresentam alto nível de comprometimento de seus participantes do que de recompensas.

Modelo de Peter Blau e Richard Scott

Para Blau e Scott, as organizações devem ser agrupadas em categorias estruturadas de acordo com o beneficio principal da organização

  • Membros da organização que são criadas para prestar algum tipo de serviço para seus próprios membros.
  • Proprietários ou dirigentes são organizações que têm interesses comerciais e finalidades lucrativas.
  • Clientes da organização são organizações que beneficiam grupos específicos de clientes; hospitais, religiosas escolas, etc.
  • Público em geral são organizações criadas por iniciativa do Estado para oferecer algum tipo de benefício para sociedade.

Disfunções da burocracia

Além de ter estimulado o desenvolvimento de tipologias alternativas como a de Etzioni, Charles Perrow, Williiam Roth e Robert K. Merton propuseram a catalogar as disfunções da burocracia.

Segundo Perrow acredita que o tipo ideal de Weber nunca é alcançado, porque as organizações são sistemas sociais feitos de pessoas, e as pessoas não existem apenas para as organizações mais sim tem interesses independentes. Portanto, o tipo ideal não retrata as organizações dinâmicas, para as quais a mudanças são constante, havendo mudanças, as eficiências da burocracia não podem ser alcançadas.

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