O Reposicionando a Ranbaxy
Por: Thais Garcia • 11/2/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 847 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA em Gestão Financeira e Controladoria
Fichamento de Estudo de Caso
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Trabalho da disciplina Economia Empresarial
Tutor: Prof.: xxx
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Estudo de Caso de Harvard: Reposicionando a Ranbaxy
Referência: Kothavalia, K. Ghemawat P. Reposicionando a Ranbaxy. 707-P01. 18 de fevereiro de 1998.
Texto do Fichamento:
Inicialmente, o estudo visa estabelecer a resolução sobre o caso da Ranbaxy, uma farmacêutica indiana que ocupava a décima segunda posição no mercado mundial em seu segmento, e que abrangia um panorama gigantesco em exportações. Sua participação era um pouco maior do que 1% do total mundial.
A Ranbaxy era liderada pelo Dr. Parvinder Singh, que visava expandir suas relações internacionais e tornar a empresa voltada para pesquisas. Mas que precisava enfrentar diversas restrições do mercado e de seus concorrentes.
Singh assumiu o cargo de CEO desde fevereiro de 1993, e tinha essa nova missão para a farmacêutica a partir de novembro desse mesmo ano. Para que esse reposicionamento no mercado fosse realizado, a Ranbaxy enfrentaria diversas etapas, como um crescimento de 20% nas vendas, uma mudança no escopo de atuação, da produção de princípios ativos – que é o composto pelo efeito farmacológico, e produtos intermediários para a produção de produtos finalizados para o mercado internacional, e da engenharia reversa de produtos produzidos em outros laboratórios para a descoberta de novos medicamentos.
A influência do governo na formação e reajuste dos preços, gerava uma concorrência de non price entre as empresas. Outras medidas do governo eram sobre o reconhecimento de patentes. As empresas podiam registrar patentes de processos, mais não de produtos, o que fazia as empresas investirem em engenharia reversa ao invés de desenvolver nos produtos. As políticas governamentais também tinham profunda influência nas relações internacionais da indústria farmacêutica. Tais restrições objetivavam a construção de uma indústria doméstica de baixo custo. Para isso o governo limitava as empresas estrangeiras com mais de 40% das ações indianas a fabricar apenas 66 drogas previamente estipuladas, e produção local tinha que ser o mesmo número de importações, e tinham que ser vendidas ao preço da produção doméstica. As importações eram concentradas em drogas intermediárias e em princípios ativos sem produção local, e sofriam altas tarifas de importação.
Havia uma expectativa de um crescimento de 15% a médio prazo para o mercado farmacêutico indiano. Essa previsão estava com base em fatores sociais como o aumento da população e dos níveis de renda e às melhorias de infraestrutura e a conscientização sanitária e também as reformas governamentais no setor.
Na área de pesquisa e desenvolvimento a Ranbaxy iniciou seus investimentos no final da década de 70. Na medida em que a empresa se internacionalizava durante os anos 80, o departamento de P&D também ficava responsável por registrar seus produtos em marcados estrangeiros.
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