Reposicionando a Ranbaxy
Por: Helen Coelho • 11/11/2015 • Relatório de pesquisa • 496 Palavras (2 Páginas) • 589 Visualizações
Estudo de Caso :
Reposicionando a Ranbaxy
A Indústria farmacêutica Indiana
REFERÊNCIA:KOTHAVALA, K; GHEMAWAT, P. Reposicionando a Ranbaxy. Harvard Businesss School. 1998.
Ranbaxy Laboratories Limited é uma companhia multinacional Indiana da indústria farmacêutica. Ela fabrica, principalmente, medicamentos criados por laboratórios estrangeiros, a maioria sob licença, embora parcela substancial advenha da quebra de patentes (medicamentos genéricos). Foi fundada em 1961, em 1970 com os princípios ativos e drogas intermediárias e, em 1995 tornou-se o maior fabricante da Índia. Já em 2009, era a maior companhia farmacêutica indiana em volume de vendas.
A Ranbaxy foi fundada por Ranbir e Gurbax Singh em 1937. O nome da empresa é um portmanteau dos nomes de seus criadores. Em 2008, a família Singh vendeu a Ranbaxy para a empresa japonesa Daiichi Sankyo.
Diante do estudo de caso, entende-se que a Ranbaxy possui matriz em um determinado país e atua em distintos territórios no mundo, com instalação de filiais em outros países, em busca do mercado consumidor, matéria-prima e mão-de-obra barata. Tem influencia na economia e na política.
A Ranbaxy desde que foi iniciada, se tornou em 20 anos uma das dez maiores empresas farmacêuticas da Índia, em conseqüência de seus estratégias de recursos humanos, Marketing e P&D, fabricação, e etc. Desenvolveu seus projetos em países desenvolvidos e subdesenvolvidos de modo que expandisse os seus negócios e aumentasse sua lucratividade.
Entre 1985 e 1995, alterou seus processos e obteve um aumento de vendas 10 vezes maior.
No ano de 1993, desejava se tornar uma empresa internacional no ramo farmacêutico. Em 1995 a demanda por remédios não era totalmente atendida, as importações eram voltadas para os princípios ativos. Nesse período sua concorrente Cipla teve uma participação maior no mercado.
Com as Reformas Reguladoras na Índia, ocorreu também o descuido no controle de preços, o regime gradual de patentes, etc. Porém, permanecia com o controle de preços das vendas domésticas.
Voltada para o empreendedorismo, a Ranbaxy iniciou o processo de crescimento internacional, destinou seus recursos também em outros tipos de drogas, como as cardiovasculares, e ampliou sua variedade de produtos.
Houve ainda a redução da concorrência estrangeira, desde o inicio dos anos 90, a G.D. Searle e a Hoffman La Roche venderam participações em filiais indianas, porém permaneceram com a presença no mercado, por dentro de acordos de licenciamento.
Neste período a Ranbaxy e a Eli Lilly formaram uma aliança global. O controle acionário era divido meio a meio entre as partes, promovendo a expansão de novos mercados, proporcionando com que a empresa se encaixasse as normas reguladoras dos países desenvolvidos, sucedendo outras aplicações em qualidade, logística e tecnologia.
Dentre as vendas da Ranbaxy, 93% eram de produtos farmacêuticos e 7% de negócios auxiliares.
Portanto a Ranbaxy teve que se adaptar a cada país, implantando e conservando sedes em cada uma das quatro regiões para que pudesse controlar e simplificar
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