O Restaurante Smak
Por: Eltonucunha • 15/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.609 Palavras (7 Páginas) • 181 Visualizações
Restaurante Smak
Campo Grande/MS
Abril/2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ..........................................................................................05
2.1. MOTIVOS QUE LEVAM EMPREENDEDORES AO FRACASSO...............07
2.2. FERRAMENTA PLANO DE NEGÓCIOS E O QUE É MATRIZ SWOT.......09
2.3. APLICANDO A REALIDADE DO RESTAURANTE SMAK........................09
2.4. DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS DE SOLUÇÕES..........................................10
3. CONCLUSÃO............................................................................................................12
4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................13
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é identificar problemas que afetam os negócios do restaurante Smak, e propor soluções para que Irena desenvolva uma gestão mais profissionalizada, mais próxima dos clientes em potencial e dos colaboradores que estão diretamente envolvidos com o negócio.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Este caso acontece no município do Vale da Felicidade povoado por descendentes de Poloneses, que chegaram na região por volta de 1950. As principais fontes de renda do município são a agricultura familiar e o turismo, que explora passeios semanais de uma antiga Maria Fumaça que possibilita um passeio em família realçando as belezas naturais do lugar.
Os passeios praticamente duram o dia inteiro com intervalo as 11:30h no centro da cidade, para tirar fotos da arquitetura do lugar e almoçar em um dos quatro restaurantes do lugar.
Um destes estabelecimentos é de propriedade de Irena Partala, viúva, sem filhos e que vive na casa dos fundos do pequeno restaurante na companhia dos pais idosos. O restaurante tem uma boa localização mesmo assim é o menos frequentado.
Os outros restaurantes servem diversos tipos de pratos e até lanches prontos. A fachada do restaurante ostenta seu nome, Smak, entalhado em madeira, com arquitetura típica polonesa, mesas rústicas de cedro, cardápios escritos à mão em língua polonesa e interiormente decorado com as cores branco e vermelho, compondo a identidade do restaurante. Infelizmente Irena não tem conseguido bons ganhos nos últimos anos, pelo falecimento de seu marido que tomava conta da cozinha e das finanças, teve que contratar um cozinheiro e um garçom para ajudar no atendimento aos clientes.
O garçom é um antigo amigo da família que por um problema de saúde o deixou desempregado por muito tempo, procurou Irena em busca de uma oportunidade, que carinhosamente atendeu seu pedido e o contratou, o cozinheiro é um rapaz tímido com bastante conhecimento na área, mas só pode fazer o Irena determina pois faz questão de escolher o cardápio, desde o falecimento de seu esposo.
Durante os dias da semana o movimento é mais reduzido é quando Irena aproveita para realizar compras, cotações e pagamentos de fornecedores, inclusive estas são atividades que menos se sente à vontade de fazer, pois sempre esquece de fazer um pedido ou pagar um boleto.
Quando chega nos fins de semana tem que se desdobrar, na cozinha, do caixa e limpeza das mesas e quase não tem tempo de descansar
Irena está com dificuldades e reconhece que nunca teve tempo de planejar seu negócio, mas ela quer que seu restaurante de certo e seja reconhecido como o melhor do município.
Nesta proposta identificar problemas e propor soluções, na intenção de criar uma gestão mais profissional, dos clientes em potencial e dos colaboradores.
2.1. MOTIVOS QUE LEVAM EMPREENDEDORES AO FRACASSO.
Três em cada dez pequenas empresas no Brasil fecham as portas em dois anos. Segundo Sebrae elas culpam as altas taxas de tributos, falta de clientes, problemas financeiros e familiares pela falência.
Todos nós sabemos que não existe uma formula mágica para evitar isso, mas é possível diminuir bastante essa possibilidade, pois os empresários que conseguiram passar por esta primeira fase crítica apontam a capacidade empreendedora, logística operacional e capacidade de gerenciamento como uma espécie de tripé para alcançar o sucesso.
Podemos enumerar cinco motivos para levar as empresas ao fracasso nos seus primeiros anos de sobrevivência.
Primeiro, não enxergar a longo prazo, segundo Mario Sergio Kojima professor de estratégia INSPER os empreendedores não conseguem conciliar visão de longo prazo com metas concretas de curtíssimo prazo.
Segundo, não ter controle financeiro, segundo Adriano Gomes professor de Administração da ESPM, desconhecer finanças é um erro comum “Matéria financeira é tratada como algo superficial, de importância relativa”, diz.
Terceiro, perder o sensor de realidade, Segundo Kojima o otimismo é uma característica dos novos empreendedores isso leva a abertura da empresa, o problema é quando existe o excesso dele fugindo da realidade, é preciso ter um autodomínio para não criar fantasia, falar para o cliente que pode entregar algo sendo que na realidade não pode.
Quarto, Confundir CPF E CNPJ, misturar contas pessoal com as da empresa pode causar vários transtornos se a empresa for optante do regime tributário lucro real pode ocasionar o aumento dos tributos, por isso é recomendado ter um pró-labore e usar essas retiradas para pagar contas pessoais.
Quinto, Buscar o produto perfeito, segundo dados do Sebrae gasta se muito tempo planejando o negócio, este planejamento é
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