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O Treinamento e Coach

Por:   •  24/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  326 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

CHRISTINE VALE DA SILVA

GABRYEL PHELIPE CRUZ DE LIMA

LARYSSA DE AGUIAR SANTOS ALENCAR

LEONICE BERNALDO ALMEIDA

WENDRIO MARTINS DE SOUZA BEZERRA

COACH

Boa Vista, RR

2016


COACH

Surgida no âmbito desportivo para designar o técnico que treina times para transformar atletas em campeões, coach é o profissional que, no âmbito organizacional, “se compromete a apoiar outra (pessoa) a atingir um determinado resultado, seja ele o de  adquirir competências e/ou produzir uma mudança específica” (PORCHÉ; NIEDDERER, 2002 apud GASPAR, PORTÁSIO, 2009 p. 18). Estes profissionais podem atuar com colaboradores ou executivos e podem já compor o quadro de funcionários da empresa ou serem contratados para casos eventuais.

Sua ação é chamada coaching, processo desenvolvido com as pessoas para prepará-las para o trabalho. Envolve dar suporte para: descobrir o potencial de trabalho, aprimorar habilidades, melhorar o desempenho, promover o desenvolvimento profissional e pessoal, melhorar a comunicação com a equipe de trabalho, entre outros. Enfim, sua função é dar poder para que a pessoa efetive as mudanças necessárias, seja no ambiente ou em si mesma.

Por estar lidando com pessoas para estimular mudança comportamental, o coach precisa exercitar suas habilidades de paciência, imparcialidade, interesse pelas pessoas, empatia, ouvinte, responsabilidade, comunicação, maturidade, flexibilidade, autoconfiança e tantas outras vitais para que sua ação seja útil.

Apesar da semelhança com outros processos – a psicoterapia, o aconselhamento, o treinamento e o mentoring –, o coaching apresenta características distintas. Enquanto a psicoterapia tem enfoque no indivíduo de maneira pessoal, no seu passado e desenvolve a análise de maneira profunda para achar o que há de errado; o aconselhamento lida diretamente com empregados que apresentam problemas procurando a causa; o treinamento tem objetivos definidos e operacionais desde o início e é dirigido a um grupo e o mentoring revela seu interesse apenas pelos colaboradores que apresentam potencial diferenciado e visa “propiciar vantagens para o futuro de sua carreira profissional” (BANACHI, BAZOLI, 2010, p. 8); o coaching importa-se com o desempenho profissional de todo e qualquer colaborador, tentando identificar o que falta para a ação e fazer do indivíduo um sujeito ativo e decisivo para a mudança através de intervenções rápidas e superficiais, mas efetivas para seu objetivo.

Diante de um ambiente de mudanças constantes, o profissional precisa estar preparado para se adaptar. Entretanto, nem sempre é possível ter treinamento e muitos, mesmo dispostos, não sabem por onde começar, fora que cada pessoa tem necessidades particulares e precisam de atenção individual. Além disso, mais do que em qualquer outro momento as empresas estão cientes da necessidade de gerir seu capital intelectual.

Nesse quadro tempestuoso, surge a figura do coach que se torna responsável pelo apoio naquilo que os empregados necessitam (GIL, 2010. p. 286). O exercício do processo de coaching tem sua importância porque trabalha cada pessoa individualmente e ajudando a formar uma imagem clara de si mesma no grupo; identifica e majora a utilização das habilidades; estimula o processo de aprendizado para que cada um encontre suas próprias soluções e faz desse um processo constante, ajustando os colaboradores a pensar global, rápida e imediatamente; aproxima o colaborador da empresa e dos colegas, pois reforça o trabalho em equipe valorizando as competências individuais de cada membro. Para além disso, é mais barato para a empresa capacitar um funcionário do que contratar outro para substituí-lo.

Para saber se há necessidade dos serviços deste profissional é preciso estar atento às necessidades da empresa através de diagnósticos constantes. Alguns indicadores podem ser elencados: baixo desempenho gerencial (ideias constantemente boicotadas, dificuldade em delegar funções), baixo desempenho dos colaboradores, períodos de transição (promoções, transferências), contratação de um trainee, fracassos profissionais. Essas situações ensejam a ajuda de um coach para garantir o apoio necessário. Por outro lado, o profissional pode ser requisitado de maneira “voluntária” – quando as pessoas refletem sobre seus objetivos e percebem que o coach traria muitos benefícios, sem necessidade de ter alguma situação nova ou demasiado fracasso.

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