PAEG: Programa de ação econômica do Governo
Por: MizaSan • 19/12/2015 • Trabalho acadêmico • 3.267 Palavras (14 Páginas) • 430 Visualizações
SUMARIO
PAEG: Programa de ação econômica do Governo......................................................2
1 O que foi o PAEG?....................................................................................................2
1.1 O Sucesso do Plano...............................................................................................3
1.2 O Fim do Milagre....................................................................................................4
1.3 Conclusão...............................................................................................................4
Plano Real: O Plano que transformou a economia brasileira.......................................6
2 O que é o Plano Real?..............................................................................................6
2.1 Implantação............................................................................................................6
2.3 Inflação...................................................................................................................7
2.4 Emprego.................................................................................................................8
2.5 Resultado Fiscais...................................................................................................8
2.6 Transações correntes............................................................................................8
2.7 Energia...................................................................................................................9
2.8 Aspecto sociais......................................................................................................9
2.9 Educação...............................................................................................................9
3 Saúde......................................................................................................................10
3.1 Redução da probeza............................................................................................10
3.2 Novas propostas..................................................................................................10
4 Real: O Plano econômico que estabilizou a economia
e colocou o fim a inflação de 3 digitos.......................................................................11
5 Conclusão................................................................................................................14
PAEG: Programa de ação econômica do Governo
1 O que foi o PAEG?
O PAEG foi o primeiro plano econômico do novo governo (militar), neste momento, sem a necessidade de atender as massas, pois estas estavam sob um governo ditatorial. Agora poderiam ser tomas medidas impopulares, com o arrocho salarial, entre outras. Os principais focos de atenção do novo governo foram basicamente cinco:
• A prioridade na estabilidade de preços (lembrando que estávamos em uma época de inflação galopante, que em 1964 tinham atingido quais e a casa dos 03 dígitos).
• O aumento de investimentos diretos (muitos destes investimentos tiveram o estado como patrocinador, através de empresas de economia pública e em obras diretas).
• Reformas bancárias e tributárias.
• Acertar o déficit da balança de pagamentos.
• A diminuição dos desequilíbrios regionais.
O conceito vigente na época era que tínhamos uma alta inflação devido ao excesso de demanda. O plano econômico previa uma política monetária restritiva e a busca por um menor déficit público. Neste sentido, também deveria ser controlada a inflação diminuindo a emissão de papel moeda, assim como o crédito. Dentre as reformas executadas estava a criação do Banco Central e do conselho Monetário Nacional. Destaca-se ainda a criação do BNH (Banco Nacional de Habitação) e do Sistema Financeiro de Habitação, para com isso buscar atender a questão da moradia e aproveitar o seu grande potencial de geração de empregos diretos. Além disso, tinha-se o objetivo de aumentar a arrecadação, que foi feita com a reforma tributária, sendo que através desta criou-se o PASEP, PIS e o FGTS. Cabe destacar que o FGTS foi uma forma de fazer um a poupança forçada para o investimento direto na construção civil. Outro grande avanço para custear as despesas públicas foi o lançamento das LTNs (Letras do Tesouro Nacional) da década de 1970 e das ORTN (Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional), títulos pré-fixados que tinham o objetivo de financiar as despesas do Tesouro Nacional.
A partir de 1964 a inflação acelerou e o déficit da balança de pagamentos aumentou. A estabilização desta inflação passou a ser prioridade de política econômica e o governo procurou reduzi-la através da diminuição da demanda agregada. Com essa medida passou-se a assistir uma inversão das políticas populistas anteriores, com o aumento dos juros e o achatamento dos salários, devido à falta de atualização dos valores reais destes salários.
Além disso, adota-se um sistema de desvalorizações cambiam progressivas como forma de equilibrar a balança de pagamentos, e, também, medi das para atrair capitas estrangeiros que de certo modo foram afugentados pelo último governo populista.
1.1 Sucesso do Plano
Hoje, com a visão que a história nos proporciona, podemos afirmar que, em geral, o PAEG foi um plano bem sucedido. No aspecto econômico acalmou o grande medo do período, que era a inflação descontrolada, o que efetivamente ocorreu entre 1964 e 1967.
Para exemplificar o período apresentamos um quadro ao final do trabalho com os dados a respeito. As reformas financeiras e a estabilidade proporcionaram ao país, nos anos seguintes, o que veio a ser conhecido como “milagre econômico”. Com isso o Brasil voltou a crescer a números nunca vistos antes. A crítica se faz não ao desempenho absoluto do plano, mas ao que ele proporcionou para a maior parte da população, e nas palavras do próprio ministro da economia Delfin Neto “É necessário fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo”, mas os benefícios econômicos não atingiram a parte pobre da população, que sofreu com o achatamento dos salários e com a perda de direitos políticos e civis. Cabe destacar que até hoje esse bolo ainda não foi dividido. A estabilidade dos preços, juntamente com a reforma financeira, deixou a economia em condições de voltar a crescer a partir de 1968.
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