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Planejamento Urbano e Rural

Por:   •  16/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  184 Visualizações

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Universidade Estadual do Centro-Oeste   UNICENTRO

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

Aluno: Paulo Cesar Martins Ourives

Disciplina: Planejamento Urbano e Plano Diretor

Tutora: Carmem Salgueiro

Polo Apucarana - UAB

Planejamento Urbano/Rural

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Em meio às singularidades que formam o ambiente urbano, a intervenção do poder público é constituída sob forte essência de contradições mediante benefícios e privilégios em nome do capital em diferentes cidades e regiões e paralela ao discurso do bem comum.

O planejamento urbano é o processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que visam melhorar ou revitalizar certos aspectos dentro de uma determinada área urbana ou do planejamento de uma nova área urbana em uma determinada região, tendo como objetivo principal proporcionar aos habitantes uma melhoria na qualidade de vida. A interpretação destes processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e principalmente com o poder de atuação do órgão planejador.

Mas então o Brasil está deixando de ser rural?

Em um artigo publicado, em 2004, José Eli da Veiga contesta a crença generalizada segundo a qual a “histórica contradição urbano-rural” deixaria futuramente de existir em virtude do impactante processo de urbanização do país. Mantido o ritmo de decrescimento (absoluto e relativo) da população rural, tal como vêm registrando os últimos censos demográficos, esta contradição deveria ser resolvida no curso de poucas décadas, pelo simples desaparecimento de um dos seus polos. Essa tendência tornou a ser citada com a divulgação dos resultados do Censo de 2010 e, ante a constatação de que a população rural reduzira-se em 6% em relação ao Censo de 2000 – de 31,8 milhões para 29,8 milhões de pessoas –, a perspectiva de que o Brasil poderia tornar-se em breve um país integralmente urbano voltou a difundir-se. Tais conclusões decorrem das regras oficiais de classificação de áreas como urbanas ou rurais, mas a forma com que se definem estas categorias tem sido objeto de críticas importantes, que, em síntese, advertem para o fato de que os critérios adotados nesta distinção invisibilizam, em suas reais dimensões e problemas, o espaço rural e a população nele estabelecida. Um novo estudo estabelecido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) baseia-se em aprimorar a divulgação do Censo Demográfico de 2020 e oferecer à sociedade avanços na diferenciação de áreas rurais e urbanas que possam servir de base para a otimização de políticas públicas e do planejamento privado. De acordo com a nova proposta, 76% da população brasileira era “urbana” em 2010, enquanto a classificação usada atualmente, via legislação municipal, indica 84,4%.

Atualmente, o urbano e o rural formam uma relação socioeconômica e até cultural bastante ampla, muitas vezes se apresentando de forma não coesa e profundamente marcada pelo avanço das técnicas e pelas transformações produzidas a partir dessa situação. Nessa relação, o espaço geográfico estrutura-se em toda a sua complexidade e transforma-se em reflexo e condicionante das relações sociais e naturais, denunciando as marcas deixadas pelas práticas humanas no meio em que se estabelecem.

Danos Ambientais

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Fonte: própria

O século XX é o da “revolução urbana”. Depois de 1950, o número de pessoas que vivem nas cidades quase triplicou; nas regiões mais desenvolvidas, a população urbana dobrou; no mundo menos desenvolvido, quadruplicou.

Em muitos países em desenvolvimento, as cidades têm crescido muito além do que jamais se poderia imaginar. Poucos governos de cidades do mundo em desenvolvimento, cujas populações crescem a um ritmo acelerado, dispõem de poderes, recursos e pessoal treinado para lhes fornecer as terras, os serviços e os sistemas adequados a condições não-degradantes de vida: água potável, saneamento, escolas e transportes.

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