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Processo de Equipe

Por:   •  31/10/2019  •  Resenha  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  108 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas

                                                                     Tutor:

Rio de Janeiro

2019


Estudo de Caso de Harvard: Uma nota sobre o processo de equipe

Referência: Harvard Business School, 407-P02, 04 de outubro de 2011

Texto do Fichamento:

 O presente artigo tem como objetivo mostrar que o trabalho em equipe gera resultados mais eficazes do que um indivíduo agindo sozinho, como na gestão por comitê, onde existem grupos muitas vezes improdutivos, por conta da gestão que compromete a responsabilidade e a criatividade individual ao nivelar a tomada de decisão pelo mínimo denominador comum.      Nos dias de hoje, em ambientes altamente competitivos, há cada vez mais a necessidade do trabalho em equipe, pois as tarefas estão cada vez mais complexas e combinar, experiências, habilidades, atenção e comprometimento da equipe, gera melhores resultados. A participação de todos traz uma grande vantagem para a organização, pois é através dessas equipes, que trazem resultados com frequência, que as missões e metas são cumpridas diariamente.

 Processo de equipe eficaz – Para que possamos diferenciar um grupo de pessoas de uma equipe, é necessário tempo e dedicação. O engajamento dos colaboradores e essencial para que o grupo seja uma equipe, pois cada indivíduo possui suas habilidades, sua cultura, suas experiencias, seu modo de ver as situações e buscar soluções. Nessa hora que o espirito de equipe tem que prevalecer, pois a partir das ideias que cada membro da equipe expõe, os entendimentos e os relacionamentos podem ser benéficos ou não, e é nesse momento que deve haver o coletivismo, a divisão de informações, saber separar o lado positivo do lado negativo de cada um e saber trabalhar em cima de cada um deles, fazendo com que haja um consenso para conseguir atingir os objetivos da organização. Os membros têm de aceitar diferenças individuais para aproveitar por completo o talento de cada um e, ao mesmo tempo, celebrar a identidade coletiva da equipe e suas metas, criando um ambiente seguro onde possa haver conflito, mas que ele não seja para arruinar e sim ser contornado e utilizado em prol de melhorias.

 Existem quatro aspectos que sofrem grande influência tanto na eficácia, quanto na participação dos membros da equipe:

 Um processo de tomada de decisão Rigoroso e determinado - é realizada quando a equipe identifica e explora o problema com o intuito de gerar soluções possíveis, estas que serão aperfeiçoadas por meio das críticas advindas pelos membros da equipe o que permite a implementação da solução. Um processo de decisão que estimula o raciocínio crítico e o debate, possui as etapas:

1 - Identificar o estimular o problema, a equipe precisa entender e analisar o problema, seu grau de importância e o prazo que deve ser resolvido.

2 - Gerar soluções possíveis, os membros devem se sentir à vontade para expressar suas vontades e ideias. É vital criar uma atmosfera de investigação e de abertura, deve-se passar tempo suficiente nessa etapa antes de começar a aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis. As técnicas mais usadas são o brainstorming e a de grupo nominal.

3 – Aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis, essa etapa é onde junta-se as soluções e analisam os dados, afim de chegar em comum acordo a melhor solução.

4 – Implementar a solução, todos devem participar da implementação e sentir que sua opinião foi cuidadosamente analisada. As equipes devem gerenciar a implementação, definindo as tarefas e os responsáveis por realiza-las.

 Participação – Analisar quem participa e com que frequência é fácil de identificar em um processo de grupo. É normal alguns participarem mais que outros, dependendo do assunto, alguns são mais falantes que outros, a diferença de gênero e cultura influencia muito nessa questão, mas é ideal ficar atendo a grandes disparidades podem mostrar que o processo não é eficaz. Os grandes desequilíbrios nas participações precisam ser analisados, pois algumas ideias boas podem não ser percebidas ou nem faladas, trazendo um desconforto e uma falta de interesses de alguns membros. O ideal é ter sempre alguns membros como árbitros, para que possam incentivar a discussão de ideias pouco comentadas e puxar os que não falam muito a expor suas ideias, perguntando o que acham e o que tem para contribuir.

 Influência – Algumas pessoas têm mais influência do que outras, isso pode partir da experiência, do conhecimento e até mesmo do estilo pessoal. Uma pessoa influente, por exemplo, tem menos probabilidade de ser interrompida ou questionada pelos outros, o que pode ser perigoso quando a pessoa influente possui um cargo mais alto, quando isso ocorre é preciso observar as reações dos outros membros. É preciso ficar atento e mostrar que todas as opiniões são importantes, enfatizar que um está dominando o assunto, mas que gostaria de ouvir outros membros para prosseguir, é uma boa alternativa para estimular a participação dos mais quietos.

 Conflito – conflitos construtivos são consequências naturais para uma convivência saudável. Os membros precisam acertar e saber lidar com os conflitos. Saber aproveitar as oportunidades e o talento de cada, saber ter uma discussão saudável e honesta sobre diferentes pontos de vista. Os conflitos podem gerar cansaço emocional, desgaste e até mesmo desmotivação, para que isso não aconteça é preciso esquecer as emoções negativas e pensar em grupo. Esses tipos de conflitos não podem ser ignorados e devem ser minimizados com a intervenção dos líderes.

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