Uma nota sobre o processo de equipe
Por: Rose Luciano • 8/5/2018 • Relatório de pesquisa • 1.651 Palavras (7 Páginas) • 350 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Luciano Kuhfuss de Lima
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas,
Tutor: Prof.ª Celia Lima Paradela.
Rio de Janeiro
2018
Estudo de Caso: Gestão de Equipes
GESTÃO DE EQUIPES
Como liderar em equipe
REFERÊNCIA: HARVARD. Business School. Uma nota sobre o processo de equipe. Outubro de 2011.
Cada vez mais é valorizado o trabalho em grupo, estudos comprovam que determinadas atividades são realizadas com mais agilidade e com resultados mais satisfatórios quando se mescla habilidade com experiência. Mas nem sempre um grupo de pessoas podem ser considerados como uma equipe que objetiva o mesmo resultado, é aí que entra o papel da liderança, da gestão. Porém é comum encontrar líderes que fazem gestão pelo maior consenso dentro do grupo, o que de certa forma afeta negativamente todo grupo. Liderar é diferente de gerenciar e é necessário respeitar as individualidades de cada membro da equipe para que haja uma sinergia e colaboração entre os membros. É importante que o líder exercite processos que ajude à equipe a se tornar altamente eficaz.
Como citado anteriormente um grupo de pessoas trabalhando juntas não necessariamente pode ser considerado uma equipe. Uma equipe de alto desempenho é formada por indivíduos únicos que sabem muito bem qual o seu papel dentro do grupo e qual o contexto geral do grupo. Com o passar do tempo é normal que as pessoas se aproximem, podendo ser benéfico por um lado mais prejudicial por outro, nocivo ao objetivo comum. O Líder tem um papel fundamental em analisar o cenário em que o grupo se encontra para evitar os desvios do objetivo comum, os conflitos negativos e os jogos de interesse.
Não é tão simples enxergar os distúrbios do grupo, na maioria dos casos todos os problemas são oriundos em um não alinhamento com o objetivo a que se pretender alcançar. É necessário ter muita atenção e habilidade para se fazer uma análise profunda e minuciosa da equipe para conseguir ajustar os desvios
A gestão de pessoas é complexa partindo do princípio que conduzir uma equipe a um resultado nem sempre é permitir que todos olhem para o mesmo lugar, mas sim que olhem para todas as possibilidades que conduzem para o mesmo lugar. Lidar com as armadilhas é um dos maiores desafios de uma liderança, as equipes orientadas por soluções são as mais complexas de lidar pois a equipe entra na zona do desespero em querer buscar de qualquer forma uma solução, uma alternativa para determinado problema e acaba focando no problema e não em como ele surgiu, a origem do mesmo. Isso é muito ruim porque na maioria dos casos a primeira solução é a que é escolhida como alternativa, não é feito uma análise com calma dos fatos e das outras possibilidades o que pode fechar as portas para alternativas e possíveis soluções que possam surgir posteriormente.
Num processo decisório é fundamental que a equipe siga quatro passos importantes: Identificar e explorar o problema, gerar soluções possíveis, aperfeiçoar as críticas e soluções possíveis e implementar a solução. Ao evitar a emoção, o impulso, passando por todas as etapas é mais provável que menos problemas ocorram na trajetória de tomada de decisão da equipe.
No grupo é fundamental que haja a participação de todos, é normal encontrar membros mais participativos que outros, mas fomentar, provocar a participação é extremamente importante para garantir que todas as ideias, que todos os pontos de vista sejam analisados por todos. Quando somente um grupo de indivíduos participam a tendência é que ideias novas não surjam e que repetição de resultados (e nunca uma ascensão ao resultado anterior) seja mais comum. A influência deve ser um ponto de atenção, indivíduos mais influentes acabam tendo suas ideias compradas, o que pode acarretar em uma queda na participação dos demais membros. A influência tende a ser perigosa quando ela é por cargo e não por ideia melhores, mais produtivas.
Os conflitos são necessários para que uma equipe atinja a alta performance, pois para debater um assunto é necessário que todos os pontos de vista sejam colocados em discursão, o cuidado é saber identificar os conflitos negativos dentro do contexto. Conflitos negativos tendem a ser carregados de emoção, de egocentrismo, de interesse próprio bem diferente dos conflitos positivos que tem como fundamentação o objetivo a que se pretende atingir. A ausência de conflitos também não é saudável para o desenvolvimento de um projeto, num grupo de pessoas únicas e heterogêneas é quase que impossível não haver um debate sobre determinado assunto, o que é um ponto de atenção. A ausência de debates pode apontar um não comprometimento, um não envolvimento por parte das pessoas pelo assunto. Identificar o pensamento individualista ou o pensamento em grupo é papel da liderança, o líder tem que ser perspicaz em perceber em qual ponto o grupo se encontra e como resolver a questão para que essa postura não seja adotada como regra pela equipe.
O desenvolvimento de equipes é um trabalho contínuo e progressivo, equipes que se conhecem não começam a desenvolver um trabalho da noite para o dia, existem vários tipos de equipes e esse trabalho tem que ser feito desde o início do projeto, desde a contratação dos membros e a formação do grupo, para que a tendência de falhas seja menor. Num primeiro momento o mais importante é começar, ter em mente que tipo de equipe se pretende formar, qual o trabalho que aquela equipe precisa desenvolver. Nesse momento as primeiras reuniões são extremamente importantes para que o grupo se conheça, mas é preciso ser profundo pois a definição de normas, de conceitos e de regras nesta fase irão influenciar todo o grupo até a conclusão do projeto. Deve estar claro o papel de cada um no projeto. Mas não basta apenas determinar normas e regras, deve-se envolver os membros no contexto, fazer com que se sintam donos do negócio, neste ponto a motivação é fundamental, motivar pessoas tende a ser o melhor caminho para ganha-las para o negócio e o líder deve perceber como trabalhar a motivação do grupo.
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