RESENHA AMOR POR CONTRATO
Por: Jéssica Oliveira • 23/9/2018 • Resenha • 697 Palavras (3 Páginas) • 300 Visualizações
1 RESENHA DE MARKETING: FILME AMOR POR CONTRATO
Lançado no Brasil em dezembro de 2010 o filme Amor por contrato, enquadrado no gênero comédia e romance, aborda como se pode incentivar o seu vizinho, o seu cabelereiro, em geral, as pessoas ao seu redor ao consumo.
O filme que inicia com a chegada da família Jones em um bairro aparentemente de classe média alta começa a abordar como a demonstração sutil do uso de determinados produtos pelos membros da família junta que tenham potencial para atingir de alguma forma uma necessidade do ego de terceiros que podem na busca de status ser um agente potencial para aumento do escoamento desse produto para fora das prateleiras.
A família Jones materializa uma forma de marketing intitulada logo no inicio do filme como “Marketing Oculto”. A ideia de utilizar uma falsa família já demonstra de início o público diverso a ser atingido considerando a possibilidade de ação direta com membros da sociedade com a mesma configuração e indivualmente, mulheres que buscam manter a aparência física e social, homens que gostam de impressionar pelos bens que possuem e na classe adolescente/jovem um apelo também a beleza e a diversão.
O filme da entender que os Jones – esposa e mãe Kate e seus filhos Mick e Jenn – com exceção do esposo Steve são acostumados a esse tipo de estratégia de ganho de mercado o que lhes acarreta um grau de frieza com a falsa família que encenam no cumprimento do objetivo de angariar cada vez mais compradores. O Steve (esposo/pai) por sua vez embora tenha em comum com os demais a beleza, a conquista da popularidade dentre seus identificados pares e confiança, por ser mais novo na prática do marketing oculto demonstra uma fragilidade (ou não enquadramento) que a equipe terá que enfrentar a respeito do modo de trabalho que fazem englobando o sentimento sobre si, sobre os outros e principalmente sobre os potenciais agentes influenciados na missão empreendida.
Ao mesmo passo que a equipe – forma mais apropriada de nomenclatura – consegue angariar um aumento de clientes dos produtos que utilizam fora e dentro da sua residência problemas de ordem emocional/ existencial começam a lhes afetar.
De fato, o marketing oculto apresentou resultados bons nos índices de vendas, entretanto a sua forma de ser praticada mostrou como ela isenta-se de princípios éticos que podem levar a conservação da vida e do bom relacionamento pessoal e também interpessoal.
Um momento intenso do filme é quando uma das famílias vizinha dos Jones que mais foi influenciada ao consumo e ao modo de vida vendido vai a falência chegando ao extremo de Lerry, a figura masculina da referida família vizinha, cometer suicídio por tamanho endividamento adquirido.
O desfecho de Lerry divide extremos do filme. A ânsia de Lerry no decorrer do filme não era apenas de ter as coisas que Steve tinha, mas de ser como ou melhor que ele no modo de viver. A verdade é que ele caia cada vez mais na estratégia da empresa Lifeimage que sustenta toda forma de vida da família Jones.
O filme se mostra por fim uma divulgadora e até, talvez, se posicionando contra, da estratégia sutil e arrebatadora do marketing oculto. Na história cinematográfica é relada uma das consequências extrema do que o consumo descontrolado pode ocasionar através da história do Lerry, bem como por traz de uma facilidade dos impulsionadores da compra exagerada tem uma ou mais de uma questão pessoal que inibe um senso mais apurado da dimensão da complexidade do ser humano e de suas necessidades sobre si e sobre os outros.
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