RESENHA CRÍTICA: REFORMA SANITÁRIA
Por: Pri162903 • 30/6/2020 • Resenha • 822 Palavras (4 Páginas) • 545 Visualizações
RESENHA CRÍTICA: REFORMA SANITÁRIA
RECENSÃO:
No contexto de retornar ao status democracia, a nova carta constitucional, promulgada em 1988, transformada em saúde em lei individual e deu origem a para o processo de criação de um público, universal e descentralizado saúde, alterando profundamente organização da saúde pública no país.
Os principais aspectos institucionais, reformas sociais e políticas a reforma sanitária, suas rupturas, continuidades e principais iniciativas são discutidos neste artigo, a literatura produzida por autores neste campo estudos. Sem a pretensão de uma análise exaustiva, discutimos como a historiografia criada por autores que também eram atores neste mesmo processo avalia a principal característica, o processo de emergência e o legado da reforma sanitária brasileira.
COMENTÁRIOS e IDEAÇÕES:
Em outubro de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, a processo de retorno do país ao regime democrático. No contexto da pesquisa de implantação estado de bem-estar social, a nova carta constitucional tornou a saúde direito de cidadania e deu origem ao processo de criação de um sistema público universal e cuidados de saúde descentralizados. A organização da saúde foi assim profundamente transformada.
Problemas antigos, como a duplicidade tradicional envolvendo a separação do sistema entre saúde pública e seguridade social, passou a ser estruturalmente confrontado. Outros, como a possibilidade de financiamento de uma representam dificuldades que parecem intransponíveis. No contexto das comemorações dos 25 anos deste importante evento nacional, este artigo tem por objetivo revisar o processo de construção desse novo sistema de saúde, em termos de principais estadias e mudanças; seus quadros contextuais mais amplos e suas diferentes formas de interpretação.
Em relação às narrativas que conformam o entendimento sobre, selecionamos três questões para nos guiar na discussão. Eles têm (1) a qualificação da reforma de saúde como um movimento político e social; (2) seu emergência e organização; (3) seu legado.
No geral, os anos 70 viram um declínio relativo no prosperidade econômica e social que começou no período do pós-guerra. Este ciclo tem expansão do chamado estado de bem-estar social, que instituiu padrões de solidariedade já alcançado. No Ocidente capitalista, um parente consenso sobre os papéis desempenhados pelo Estado como entidade produtora, desenvolvimento e solidariedade social e fornecedor direto de serviços como segurança social, saúde, educação e assistência social. Um importante marco desse processo foi o lançamento, pelo governo militar, do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (2o PND). No terreno estritamente econômico, ainda informado pelos anos de entusiasmado desenvolvimentismo e pela ideia de um país potência em construção, o plano tinha em vista o aprofundamento da política de substituição de importações, concentrando sua atenção sobre a produção de insumos básicos e de bens de capital, em contraposição à mera substituição de bens de consumo.
É importante ressaltar que o progressivo desenvolvimento de ações no campo da saúde com o objetivo de melhorar o atendimento e diminuir o gasto com recursos tendia a demandar quadros técnico-científicos nem sempre imediatamente disponíveis nas agências estatais. Essa escassez de competências, propiciaria oportunidade de acesso aos postos da burocracia técnica estatal para um contingente de profissionais médicos de posições inovadoras, muitos dos quais de cunho progressista, que vinham gradativamente constituindo um movimento. Essas iniciativas foram concomitantes ao agravamento dos problemas financeiros da previdência.
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