RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UM DIFERENCIAL COMPETITIVO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

CARIN REJANE COMIN HOMA

JUSSARA TAÍNE RICARDO TRAVISAN

TATIANE LUZIA SCHAEFER

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UM DIFERENCIAL COMPETITIVO

ENVIRONMENTAL RESPONSIBILITY: COMPETITIVE DIFFERENTIAL

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Toledo

2014

Resumo: A Responsabilidade Socioambiental nas organizações tem sido nos últimos tempos tema de profundos questionamentos, pois são campos a ser explorado e em sua totalidade, com isso vários estudos são levantados em prol de uma sociedade economicamente rentável e sustentável. As ações sociais e ambientais são um campo competitivo e desafiador para os Gestores. Este artigo teve como objetivo discorrer acerca da etimologia desse conhecimento dando uma visão panorâmica do assunto dentro do cenário contingencial, abordando esse sistema e suas contribuições. Para alcançar o objetivo as fontes utilizadas foram fundamentalmente as pesquisas bibliográficas, o que tornou a elaboração desse trabalho diversificado, qualitativo e descritivo. A elaboração deste permitiu-nos perceber que no campo organizacional os autores demonstraram a importância da Responsabilidade Socioambiental dentro do sistema corporativo, e, ainda, que seus efeitos são rentáveis às organizações. Assim, através das pesquisas, foi possível detectar que o clima motivacional é um dos itens que agrega valor às atividades e em gestão os fatores motivacionais alocam uma importante ênfase neste cenário. Outro ponto observado foi que a ética nas corporações se faz na prática para que os Gestores pratiquem a Responsabilidade Socioambiental com mais eficácia, justificando desse modo a importância que o assunto em relevo merece.

 Palavras-Chave: Gestão de Pessoas. Ações Socioambientais. Responsabilidade Socioambiental. Ética.

Abstract: Environmental Responsibility in organizations has been recently the subject of profound questions, as fields are being explored and in its entirety, with several studies that are raised towards a profitable and sustainable society. Social and environmental actions are a competitive and challenging field for Managers. This article aims to discuss about the etymology of this knowledge by giving an overview of the subject within the contingency scenario, approaching this system and their contributions. To achieve the goal the sources used were essentially bibliographical research, which made the production of this diverse, qualitative and descriptive work. The preparation of this has enabled us to realize that the organizational field the authors have demonstrated the importance of Corporate Social Responsibility within the system, and also that its effects are profitable organizations. Thus, through the research, it was possible to detect that the motivational climate is one of the items that add value to the activities and managing the motivational factors allocate a major emphasis in this scenario. Another noticeable point was that ethics in corporations is done in practice for Environmental Responsibility Managers to practice more efficiently, thereby justifying the importance of the issue raised merits.

Keywords: People Management. Socio-environmental actions. Social and Environmental Responsibility. Ethics

INTRODUÇÃO

As organizações nos últimos tempos têm se preocupado intensamente com o campo social e ambiental, fortalecendo cada vez mais a relação entre sociedade, meio ambiente e empresa. O que podemos notar é que muitos autores que têm conhecimento desse universo são divergentes em vários pontos, não só na ação empregada mais na Responsabilidade Socioambiental. Daí surge o problema dessa temática: qual tipo de mecanismo utilizar em uma ou outra instituição? Infere-se que tais questões são abordadas de forma bastante congruente.

Em uma Abordagem Contingencial o social e o meio ambiente tem sua relevância com base nos principais objetivos da empresa para poder alcançar bons resultados no mercado, para tanto sua adequação se faz necessária. Esta temática foi verificada com aprofundada pesquisa bibliográfica e fundamentação teórica e na investigação e apresentação do conteúdo, através de método investigativo pode-se auferir a possibilidade de direcionar os investimentos para agregar valor à organização.

Por conseguinte, esse estudo bibliográfico se justificou por visar demonstrar aos gestores as seguintes variáveis: não é difícil relacionar a Gestão à Responsabilidade Socioambiental; os ganhos são rentáveis á Sociedade e isso se faz de forma Ética a ser conduzida. Outro aspecto constatado foi que as organizações são em sua totalidade ampla e dispersas e regem de forma variável, suas responsabilidades sociais e ambientais geralmente fica na forma de ações a ser cumprida na forma da Lei, e isso pode ser questionado.

Nessa ótica, buscou-se neste material de estudo perceber a importância da Responsabilidade socioambiental dentro dasorganizações e, ainda, como esse fator é responsável pela qualidade de vida no ambiente interno e externo.

ORIGEM DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

O Termo “Responsabilidade Social” apareceu escrito pela primeira vez em um manifesto subscrito por 120 industriais ingleses. Tal documento definia que a “responsabilidade social dos que dirige a indústria é manter um equilíbrio justo entre os vários interesses dos públicos, dos consumidores, dos funcionários, dos acionistas. Além disso, a maior contribuição possível ao bem-estar da nação como um todo” (Robson Apud Dias & Duarte, 1986, p.41). Contudo, as primeiras manifestações dessa idéia surgiram no inicio do século XX, com os americanos Charlies Eliot (1906), Hakley (1907) e Jonh Clark (1916), e em 1923 com o inglês Oliver Sheldon. Apesar de defenderem a inclusão da questão social entre as preocupações das empresas, além do lucro dos acionistas, seus questionamentos não tiveram aceitação e foram postos de lado. O marco inicial para estudo e debate do assunto “responsabilidade social” foi o lançamento do livro de Howard Bowen Responsabilities of the Businessman, nos Estados Unidos, em 1953.

O CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Corrêa et al (2004) cita que o despertar da responsabilidade social das empresas não tem um histórico cronologicamente definido. Há na verdade, uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e, também, por aqueles que foram conseqüência da inovação tecnológica.

Para Torres (2003), a realização de ações de caráter social não é uma prática tão recente no meio empresarial. Porém, somente no final dos anos 60 e início da década de 70, tanto nos Estados Unidos da América (EUA), quanto em parte da Europa, que uma atuação voltada para o social ganhou destaque, basicamente como respostas às novas reivindicações de alguns setores da sociedade que levaram para o universo das empresas diversas demandas por transformação na atuação corporativa tradicional voltada estritamente para o econômico.