Resenha A Arte da Guerra
Por: joaobittarello • 19/10/2020 • Resenha • 715 Palavras (3 Páginas) • 118 Visualizações
A Arte de Guerra – João Pedro S Bittarello - 15101374
A arte da guerra é o primeiro registro militar que se tem manuscrito, foi escrito por volta do século IV e desde então é considerado um marco da estratégia e usado nas mais diversas formas até o dia de hoje, seja em palestras motivacionais, estudos teóricos e até mesmo inspiração para teorias e técnicas criadas atualmente, vale ressaltar também que o livro nada mais é do que um grande arsenal de táticas militares divididas em pequenas frases. O livro é composto por 13 capítulos, sendo cada um desse divido em pequenas frases que juntas formam o raciocínio completo da obra.
O livro se inicia com uma breve declaração do quão importante a guerra é para o Estado, sendo inerente do processo político em si, nota-se que, na época em que é noticiado o livro, as guerras entre nações e povos estavam em seu estopim, sendo muito mais comuns e menos politizadas do que hoje, onde reina principalmente a diplomacia ao invés do confronto público. É o que Sun Tzu declara, o que vai completamente em favor das lógicas de combate que possuímos atualmente, sendo a diplomacia a didática da guerra que mais prevalece no mundo atual, claro, sem esquecer das ocupações militares que permeiam o mundo globalizado. Nisto que notamos nesse primeiro capítulo, onde o autor prefere consideravelmente a enganação do adversário do que o combate físico, ainda que o seu poderio seja mais forte que o outro. Podemos perceber pela seguinte cotação: “Se teus inimigos forem mais poderosos e mais fortes, não os ataques. Evita cuidadosamente o que pode redundar num conflito generalizado. Dissimula sempre, com extremo cuidado, o estado de tuas forças.”. Significa, sempre a arte da persuasão é o mecanismo que mais influencia uma batalha, e não a vitória no combate. Muitas vezes, vencer a batalha não significa vencer a guerra, como diz o ditado popular.
Na primeira metade do livro, Sun Tzu explica minuciosamente situações de guerra. Como dito, ele explica que diversas e longas batalhas nem sempre são vantajosas para o estado, onde esse pode carecer de insumos e de guerreiros, prejudicando assim sua nação e se tornando vulnerável à outras invasões. A estratégia organizacional vai de encontro com esses ideais, pensando na essência do problema, não podemos nos ater a diversas batalhas impossíveis de ganhar no chão de fábrica, não podemos maximizar ao máximo nossa produção sem pensar no estoque que geraremos e no custo deste. Não podemos minimizar o custo sem pensar no nosso percentual econômico no produto final.
Sun Tzu também descreve durante o livro que a eliminação do seu oponente por meios de batalha é sempre a ultima opção, sempre que possível é preferível dominar o inimigo, o tornando um subordinado do que um rival destruído. Podemos perceber isso também no fato de que muitas empresas hoje preferem a fusão de seus interesses, dominando assim mercados e nichos sem comprometer lucro, mas claro, alguma dessas empresas sempre irão sair no “lucro” em relação as outras partes envolvidas.
Durante todo o livro e pelos capítulos 3, 4 e 5, o autor descreve a importância do planejamento para a guerra ser bem sucedida, visando sempre a certeza em assumir batalhas, com a alta probabilidade de sucesso sendo de suma importância para assim entrar nos projetos. Também, descreve a organização dos fatores relacionados à guerra, mostrando que desde aquela época e até hoje, precisamos do controle dos envolvidos no processo e no projeto, para que o mesmo seja bem sucedido.
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